quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Glutamina



A Glutamina é o aminoácido mais abundante no tecido muscular e é literalmente dilacerado nos músculos durante períodos de estresse, como exercícios intensos e treinamento com peso. A glutamina é considerada “incondicionalmente essencial” pois esse esgotamento pode causar perda muscular e diminuição da função imunológica.

Atletas que participam de esportes que necessitam de força, velocidade e resistência — como, por exemplo, o futebol, o ciclismo e a corrida — usam glutamina para auxiliar no aumento e na manutenção da massa muscular, especialmente durante o treinamento intenso.

Atletas que necessitam de muita resistência, como maratonistas, também se beneficiam do consumo de glutamina devido ao seu potencial para ajudar a reduzir a quebra do tecido muscular e o sistema imunológico durante períodos de traumas físicos ou estresse. A glutamina é muito benéfica em qualquer momento que o corpo é obrigado a lidar com aumento do estresse.

Praticantes de atividades físicas identificam, basicamente, 3 benefícios principais no consumo da glutamina:

· Redução da quebra de tecido muscular e estímulo do crescimento dos músculos;

· Estímulo ao aumento de volume da célula, o que favorece o crescimento muscular;

· Auxílio na entrada dos aminoácidos nas células musculares para melhorar a recuperação após os exercícios.

Pesquisas indicam que depois de exercícios intensos os níveis de glutamina no corpo são reduzidos em até 50%. A glutamina ajuda os atletas a reduzir a deterioração dos músculos que ocorre quando outros tecidos que necessitam de glutamina não a encontram disponível, tendo assim que roubar os estoques deste aminoácido das células musculares.

A glutamina pode também aumentar os níveis do hormônio de crescimento no corpo, o que gera maior crescimento muscular. [10,11]

Como o corpo depende de glutamina como combustível celular para o sistema imunológico, estudos científicos demonstraram que o consumo de glutamina pode minimizar a quebra do tecido muscular e melhorar o metabolismo da proteína. Na Europa, é comum em hospitais o fornecimento de glutamina para pacientes que sofreram algum estresse ou trauma físico (por exemplo, acidentes), devido à ótima capacidade de reposição deste aminoácido. Exercícios intensos causam um grande aumento de radicais livres com uma simultânea queda dos antioxidantes que os combatem no corpo. A glutamina ajuda na recuperação física.

Baixos níveis de glutamina também são comuns em atletas em estado de overtraining. Altos níveis de glutamina, por outro lado, têm demonstrado aumentar o fluxo de aminoácidos para dentro das células musculares, melhorando assim a sua recuperação.

A glutamina está envolvida em mais processos metabólicos do que qualquer outro aminoácido. Ela pode ser convertida em açúcar no sangue e usada como fonte de energia. Também é usada pelas células brancas do sangue e é importante para funções imunológicas por ser um componente da glutationa. [1-10]

A glutamina é naturalmente produzida nos nossos músculos e pode ser também encontrada em muitos alimentos ricos em proteína como carnes, peixes e derivados do leite. Mesmo que o Whey Protein seja uma excelente fonte de glutamina, muitos dos suplementos de qualidade de Whey Protein são fortificados com glutamina, assim como muitos Substitutos de Refeição de qualidade.

A glutamina deve ser consumida regularmente ao longo do dia, contudo, os momentos mais importantes são depois da atividade física e antes de dormir. Acredita-se, também, que seja melhor consumir glutamina sem a adição de outro aminoácido, pois há indícios de que há uma competição pela sua utilização no organismo.

Outra boa idéia, logo após a atividade física, é tomar glutamina juntamente com carboidratos simples (ex: frutas e mel) para aumentar os níveis de insulina e dessa forma acelerar a entrada da glutamina nas células musculares. Isso contribui para uma recuperação mais rápida.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

10 dicas eficientes de construção muscular

 
Construir músculos e aumentar o percentual de massa magra é um desafio para muitas pessoas. A única forma de manter a massa muscular em um processo de emagrecimento é alimentar os músculos apropriadamente e, simultaneamente, queimar a gordura com exercícios aeróbicos.

