terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Tomate previne Acidente Vascular Cerebral

 

Substância avermelhada encontrada no vegetal ajuda combater a doença

 
 
Pesquisadores da Finlândia fizeram uma importante descoberta sobre os efeitos do tomate na prevenção do AVC (Acidente Vascular Cerebral). O licopeno, substância avermelhada encontrada no vegetal e também no pimentão vermelho e na melancia ajuda a diminuir a incidência da doença.

A pesquisa reuniu 1.031 homens que tiveram seus níveis de licopeno no sangue avaliados durante 12 anos. De acordo com os testes, os participantes que apresentaram mais licopeno na corrente sanguínea, correram menor risco de sofrer um acidente vascular cerebral. O risco foi reduzido em 55%.

Os resultados apoiam a recomendação para que as pessoas consumam cinco ou mais porções de frutas e vegetais por dia para reduzir o risco de AVC. O tomate também ajuda a diminuir o câncer de próstata, de pâncreas e cervical. Isso porque o licopeno é um poderoso antioxidante que também combate os radicais livres e ajuda a prevenir o envelhecimento.

Por Yasmin Barcellos

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Tendinite do tendão tibial posterior causa dores na parte interna do pé

 

Lesão gera incômodo, que pode irradiar ao longo da linha do tendão. Fazer alongamento dos músculos da panturrilha é a principal forma de prevenção

Por Rio de Janeiro
 
 
 
Mulher com dor no tornozelo (Foto: Getty Images)Dor na parte interna do pé: lesão comum (Foto: Getty)
Você está treinando muito e sentindo um incômodo na parte traseira da perna, perto do pé? Pode ser tendinite do tendão tibial posterior. A lesão ou degeneração causa dor na parte interna do pé, que pode irradiar ao longo da linha do tendão. Essa lesão é mais comum do que se imagina e é frequente em pessoas com mais de 40 anos, principalmente mulheres.
A tendinite do tendão tibial posterior é uma lesão causada pelo esforço (overtraining e overuse) e degeneração do tendão por conta de uma inflamação aguda. Se não for tratada em seus primeiros sintomas de dor, pode ocorrer uma avulsão parcial (onde o tendão se afasta do osso) do anexo ao osso navicular (um dos ossos do tarso). O músculo tibial posterior passa pela parte de trás da perna e sob o maléolo medial (proeminência óssea do lado de dentro do tornozelo). Ele é usado para flexão plantar (como em subir em seus dedos) e inverter o pé (dos pés para dentro).
01
Causas
* Alongamento prolongado do pé e tornozelo em eversão (pé para fora);
* Desgaste do tendão;
* Excesso de esforço;
* Pés em pronação excessiva.
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Como evitar
- Alongar, principalmente, os músculos posteriores (panturrilha);
- Usar tênis firme e estável;
- Usar palmilha para melhorar a biomecânica do pé.
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Tratamento
- Aplicar terapia fria para reduzir a dor (Crioterapia - gelo);
- Alongar os músculos na parte de trás da perna (panturrilha);
- Consultar um profissional especialista em esportes, principalmente seu professor;
- Aplicar eletroterapia como ultrassom para ajudar com a dor;
- Aplicar técnicas de massagem desportiva no tendão e músculo;
- Aconselhar sobre exercício tibial posterior para fortalecer o músculo e tendão;
- Prescrever palmilha, se necessário, para corrigir a biomecânica do pé;
- Se o tendão é rompido, então ele deve ser reparado cirurgicamente
Disfunção do tendão tibial posterior - info euatleta (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sem exageros, bebidas alcoólicas oferecem nutrientes e ajudam a prevenir doenças

 

Chopp: assim como o vinho, pode trazer vantagens ao corpo, se consumido com moderação
Chopp: assim como o vinho, pode trazer vantagens ao corpo, se consumido com moderação Foto: Divulgação

