Acessório comprime os músculos da panturrilha e promove a
maior regeneração da área afetada durante a prática do exercício físico
Por Bebel Clark
Rio de Janeiro
As meias de compressão foram criadas para ajudar a reduzir a sensação de
cansaço e peso nas pernas após provas e treinos longos, diminuindo o
risco de lesões. As meias têm a função de barreira elástica para os
músculos da panturrilha, comprimindo a musculatura e melhorando o
retorno venoso, que aumenta o fluxo sanguíneo na região. Por conta
disso, há uma maior oxigenação e remoção de lactato, responsável pela
regeneração mais rápida da área afetada. As meias de compressão podem
ser encontradas em lojas de produtos esportivos, com preços que variam
de R$39 a R$190.
Meias de compressão aceleram a recuperação após o exercício (Foto: Reprodução)
A eficácia cientificamente comprovada do uso das meias de compressão é
dada após os treinos e as provas, para reduzir o inchaço e promover a
rapidez na recuperação muscular em 38%, segundo o fisioterapeuta David
Homsi, especialista do EU ATLETA. Existem atletas que utilizam as meias
antes e durante as competições, mas não há comprovação de que este uso
realmente funcione.
Uso de meias de compressão se tornou comum entre os corredores
Meias de compressão ajudam a diminuir a
sensação de cansaço e de peso nas panturrilhas, favorecendo o
desempenho e diminuindo o risco de lesões, principalmente daqueles que
percorrem grandes distâncias.
As meias de compressão favorecem o desempenho do atleta (Foto: Divulgação)
No caso das Meias X2U, isso ocorre graças a
um ajuste graduado através de uma malha circular e um poderoso sistema
de fios antimicrobianos para melhorar a circulação do sangue, o que
possibilita o aumento do fluxo de oxigênio com uma remoção mais rápida
de lactato e diminui o desconforto e fadiga.
No modelo de corrida (Race
Sock) há canais de ar que permitem uma melhor ventilação da área e
impede a retenção de umidade, além de oferecer uma proteção e maior
conforto para os dedos. Já o modelo Recuperação permite uma
estabilização dos músculos e ligamentos, acelerando o processo de
descanso.
Confeccionados em série e de forma padronizada, os modelos três quartos
podem ser encontrados no mercado nos tamanhos P, M, G e GG, disponíveis
nos comprimentos curto, normal e longo. Embora varie de produto para
produto, seguidas todas as recomendações de uso e conservação, as meias
têm sua compressão garantida de quatro a seis meses, e devem apresentar,
no mínimo, 18% de elastano. Acima de 22%, pode dificultar a circulação
sanguínea e prejudicar o praticante.
"Um estudo feito pela
Celafiscs (Centro de estudo da medicina do esporte, em São Paulo) com
triatletas comprova que as meias de compressão só funcionam após o
esforço físico. Elas retardam a Dor Muscular Tardia (DMT), e são
excelentes, pois a compressão deixa a fibra muscular mais unida,
favorecendo a oxigenação e tornando a recuperação mais rápida". David Homsi é especialista em Fisioterapia Esportiva e Músculo-Esquelética, e colunista do EU ATLETA.
"Eu me sinto melhor principalmente depois do exercício. Diminui
muito aquelas dores na panturrilha que tanto incomodam após os treinos
longos. A desvantagem que eu vejo é para quem, como eu, pratica triatlo.
A perda de tempo na transição para pôr a meia é grande demais, ainda
mais com pés molhados, e obviamente é inviável já nadar com a meia. É
por isso que entre triatletas, pelo menos para as provas curtas, onde a
transição importa mais, são mais comuns as polainas de compressão" Fábio Schubert Gelbcke (Rio de Janeiro, RJ)
"Sem
dúvidas, a meia de compressão faz diferença em treinos e provas mais
longos (ultrapassando os 10 km). Noto que ela me faz pisar melhor, além
de amortecer o impacto, principalmente em treinos longos onde você
repete várias vezes o mesmo movimento". Thaíla Correia (São Paulo, SP)
"Para mim, a diferenca na performance e principalmente na
recuperação é absurda! Dizem que a melhora realmente comprovada é apenas
pós-prova, mas eu me sinto muito bem também competindo com elas. Às
vezes, eu chegava tarde em casa e mal conseguia treinar, e a meia de
compressão ajudou muito. E o meu conselho é: nem sempre a mais cara é a
melhor". Lucas Porfírio (Rio de Janeiro, RJ)
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