A grande questão é que em um programa de emagrecimento, a maior parte das pessoas reduz a ingestão calórica a níveis tão baixos que o organismo busca energia nos músculos. A perda de peso ocorre, assim como o percentual de massa magra. Para evitar que isto aconteça, é importante saber estimular a construção muscular para ter um corpo forte e definido.

Conheça 10 dicas para o ganho de massa muscular:

1. Evitar dietas restritivas:

Um dos erros mais comuns em dieta para o ganho de massa muscular é consumir quantidades adequadas de proteínas, mas não ingerir calorias suficientes para suprir o corpo de energia. É verdade que seu corpo necessita de proteínas para crescer, mas se esta medida for acompanhada de uma dieta muito restritiva em calorias, de nada vai adiantar.

2. Consumir carboidratos:

Os carboidratos são a principal fonte de energia para o corpo. Se o corpo não tem reserva em carboidratos, ele terá que obter nas proteínas a energia de que necessita para treinar. Além disso, os carboidratos têm um papel importante na liberação de insulina, que é um hormônio anabólico, atuando inclusive na construção das proteínas. Porém, é importante lembrar que os carboidratos devem ser ingeridos nas quantidades adequadas, pois em excesso eles provocam acúmulo de gordura.

3. Consumir proteínas:

Proteínas são o principal nutriente responsáveis pela construção muscular. O ideal para praticantes de atividades físicas é consumir de 0,8 g a 1,5 g de proteínas para cada quilo corporal. Por exemplo, uma pessoa que pesa 70 kg, deve consumir de 56-105g de proteína/dia. O ideal é dividir esta quantidade em pequenas porções ao longo do dia para melhor absorção e assimilação. Boas fontes de proteínas são carnes magras, frango, peixe, whey protein e clara de ovo.

4. Fracionar as refeições:

O ideal é fazer 6 refeições por dia. Embora exija bastante disciplina, comer porções menores e mais vezes ao dia compensa no final. Uma razão é a liberação frequente de insulina. Quando você come, o nível de glicose no sangue aumenta e a resposta do organismo para isso é a liberação deste hormônio, um potente anabólico.

5. Ingerir "gorduras do bem":

Há uma importante ligação entre a gordura e os níveis de testosterona, um dos principais hormônios ligado ao ganho de massa muscular e à diminuição da gordura corporal. Boas fontes de gorduras benéficas são: salmão, que é rico em ômega 3, azeite, óleo de linhaça e CL.

6. Fazer uma boa refeição pré-treino:

Na refeição pré-treino é importante ingerir carboidratos de digestão lenta - arroz, macarrão e grãos integrais, feijões, batata-doce. Como a conversão destes carboidratos em glicose demora mais tempo, o nível de açúcar no seu sangue se manterá constante durante todo o treino e você terá energia para treinar por mais tempo e mais intensidade. Incrementando esta refeição com uma fonte magra de proteína, seus ganhos são maximizados.

7. Fazer uma refeição pós-treino de qualidade:

A refeição pós-treino deve ser rica em carboidratos de fácil digestão - abacaxi, banana, manga, melancia, papaia, pão branco, mel, aveia, geléias, dextrose - e em proteínas completas, como peito de frango e whey protein. Durante o treino o corpo entra em estado de catabolismo (quebra). As fibras musculares são destruídas para que elas sejam construídas maiores e mais fortes. Com uma alimentação inapropriada, o organismo não poderá fazer esta reconstrução com eficiência.

8. Beba bastante água:

Mais de 70% do corpo é composto por água. Se a pessoa estiver desidratada, os músculos não crescem. Após treinos longos e intensos, é necessário repor não só água, mas também os sais minerais e os carboidratos perdidos. Para isso, os sports drinks são excelentes opções.

9. Usar suplementos:

Suplementos funcionam, contanto que você treine. Para quem está começando a treinar agora é recomendado ingerir proteínas, glutamina, carboidratos e multivitamínicos. Outra boa indicação são os packs. Eles contêm combinações específicas de macro e micronutrientes.

10. Descansar bem:

Descanso é essencial para a construção muscular. A pessoa que não descansa não obtém construção muscular satisfatória. Esse descanso engloba as 48h entre uma série e outra, as pausas entre os grupos de repetições (de 60 a 90 segundos) e as horas de sono.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Como eliminar gordura e manter seus músculos?