Camilla Muniz
 
Pergunta valendo um milhão: bebida alcoólica faz bem à saúde? Ficou na dúvida? A resposta certa é: depende. Ao contrário do que se supõe, bebidas que contêm álcool na composição, sobretudo cerveja e vinho, são ricas em nutrientes que podem ajudar a prevenir doenças. Mas, como numa poção mágica, o segredo está na quantidade. Se um copinho contribui com o organismo, tomar um porre é praticamente se envenenar.
Tanto a cerveja quanto o vinho são fontes de polifenois, compostos antioxidantes que combatem radicais livres. A cerveja também contém vitamina B9, conhecida como ácido fólico.
— Os níveis de folatos encontrados em 100ml de cerveja recém-fabricada foram equivalentes a cerca de 10% do recomendado para adultos, podendo ser um alimento auxiliar à ingestão diária ideal do nutriente, se consumida com moderação — explica a engenheira de alimentos Ana Cecília Poloni Rybka, da Embrapa, que analisou diversos tipos da bebida durante doutorado na Unicamp. — A cerveja sem álcool apresentou teor de folatos similar, podendo ser ingerida por gestantes para prevenir defeitos de formação no feto, como anencefalia, defeitos no tubo neural, espinha bífida e lábio leporino.
Entre os vinhos, o tinto é o mais benéfico à saúde devido à presença de antocianina, pigmento antioxidante que dá cor às uvas vermelhas.
— Mundialmente, o recomendado é a ingestão de uma taça de vinho em cada refeição — ressalta a enóloga Aline Telles Camarão Biasoto, também da Embrapa.
Um golinho para as células do fígado
Provando que tudo tem um lado bom e um ruim, até mesmo para o fígado, quem diria, uma modesta dose de álcool é benéfica. Estudos realizados pela hepatologista Helma Cotrim, da Universidade Federal da Bahia, evidenciaram que um pouquinho de bebida alcoólica diminui a resistência à insulina e, consequentemente, ajuda a evitar uma alteração nos hepatócitos chamada de esteatose (acúmulo de gordura).
— A gordura acumulada provoca uma inflamação nas células e, depois, a morte delas. Se não tratada, a esteatose pode até evoluir para uma cirrose não alcoólica — diz Helma Cotrim.
Para obter esse efeito, o ideal seria beber um copo de cerveja por semana ou um cálice pequeno de vinho por dia, sugere a médica.
Controle da pressão
Na Universidade Federal do Vale de São Francisco, um trabalho recente com ratos hipertensos e vinho sem álcool comprovou o poder dos polifenois para regular a pressão sanguínea. Segundo a farmacêutica e pesquisadora Melissa Negro Dellacqua, os resultados indicam que o benefício deve ser o mesmo em humanos. A boa notícia é que a versão alcoólica da bebida também está cheia desses compostos, como resveratrol, taninos, quercetina, catequina e epicatequina, presentes na casca da uva.

 


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Aminoácidos essenciais

Nutrição - Ponto de Vista
A "regra de ouro" é V-A-R-I-E-D-A-D-E!!

As proteínas são macronutrientes fundamentais para o crescimento, regeneração e renovação de tecidos (ossos, músculos, pele, cabelos, unhas), produção de hormônios, enzimas e integridade do Sistema Imunológico.

São encontradas, principalmente, em alimentos de origem animal (leite, clara de ovo, carnes em geral), frutos oleaginosos (amendôas, amendoim, castanhas, nozes), grãos (feijões, soja, ervilhas, lentilhas e grão de bico) e sementes (gergelim, girassol, linhaça).

É um macronutriente constituído por cadeias de aminoácidos que tornam-se disponíveis após as proteínas passarem pelo processo de digestão.

Para nosso corpo formar suas próprias proteínas são necessários 22 tipos de aminoácidos, sendo 10 essenciais (necessitam vir da alimentação) e 12 não essenciais (nosso organismo produz).

Em 1991, o método que mede a qualidade das proteínas - PDCAAS (Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score) - foi recomendado pela FAO/WHO (Food Agriculture Organization/World Health Organization) e adotado pela FDA (Food and Drug Administration) na avaliação de todos os alimentos destinados a adultos e crianças acima de 1 ano de idade.


De acordo com este método, que classifica a qualidade das proteínas em uma escala de 0 a 1, a Proteína da Soja possui um valor mínimo de 0,8, próximo ao valor da Carne Bovina, de 0,92, e da Caseína do Ovo (proteína completa), de 1.

Conforme posicionamento da American Dietetic Association (1997), fontes variadas e complementares de aminoácidos, ao longo do dia, garantem perfeitamente o atendimento das necessidades protéicas de indivíduos saudáveis.

Indivíduos adultos saudáveis e sedentários necessitam de 0,8 a 1,2 g de proteínas/Kg de peso corporal/dia.
Aviso aos Esportistas e "puxadores de ferro" de plantão ;-))

Para praticantes de exercícios de força (musculação) sugere-se um consumo de 1,2 a 1,7 g de proteínas /Kg de peso corporal/dia.

Esportistas novatos (com hipertrofia intensa) apresentam necessidades protéicas maiores (em torno de 1,7g/Kg de peso corporal/dia).

