domingo, 28 de agosto de 2011

Desjejum

Refeição mais importante do dia, o café da manhã não pode ser suprimido da alimentação diária

Não é lenda afirmar que o desjejum é a refeição mais importante do dia. Base da pirâmide alimentar diária, o café da manhã figura como momento principal da alimentação por ser a primeira refeição que o corpo irá fazer após o longo período do sono, onde há uma natural diminuição das reservas de energia.

Durante o repouso, embora o organismo continue trabalhando em um ritmo menor, certas funções básicas como o ato de respirar, o funcionamento cardíaco, manutenção da temperatura corporal e a circulação do sangue são mantidas pelo corpo através de nossas reservas de nutrientes. Por isso não é aconselhável pular essa refeição, que pode ocasionar sensação de fraqueza, devido a baixa de reserva de glicose. Quando pulamos uma refeição, tendemos a descontar a fome na próxima, atitude que com o tempo pode ser um facilitador para a obesidade.

Já que o desjejum é a refeição mais importante, é preciso dar muita atenção ao cardápio que iremos ingerir nessa refeição. O café da manhã deve conter proteínas, como queijos, leite e/ou iogurtes; carboidratos, como pães, biscoitos, cereais, mel; além das vitaminas, minerais e fibras presente nas frutas e nos sucos.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Suplementação de selênio reduz peroxidação lipídica em sobrepesos


Data:            11/08/2011
Autor(a):       Rita de Cássia Borges de Castro
Fotógrafo:    Camila G. Marques



Pesquisadores do Reino Unido publicaram na revista científica Obesity um estudo que comprovou o benefício potencial da suplementação de selênio na redução do estresse oxidativo pós-exercício em indivíduos sobrepesos.
Trata-se de um estudo controlado por placebo, duplo-cego e cruzado, em que cada participante recebeu 200 mg de selenito de sódio (Se), e placebo (que não continha glicose), cada um durante três semanas. Dez indivíduos foram submetidos ao tratamento, na seguinte ordem: primeiramente com o uso de Se e posteriormente com placebo e os outros 10 indivíduos na ordem inversa: placebo e depois Se.
 

Assim, o grupo de estudo consistiu de 20 indivíduos, que foram divididos de acordo com o índice de massa corporal (IMC), sendo 10 indivíduos com IMC eutrófico (média de 22,8 ± 0,41 kg/m2) e outros 10 indivíduos com sobrepeso (IMC: 28,0 ± 0,81 kg/m2).
Foram medidos os níveis sanguíneos de hidroperóxido lipídico (HL) para avaliar o grau de peroxidação lipídica, além do superóxido dismutase (SOD) e glutationa eritrocitária (GSH) para medirem a capacidade antioxidante total em repouso e após exercício de alta intensidade durante 30 minutos.
No grupo placebo, os indivíduos com sobrepeso tinham maiores níveis de peroxidação lipídica em repouso e após o exercício de alta intensidade, em comparação ao grupo de eutróficos. Os pesquisadores perceberam que a suplementação de Se diminuiu os níveis de HL no grupo sobrepeso, imediatamente pós-exercício (-0,25 ± 0,12 mmol/L, p = 0,05), em comparação com o placebo. No entanto, não houve alteração na capacidade antioxidante total, nos níveis de SOD e GSH pós-exercício, com ou sem suplementação de Se.
“Algumas limitações podem ser encontradas nesse estudo, que incluem a falta de monitoramento da dieta e seu acompanhamento contínuo. No entanto, fornecemos evidências preliminares da suplementação de selênio como uma terapia antioxidante eficaz para reduzir o estresse oxidativo em repouso e após exercícios de alta intensidade em indivíduos com sobrepeso”, comentam os autores.
“Este estudo deve ser replicado em uma amostra maior e durante um período de tempo prolongado para avaliar as possíveis interações entre estresse oxidativo induzida pelo sobrepeso, treinamento físico, perda de peso e maior capacidade antioxidante. Além disso, tais respostas à suplementação de selênio devem ser examinadas em uma população de obesos, nos quais pode haver níveis elevados de HL e capacidade antioxidante comprometida”, concluem.