                        



O maior desejo de todas as pessoas que praticam exercícios é eliminar gordura e aumentar massa muscular magra, pois só assim para o corpo ficar forte, definido e com músculos aparentes.
Porém, esse é o objetivo mais difícil de alcançar, afinal, exige muita disciplina, treinos intensos, descanso e alimentação regrada. Todos esses fatores necessitam de uma orientação profissional, afinal, pessoas que tentam fazer treinos e dietas por si só, raramente alcançam bons resultados, entrando em métodos malucos, incorretos ou da moda, porém, desanimam ao perceber que o resultado demora para vir, não vem ou pior: vem ao contrário!
Então, trago aqui para os leitores as dicas mais eficazes de como ter bons e rápidos resultados na hora de emagrecer, porém não perder a massa muscular conquistada e, até melhor: aumenta-la. Tome nota:
1- Vá com calma nos aeróbios
Um dos fatores que pode causar uma perda de massa magra, quando não bem planejado, é o excesso de exercícios aeróbios. Normalmente, quem quer secar, acaba extrapolando os treinos na esteira, bike ou piscina, então, tome cuidado. Você pode manter sua rotina de treino aeróbio de acordo com a prescrição do educador físico, porém, limite-se àquilo, pois gasto calórico excessivo, facilita a perda de músculos
2- Capriche nos treinos de musculação (ou com pesos)
Os treinos de contra-resistência (com cargas) são os mais eficientes para quem deseja aumentar os músculos, então, seja frequente neles. Não tenha preguiça, vá de 3-4x/semana no mínimo e sempre aumente suas cargas. Se você mantém a mesma carga por meses, seus músculos ficarão iguais por meses, então, se quer mais músculos, coloque mais carga (claro, sempre aumentando aos poucos para não ganhar lesões)
3- Coma logo após os treinos
O hábito de treinar e não comer nada em até 1 hora é um perigo para quem deseja melhores resultados. Após o treino o organismo está debilitado e necessita de uma reposição rápida de vários nutrientes, então, se você o deixa sem alimentos, ele poderá buscar reservas do corpo (o alvo pode ser a proteína dos seus músculos). Então, logo após treinar, realize uma suplementação adequada ou uma refeição completa
4- Aumente o consumo de proteínas magras
As proteínas são nutrientes essenciais para o ganho e manutenção da massa magra, então, capriche no consumo delas, desde que sejam na versão magra. Exemplos: peito de frango, peito de peru, atum, queijo branco, leite ou iogurte desnatado, whey protein, caseína, peixes, ovos, etc.
5- Consuma carboidratos de baixo índice glicêmico
Por demorarem mais para virar glicose sanguínea, carboidratos de baixo índice glicêmico são excelentes para repor sua energia, glicogênio e não causar picos de insulina no sangue (evitando assim acúmulo de gordura). Então consuma mais cereais integrais e frutas com casca
6- Não fique muito tempo sem comer
Passar mais do que 3 ou 4 horas sem comer, pode aumentar o acúmulo de gorduras no corpo e também deixar seu metabolismo mais lento, então, corte esse hábito fazendo de 5-6 refeições ao longo do dia. Nunca saia sem tomar um bom café da manhã e nunca durma sem ter feito uma refeição leve rica em proteínas e gorduras boas.
7- Utilize suplementos anticatabólicos
Por último, lance mão de suplementos que ajudam na hora de “segurar” seus músculos. São eles: BCAA, leucina, glutamina, HMB, hipercalóricos e whey protein. Utilize-os somente após orientação de um nutricionista esportivo.



20/2/2013- Por Giovana Guido

Ovo: amigo ou inimigo?