Em contrapartida, quanto mais treinado for o esportista menor será sua necessidade protéica, uma vez que menos intensa é a hipertrofia.

Na prática significa que tanto indivíduos saudáveis e sedentários, como esportistas novatos e aqueles que estão em treinamento avançado atingem suas necessidades protéicas através de uma alimentação equilibrada que atenda, principalmente, as necessidades energéticas totais diárias e que forneça de 12 a 15% desse valor em proteínas, não havendo a necessidade do uso de suplementação.

As sedutoras e caras proteínas de laboratório NÃO SÃO mais eficazes do que a orientação e o trabalho de um nutricionista.

É importante lembrar que treinadores prescrevem exercícios e nutricionistas prescrevem dietas. O trabalho de um complementa e agrega valor ao trabalho do outro.

Segundo o Prof. Dr. Tales de Carvalho, Presidente da Sociedade de Medicina do Esporte e Editor da Diretriz sobre Modificações Dietéticas, Reposição Hídrica, Suplementos Alimentares e Drogas. Comprovação de Ação Ergogênica e Potenciais Riscos para a Saúde:

"Com finalidade ergogênica e estética, no Brasil, tem sido observado um uso abusivo de suplementos alimentares e drogas. Trata-se de atitude que tem crescido em ambientes de prática de exercícios físicos, tendendo mesmo à generalização em algumas academias de ginástica e associações esportivas.Trata-se muitas vezes de um comércio ilegal, sem controle dos setores da vigilância sanitária, funcionando no próprio ambiente de prática de exercícios e contando com a participação, direta ou indireta, de profissionais responsáveis pelas sessões de exercícios físicos. A regra, nestas circunstâncias, é a inexistência de prescrição médica e/ou orientação de nutricionista com formação em ciência do esporte, que são os profissionais qualificados para atuarem neste contexto. Algo que deveria ser cogitado somente excepcionalmente tem sido utilizado por indivíduos para os quais não há nenhuma indicação de uso. Esta prática, mesmo quando conta com a atuação de profissionais da medicina e da nutrição, muitas vezes é adotada sem uma base sólida de conhecimentos, portanto, de forma empírica. Existe, em geral, falta de comprovação científica que justifique a ação proposta. A situação em parte, decorre da falta do conhecimento de que uma alimentação balanceada e de qualidade, a não ser em situações especiais, atende às necessidades nutricionais de um praticante de exercícios físicos, inclusive de atletas de nível competitivo, o que dispensaria o uso de suplementos alimentares."

"As informações fornecidas não são individualizadas. Portanto, o nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar um tratamento e/ou acompanhamento nutricional."
Marília Fernandes
CRN 1693
fernandesmarilia@uol.com.br

A CORRIDA E O SEU CORAÇÃO

 

 

O Sedentarismo está reconhecido como um dos mais importantes fatores de risco de doença cardiovascular. Pelo contrário a prática regular da corrida (ou outro desporto ) está associada a mais energia, maior resistência geral, funcionamento mais eficiente e económico do coração e pulmões e redução do risco de ataque cardíaco.

Pode-se dizer que uma das razões para estes efeitos é o fato da corrida servir para « muscular» o coração. Este orgão é um músculo e como todos os restantes músculos desenvolve-se graças ao exercício físico. Um coração musculado desenvolve e cumpre melhor as suas tarefas e com menor fadiga.

Mas a corrida apresenta outra grande vantagem que explica os seus efeitos benéficos: é uma actividade anti «stress», ajuda ao equilíbrio psicológico. O praticante de corrida evidencia geralmente uma maior confiança nas suas capacidades físicas gerais . Independentemente da idade.

Finalmente, a prática da corrida torna-se benéfica por impor uma higiene de vida diferente: raros são os atletas que fumam!!!

A corrida, assim como outro qualquer exercício físico faz baixar a taxa de colesterol sanguíneo, o açucar no sangue, o peso e outros parâmetros que comprometem a saúde das pessoas.


A chave do sucesso na luta contra o sedentarismo é escolher uma atividade que goste e lhe dê prazer e que, na realidade possa mesmo praticar. Se até agora viveu uma vida inativa, tenha calma, seja modesto na sua escolha e comece pela marcha: Ver: http://www.omundodacorrida.com/principiantes.htm

A natação seria uma boa alternativa para se estrear. Não se esqueça que a intensidade do exercício tem que ser aumentada gradualmente ao longo dos meses. Se pretender melhorar a capacidade funcional do seu coração, passe depois para a corrida ou marcha.

Nunca se esqueça do aquecimento antes de começar os exercicios físicos propriamente ditos. Ver: http://www.omundodacorrida.com/aquecimento.htm , além disso, não tire o relógio, vai precisar dele enquanto estiver a fazer exercício, pelo menos para poder medir a frequência do seu pulso. É que o coração pode bater até uma cadência limite, acima da qual pode surgir a sensação de dor no peito ( angina de peito ) ou perigosas alterações do ritmo cardíaco ( pulso irregular ) . Esse limite é a chamada frequência máxima teórica ( FMT). Calcula-se de forma simples: 220 menos a idade . Ou seja, se tiver 50 anos a FMT será para si de 170 batimentos cardíacos por minuto. Para que a prática desportiva seja segura, os cardiologistas aconselham que o pulso se mantenha a 60-75 por cento dessa frequência ( no caso acima exemplificado seria de 102 a 127 batimentos cardíacos por minuto).

O controle do pulso é muito importante e é uma medida muito simples. Pode sentir facilmente as artérias nos pulsos ou no pescoço. No fim da corrida ou de outro exercício não corra imediatamente para a ducha. Tal como o aquecimento inicial, o arrefecimento final (retorno à calma) deve durar entre 5 a 10 minutos.

O Mundo da Corrida/Eduardo Santos

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Nível de hidratação

      
Entenda mais sobre a Tabela de Coloração da Urina e a relação com o desempenho e a saúde
                           
Para saber qual seu nível de hidratação, é possível utilizar a Tabela de Coloração da Urina. Compare a cor de uma amostra de sua urina com as cores dispostas nas barras a seguir. Se sua amostra estiver mais próxima das cores equivalentes aos números 1, 2 e 3 da tabela, parabéns, você está bem hidratado!
Se a cor de sua urina estiver próxima das barras 4, 5 e 6, fique atento, pois você não está hidratado o suficiente, precisa beber líquidos.
E se a cor de sua amostra estiver mais próxima das colorações de números 7 e 8, cuidado, você está desidratado e deve ingerir líquidos!
Fique atento à tabela e não espere a sede chegar.
Lembre-se: a sede já é sinal de desidratação.
Hidrate-se antes, durante e depois dos exercícios para poder repor os líquidos e sais minerais perdidos na atividade! Isso irá contribuir em seu desempenho e com sua saúde.


Fonte: ARMSTRONG, S., C. M. MARESH, J. W. CASTELLANI, M. F. BERGERON, and R. W. KENEFICK. Urinary indices of hydration status. International Journal of Sports Nutrition 4:265-279, 1994.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Insônia é prejudicial à saúde e deve ser tratada

 

O transtorno aumenta risco de ataque cardíaco e derrame

 
 

Dificuldade em conciliar o sono não provoca apenas cansaço e nervosismo. Estudo realizado no Hospital Geral de Veteranos de Taipei, em Taiwan, apontou que a insônia dobra o risco da pessoa sofrer um ataque cardíaco ou derrame, pois quem dorme pouco tem sua pressão sanguínea elevada.

O estudo durou quatro anos, período em que foram avaliadas 43 mil pessoas com mais de 45 anos de idade, sendo que 10.871 delas sofriam insônia. Após o período de análise foram registrados 424 ataques cardíacos e 3.307 derrames. Os que tinham insônia tinham 2,3 vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco e 1,99 mais riscos de sofrer um derrame.

Muita gente que sofre de insônia acaba aprendendo a conviver com o problema. Mas os cientistas recomendam que as pessoas que sofrem com a falta de sono procurem ajuda para melhorar a qualidade do sono, inclusive recorrendo a terapia médica ou mesmo psicológica. O objetivo é aumentar a qualidade de vida e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Por Yasmin Barcellos

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho...

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho...: Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho Federal e Regionais de Educação Física Venho por meio desta carta, que será envia...

Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho Federal e Regionais de Educação Física


Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho Federal e Regionais de Educação Física

Venho por meio desta carta, que será enviada ao Conselho Federal e Regional do RS de Educação Física, manifestar meu protesto contra o ¨desconto¨ de 50% no pagamento antecipado da anuidade cobrada pelo CREF.

Entendo como abusivo o valor cobrado para os professores de Educação Física que não conseguem pagar o valor com ¨desconto¨ antecipado de 50% .