          



Durante décadas o ovo foi considerado vilão devido à quantidade de colesterol existente na gema. No entanto, os estudos recentes mostram que isso já foi desmentido e este alimento pode ser consumido diariamente sem afetar a saúde, além disso, ele possui diversas qualidades nutricionais. A ingestão de claras de ovo ou do suplemento albumina, sempre foi muito popular, principalmente pelos atletas de musculação, porém, a gema pode estar inclusa na dieta também!
Ovos possuem nutrientes como: ácidos graxos essenciais, carotenóides antioxidantes (luteína e zeaxantina), proteína de alta qualidade e colina. Então, o ovo deve ser incluído na dieta, pois além de ser nutritivo e saudável, tem baixo custo.
Analisando sua composição gordurosa, conclui-se que a gema tem 3,8g de gordura monoinsaturada (gordura boa), 1,36g de gordura poli-insaturada (gordura boa) e 3g de gordura saturada (gordura ruim). Apesar de ter um pouco de gordura ruim, essa quantidade não é muito significativa e além de tudo, a colina, presente na gema atua na redução da absorção do colesterol.
Dessa forma, fica claro que as pessoas podem incluir ovos em suas dietas (clara + gema) tendo benefícios em seu consumo diário. Algumas dicas:
- O consumo de ovos no café da manhã provoca maior saciedade reduzindo o consumo de alimentos calóricos nas outras refeições do dia. Os ovos também entram como opção mais saudável do que embutidos, queijos amarelos e margarina/manteiga
- Consumir ovos com alimentos integrais e vegetais como: frutas, legumes e verduras, favorecem a perda de peso, além de proporcionar uma dieta equilibrada
- O consumo diário de ovos também ajuda a fornecer proteínas de alta qualidade para praticantes de atividades físicas que desejam o ganho de massa muscular (um ovo tem cerca de 7g de proteína)
- A substância colina presente na gema, é muito importante para manter a saúde das funções cerebrais. Ela é componente chave para a formação de “transmissões” de mensagens e sinais do cérebro para nervos e músculos
- A ingestão frequente de ovos também mantém a saúde de visão: os antioxidantes luteína e zeaxantina ajudam na prevenção da degeneração macular, que é a causa principal de envelhecimento dos olhos e outros problemas de visão com o passar dos anos
- Os ovos podem ser consumidos cozidos, na forma de omelete, ovo mexido, patês, etc. Evite frituras e preparações gordurosas e com muito açúcar que os inclua
- Uma excelente opção para quem quer evitar carboidratos antes de dormir é comer ovos cozidos com uma fatia de queijo ou um copo de iogurte ou fatias de peito de peru
- Para vegetarianos: inclua ovos em sua dieta diariamente no lugar das carnes, eles são os substitutos perfeitos das proteínas alimentares.

Após esse artigo, tenho certeza que suas dúvidas em relação a este alimento acabaram! Consuma ovos diariamente: tenha saúde e qualidade de vida!

domingo, 17 de fevereiro de 2013

Pedômetro


 

Pedômetro: já ouviu falar? Saiba qual é a utilidade desse equipamento

O aparelho serve para contabilizar os passos dos corredores durante os
treinos ou provas. Apesar de não ser 100% preciso, ajuda na performance

Por Rio de Janeiro
 
euatleta - header equipamento  (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
Muitos já ouviram falar no pedômetro, mas sequer fazem ideia da utilidade dele. O aparelho não possui grandes recursos, porém é de grande ajuda para quem se preocupa com performance. O pedômetro conta os passos que o corredor realiza no treino ou na prova, e alguns até controlam a velocidade, o ritmo da pessoa e a queima de calorias. Só tome cuidado para não confundir com o sensor de passada. Se você der um passo de meio metro, o sensor vai contar essa distância, já o pedômetro não dá a precisão, pode dar uma passada de um metro ou de 20cm que ele não vai medir, apenar contabilizar. O pedômetro pode ser encontrado em lojas de produtos esportivos. Os preços variam de R$ 39,90 a R$ 299,00.
Pedômetro Mormaii Body Fat conta de passos, distância percorrida e queima de calorias (Foto: Globoesporte.com)Pedômetro conta passos, distância percorrida e queima de calorias (Foto: Globoesporte.com)euatleta - header como usar (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
O aparelho é para ser acoplado ao tênis e funciona a cada movimentação da pessoa. Tem um sensor que, toda vez que o indivíduo balança, conta como um passo. O problema é que ele não mede a distância precisa. Quando você entra numa subida, obviamente a passada é menor, mas o pedômetro conta como se fosse da mesma largura de uma reta. Para uma corrida inclinada, que muda a direção e o declínio, ele vai fazer uma certa diferença. Não será tão preciso quanto um sensor de passada que mede os centímetros do passo.
Pedômetro Adidas miCoach Speed Cell - 01 (Foto: Divulgação / Adidas)Pedômetro é acoplado ao tênis e conta a passada a cada movimento (Foto: Divulgação / Adidas)euatleta - header dica de exercício (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
"Digamos que quem visa a performance é fundamental. Para quem quer controlar o seu tempo e levar o treino mais a serio, é importante. O que eu recomendo mesmo é o sensor de passada porque o pedômetro conta a passada larga ou curta como um passo, enquanto o sensor mede esse passo". Christiano Marques é especialista em treinamento desportivo e preparador físico da Markes Personal.euatleta - header opinião  (Foto: Editoria de Arte / GLOBOESPORTE.COM)
" Eu já usei o pedômetro, mas para correr não indico. Seria uma opção boa apenas para controlar os passos na caminhada. Prefiro os GPS de smartphone, assim você baixa um aplicativo que é perfeito para controlar sua velocidade, tempo, batimento cardíaco e o mapa do seu percurso". Acácio de Marco (Rio de Janeiro, RJ)
"Já usei um que funcionava direitinho, mas tinha que calibrar constantemente. Ele dá diferença em relação ao GPS, mas saber qual dos dois exatamente é o que marca a distância correta é que é a questão. Como já usei os dois, confio mais no GPS". João Paulo Zortea (Salvador, BA)