O valor para pagamento apresentado no carne do Conselho Regional de Educação Física do RS

Apresenta os seguintes valores:

Pagamento a vista vcto 15/01/2013  R$ 223,57 (50% desconto)

Pagamento a vista vcto 15/02/2013 R$ 268,28  (40% desconto)

Pagamento a vista vcto 15/03/2013 R$ 313,00 (30% desconto)

Pagamento a vista vcto 31/03/2013 R$ 447,14 (sem desconto) ou parcelado em 8x

Portanto os professores que enfrentam problemas no inicio do ano, onde existem todos os demais impostos e despesas particulares de final de ano,  são obrigados a pagarem 50% a mais que aqueles que tem possibilidades de pagar o valor com o ¨desconto antecipado¨.

Não consigo entender como o CONCEF/CREFs  pode proporcionar o ¨desconto antecipado¨ de 50% em 3 meses favorecendo amplamente aqueles que podem pagar o valor antecipado, deixando os demais que realmente estão em uma situação de maior dificuldade financeira tendo que pagar o valor parcelado com o acréscimo de 50% no valor.

Sabendo que a  inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) fechou 2012 em 5,78%, este índice de desconto descarado de 50%, não é mais que um acréscimo de 50% de aumento para quem não pode pagar no primeiro mês do ano.

Considero isso uma afronta a inteligência dos contribuintes, como forma desrespeitosa do CONCEF/CREFs, que deveria manter o mesmo valor do primeiro mês, de forma parcelada e sem aumento ( ou pelo menos apenas o aumento da inflação) facilitando assim o pagamento daqueles que não podem optar pelo ¨Desconto Antecipado¨.

Normalmente o professor contribuinte que mais precisa de ajuda de seu Conselho Regional e Federal, é o mais prejudicado quando não podendo pagar a vista, precisa recorrer ao pagamento com esse aumento abusivo ( 50%) que ainda é apresentado como uma forma de ¨desconto antecipado para pagamento a vista¨. QUE GRANDE FORMA DE ENGANAR SEU CONTRIBUINTE!!!!

Temos que manifestar essa farsa, estamos cansados de sermos enganados!!!!!!!! O CONFEF/CREFs deveria ajudar os professores de Educaçao Física com maiores dificuldades de pagamento, mas ao contrario privilegiam os que conseguem pagar antecipadamente colocando um pesado acréscimo de 50% para os que não podem pagar antecipado.

Vamos Seguir uma corrente nesse Protesto,

Sem Mais, Rodrigo Poletto CREF 004125-G/RS

Carboidratos, hormônios e performance em exercícios de resistência

       
Os atletas devem tomar, a cada 15 a 20 min, 240 a 350 ml de uma bebida esportiva que contenha carboidrato para previnir a queda na glicemia e retardar a fadiga
J. Mark Davis e Adrienne S. Brown
               
As glândulas endócrinas fornecem ao organismo uma série de hormônios, que mantêm as funções orgânicas funcionando harmonicamente, incluindo a glicemia, que permanece em níveis normais para a saúde, mesmo durante os exercícios. A queda nos níveis da glicemia durante a prática de exercícios extenuantes e prolongados é a principal responsável pelo início da fadiga (Davis & Fitts, 1998).
Durante a prática de exercícios, o sistema endócrino procura manter normais os níveis de glicose sanguínea, por meio da mobilização de outras fontes de energia e estimulando a produção de glicose pelos aminoácidos e outros substratos diferentes dos carboidratos. Lamentavelmente, as respostas somente retardam a depleção (redução de matéria armazenada no corpo) de carboidratos das reservas do organismo. Assim, a fadiga instala-se, mesmo com o aumento acentuado dos hormônios circulantes. De fato, como será descrito mais adiante, há evidências que sugerem aumento muito acentuado dos hormônios responsáveis pelo estresse, que ocorre em paralelo ao exercício extenuante, acelerando o início da fadiga.
A ingestão de bebidas com carboidratos, formuladas de maneira adequada, pode retardar a fadiga, por meio da manutenção elevada dos níveis glicêmicos (Coogan & Coyle, 1987) e, talvez, economizando o glicogênio armazenado nos músculos (Hargreaves, 2000). É interessante observar que, durante os exercícios, o aumento dos hormônios relacionados ao estresse é atenuado pela ingestão de carboidratos. Entretanto, qualquer ligação com o processo de fadiga não está evidenciado.
Por outro lado, este trabalho objetiva fazer breve revisão de como os hormônios glico-reguladores (epinefrina, cortisol, insulina, glucagon e hormônio do crescimento) reagem ao exercício e como a ingestão de carboidratos interfere nessas respostas. Também é sua meta julgar se há alguma associação entre as respostas hormonais e o início da fadiga.
Revisão bibliográfica
Respostas hormonais ao exercício prolongado
Durante o exercício, os impulsos nervosos motores desencadeados no cérebro (comando central), com um retorno ao hipotálamo, originado no nervo sensor muscular, estimulam ou inibem a liberação de hormônios. Inicialmente, as secreções hormonais são rápidas, antecipando as necessidades metabólicas e cardiovasculares, suscitando os ajustes necessários para que o organismo possa suportar o aumento da demanda determinada pelo exercício. Essas modificações hormonais manifestam-se de maneira mais intensa quando a intensidade dos exercícios aumenta, ocorrendo então a fadiga. As modificações também acontecem ou se intensificam para que as pessoas suportem os fatores psicológicos ou emocionais que ocorrem durante os exercícios intensos (Galbo, 1992).
A principal manifestação, que demonstra a importância do controle neuroendócrino no organismo, é a diminuição na concentração da glicose sanguínea, que fica mais clara nos estudos relativos à ingestão de dietas pobres em carboidratos, jejum e infusão de glicose (Kjaer, 1992; Wasserman & Cherrington, 1996).
Os exercícios extenuantes e prolongados ocasionam:
- diminuição prevista na glicemia e aumento na concentração de epinefrina (EPI) (Bayley et al., 1993; Burgess et al., 1991a; Francescone, 1988; Nieman et al., 1995);
- aumento na concentração do cortisol (Burgess et al., 1991 a; Nieman et al., 1995; Thuma et al., 1995);
- aumento na concentração do glucagon (Galbo, 1992; Mitchell et al., 1990; Wasserman & Cherrington, 1996);
- aumento na concentração do hormônio do crescimento (GH) (Murray et al., 1995; Neiman et al., 1998; Utter et al., 1999); e
- diminuição na secreção de insulina (Burgess et al., 1991 a,b; Murray et al., 1991, 1995; Utter et al., 1999; Wasserman & Cherrington, 1996).
Esses hormônios apresentam como função principal a manutenção da glicemia em níveis normais. São comumente chamados de hormônios glicoreguladores (Tabela 1).
As respostas dos hormônios glicoreguladores a um exercício extenuante e prolongado (Figura 1) são mais acentuadas quanto maior for a duração do exercício, ou seja, quando a disponibilidade de carboidratos fica limitada e o processo de fadiga inicia-se. As pequenas alterações que ocorrem, principalmente no início de uma atividade física, são específicas, para que ocorra mobilização extra de nutriente energético, destinada a atender à demanda do exercício. Dessa maneira, modifica-se o metabolismo para a utilização de lipídeos, mantendo-se a glicemia em nível normal.
As grandes modificações hormonais que ocorrem na fase final dos exercícios, quando a fadiga está se instalando, são causadas pela depleção do glicogênio hepático e muscular, pela incapacidade do organismo em manter a glicemia e por fatores psicológicos relacionados ao aumento do esforço necessário para manter a força, desequilibrando o estado de bem-estar.
Tabela 1
Principais ações dos hormônios glicoreguladores e alguns de seus efeitos.


Efeito da ingestão de carboidratos na resposta hormonal ao exercício
A ingestão de carboidratos imediatamente antes e/ou durante os exercícios de resistência produz modificações significativas no comportamento dos hormônios glicoreguladores. Essas respostas incluem aumento imediato e característico da EPI, cortisol, glucagon e GH e discreta diminuição na insulina. A insulina pode aumentar durante os exercícios se houver ingestão de carboidratos (Figura 2). Essa resposta geralmente dá suporte à premissa de que a manutenção da glicemia é a principal função desses hormônios durante os exercícios de longa duração.
Figura 1
Representação esquemática das alterações na concentração plasmática dos hormônios glicoreguladores, durante 2 horas de prática de exercícios, a 70% do VO²max., quando não ocorre a ingestão de carboidratos.