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Síndrome de Overtraining

 

A prática regular de exercícios físicos acarreta modificações fisiológicas benéficas ao organismo. Essas mudanças dependem do tipo de exercício e entre elas estão o aumento da força muscular, melhora no sistema cardiorrespiratório, diminuição da freqüência cardíaca de repouso, melhora na circulação, entre outras. Quando essa pratica não é bem orientada, havendo esse excesso de treinamento e um período de recuperação inadequado o atleta é acometido de síndrome de overtraining.
Overtraining é o termo usado para designar um excesso de treinamento. Ocorre quando a pessoa treinade forma inadequada, não respeitando os intervalos ou tempo de recuperação. (Souza, 2007)
Segundo Teixeira e Guedes Jr (2010), o overtraining não está relacionado somente com o excesso de treinamento, mas com sua associação a períodos de descanso insuficientes ou inadequados, com a alimentação exercendo influencia na total recuperação, bem como no rendimento, sendo fundamental no processo.
Os indivíduos com OVT podem apresentar alterações fisiológicas, psicológicas, imunológicas, hormonais e bioquímicas, tais como:

Sintomas do Overtraining:

>> Perda de apetite;
>> Perda de peso;
>> Cansaço;
>> Irritabilidade;
>> Ansiedade;
>> Depressão;
>> Agressividade;
>> Pequenas lesões;
>> Resfriados constantes;
>> Dores de cabeça;
>> Perda no rendimento;
>> Impedimento do crescimento muscular;
>> Dores musculares;
>> Perda do estímulo competitivo e da determinação;
>> Mudanças do padrão do sono, incluindo dificuldades para dormir, sono intermitente, pesadelos, sono não restaurador e insônia;
>> Irritabilidade e nervosismo;
>> Aumento dos níveis do hormônio cortisol, redução da testosterona, entre outras disfunções hormonais;
Está síndrome é observada mais em atletas, porém hoje em dia, a busca por resultados rápidos e objetivos estéticos, às vezes impossíveis, faz com que esportistas ou praticantes de academia exagerem nos exercícios, tornando-se vítimas da síndrome. (Portal da Saúde, 2009) Muitas pessoas passam várias horas por dia e vários dias da semana realizando exercícios de alta intensidade. Outras, ainda, associam este padrão de atividade física com dietas hipocalóricas e suplementos alimentares. É possível que tais pessoas estejam realizando exercícios em excesso, ultrapassando os próprios limites e prejudicando a saúde. (Ackel, 2003)
Este exagero poderia ser evitado com um bom planejamento em relação a volume, intensidade e pausas de recuperação dos treinos (Souza, 2007). A atenção deve estar voltada sempre para a prevenção, pois, uma vez instalada essa condição, sua completa recuperação pode demandar semanas ou até meses (Teixeira e Guedes, 2009), o tratamento é feito por meio da interrupção do treinamento.