A ingestão de 30 a 60gr de carboidratos por hora é suficiente para evitar queda na concentração de glicose no sangue e retardar a instalação da fadiga, durante os exercícios de longa duração (Hargreaves, 2000). Estudos a respeito do comportamento hormonal, utilizando protocolos alimentares semelhantes, conduziram à mesma resposta durante os exercícios.
O comportamento do organismo apresentou-se diferente quando a ingestão foi de apenas 13gr por hora, durante aproximadamente 3 horas de exercícios, a 70% do VO²max., pois não ocorreram modificações em diversas variáveis metabólicas que acontecem e são perceptíveis durante o esforço físico, como: EPI, cortisol, glucagon, insulina e tempo de fadiga (Burguess et al., 1991 a).
Insulina: quando ocorre a ingestão de carboidratos durante os exercícios, a concentração plasmática de insulina é mantida nos níveis normais ou, em alguns casos, ocorre aumento (Ahlborg & Felig, 1976; Burguess et al., 1991b; Coyle et al., 1993; Davis et al., 1992; Fritzche et al., 2000; Murray et al., 1991; Nieman et al., 1998).
Epinefrina (EPI): a maioria dos estudos tem demonstrado que a ingestão de carboidratos conduz a um aumento da EPI durante os exercícios (Deuster et al., 1992; Frizche et al., 2000; Mitchell et al., 1990; Nieman et al., 1998). Um interessante estudo demonstrou que ocorre aumento na EPI durante o ciclismo, a 62% do VO²max., durante 122 minutos e seguido de 2,5 horas de ciclismo (não corrida) a 75% do VO²max. (Utter et al. 1999). Não existe explicação para esse comportamento diferenciado em função do tipo de exercício.
Figura 2
Representação esquemática das modificações plasmáticas da concentração dos hormônios glicoreguladores, durante 2 horas de exercício, a 70% do VO²max., quando os atletas ingeriram 30 a 60gr de carboidratos por hora de atividade.


Cortisol: a ingestão de carboidratos durante os exercícios prolongados pode promover aumento na concentração de cortisol. Esta alteração pode manter-se por várias horas após o término do esforço físico (Nieman et al., 1998; Davis et al., 1989). O estudo Utter et al. (1999) demonstrou que a ação do cortisol decresce 2,5 horas após a prática de ciclismo ou de corrida, quando os atletas ingerem soluções de carboidratos, em comparação com a ingestão de placebo, o qual manteve os níveis de cortisol nos valores da situação pré-exercício ou provocou pequeno aumento. Outros pesquisadores encontraram resultado semelhante em exercício contínuo por 2 horas (Deuster et al., 1992; Murray et al., 1991, 1995), ou após sete sessões de ciclismo de 12 min., a 70% do VO² pico (Mitchell et al., 1990).
Glucagon e Hormônio do Crescimento (GH): a elevação dos níveis de glucagon e GH durante os exercícios é atenuada pela ingestão de carboidratos, que bloqueia a resposta do glucagon na prática de 4 horas de ciclismo, a 30% do VO²max (Ahlborg & Felig, 1976). Porém, não afeta a resposta desse hormônio, em exercícios intermitentes de ciclismo a 70% do VO²max., quando os indivíduos ingeriram bebidas carboidratadas, comparativamente àqueles que ingeriram água com placebo (Nieman et al., 1998; Utter et al., 1999).
Figura 3
Representação esquemática do modo de atuação de bebidas esportivas que contêm carboidratos, durante a prática de exercícios extenuantes e prolongados. Essas bebidas levam a um retardo da fadiga, pela modificação na utilização de substratos energéticos (glicose e ácidos graxos), hormônios e metabólitos relacionados à fadiga (triptofano livre e amônia) no sangue. Essas modificações sanguíneas podem afetar as funções cerebrais e musculares, levando à melhoria do rendimento atlético.


Possível ação dos hormônios glicoreguladores no processo da fadiga e sua associação com a ingestão de carboidratos
A diminuição da disponibilidade de carboidratos como substrato energético (glicose e glicogênio) e a ocorrência de desidratação constituem-se os principais fatores limitantes durante a prática de exercícios de resistência. Já é amplamente reconhecido o fato de que a reposição de carboidratos e líquidos durante os exercícios - por meio da ingestão de solução bem formulada contendo carboidratos, como as bebidas esportivas - retarda a instalação da fadiga e melhora o rendimento.
Permanece, porém, a dúvida sobre qual seria o mecanismo responsável pelos resultados positivos obtidos com a ingestão de bebidas esportivas, pois o comportamento metabólico ainda não está perfeitamente esclarecido (Davis & Fits, 1998; Hargreaves, 2000). Em 1987, Coggan e Coyle sugeriram que o principal mecanismo para retardar a instalação da fadiga estaria na manutenção da glicemia e na velocidade de oxidação dos carboidratos, nos últimos estágios dos exercícios, quando a disponibilidade do glicogênio muscular estaria limitada. A ingestão de carboidratos economizaria o glicogênio muscular, em alguns tipos de fibra, durante o ciclismo intermitente e em corridas (Hargreaves, 2000).
Entretanto, também é possível que o mecanismo da fadiga dependa do cérebro (Davis, 2000; Gandevia, 1999). A ingestão de carboidratos estimula a função cerebral e melhora a sensação de bem-estar durante os exercícios (Davis, 2000).
A maioria das pessoas pára de se exercitar ou apresenta baixo rendimento devido a percepção do esforço ser mais intensa. O aumento na percepção do esforço durante os exercícios prolongados, na maioria dos casos, precede a incapacidade do músculo em produzir a força e a potência adequadas (Gandevia, 1999). Por outro lado, os benefícios da ingestão de carboidratos em retardar a fadiga incluem a redução na sensação de esforço, aumento da motivação, bom humor e diminuição da inibição do centro nervoso motor cerebral, situado na região superior do cérebro (Davis, 2000; Gandevia, 1999).
Nossa hipótese é a de que a ingestão de carboidratos durante o exercício ajude a manter a glicemia, reduza a concentração de EPI, glucagon, cortisol e GH no sangue e aumente a concentração da insulina. Portanto, a ingestão de carboidratos pode retardar a depleção de glicogênio muscular e hepático, aumentando a captação de glicose e a oxidação nos músculos e cérebro. Assim, diminui a concentração de ácidos graxos livres (AGL) e amônia, os quais contribuem para o início da fadiga central. Raramente ocorre diminuição acentuada na glicemia (hipoglicemia) no momento da fadiga. Dessa maneira, a disponibilidade de glicose para o cérebro provavelmente não seja o principal fator para retardar o processo da fadiga.
Entretanto, já está bem estabelecido que pequenas diminuições na glicemia causam desequilíbrio nas funções cognitivas e no humor, mesmo antes da ativação da resposta dos hormônios glicoreguladores e do aparecimento dos sintomas da hipoglicemia (De Feo et al., 1988; Jones et al., 1990; Merbis et al., 1996). A manutenção de um fluxo adequado de glicose para o cérebro é importante para diminuir a percepção do esforço comumente observada nessas condições.
Utter et al. (1999) demonstraram que a diminuição da percepção do esforço pelos indivíduos que ingerem bebidas esportivas está associada a um aumento na velocidade de oxidação da glicose, da glicemia e da insulinemia e diminuição nos níveis de cortisol e GH. Também foi observada diminuição na percepção do esforço quando ocorria a infusão com glicose, durante exercícios de baixa intensidade (Tabata et al., 1991), e com o consumo de bebidas esportivas, durante ciclismo prolongado a 70% do VO²max. (Burgress et al., 1991b).
A modesta diminuição nos Ácidos Graxos Livres Plasmáticos após a ingestão de carboidratos (resultante do aumento na insulinemia e diminuição da EPI, GH e cortisol), também pode ser um agente auxiliar no retardo da fadiga central. Como isso ocorre? Quando a concentração de AGL é reduzida, a concentração de triptofano livre também diminui. Isto significa que menos triptofano é transformado em serotonina pelo cérebro. A serotonina é o principal agente promotor da fadiga central (Davis et al., 1992).
Durante os exercícios, a ingestão de carboidratos também diminui os níveis sanguíneos de glucagon e cortisol e aumenta a insulinemia. Estas modificações podem levar à redução nos níveis de amônia do sangue e do cérebro (Wasserman & Cherrington, 1996); a amônia é uma substância tóxica para o cérebro. Além disso, pode alterar o metabolismo muscular.
Sumário
Geralmente, os últimos estágios de um exercício prolongado estão associados a uma grande elevação dos hormônios glicoreguladores. Isto indica a impossibilidade de ocorrer a manutenção adequada da glicemia. Essas modificações hormonais podem ser importantes para impedir a fadiga.
O aumento da EPI, cortisol, glucagon e GH, concomitantemente à diminuição na insulina sérica, pode contribuir para que a fadiga ocorra. A ingestão de carboidratos durante os exercícios pode modificar a resposta desses hormônios glicoreguladores. Em parte, esse fato pode ser responsabilizado pelo retardo da fadiga.
Os atletas devem tomar, a cada 15 a 20 min, 240 a 350 ml de uma bebida esportiva que contenha carboidrato. Esta ingestão, que repõe carboidrato e líquidos, previne a queda na glicemia e retarda a fadiga. O atraso da fadiga, nessas circunstâncias, envolve mecanismos centrais e periféricos.