terça-feira, 19 de novembro de 2013

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: O que você precisa saber sobre treino regenerativo...

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: O que você precisa saber sobre treino regenerativo...:   POR LUIZ CARLOS DE MORAES É muito comum o corredor fazer um trote leve no dia seguinte a uma competição ou de um treino forte, ...

O que você precisa saber sobre treino regenerativo


 POR LUIZ CARLOS DE MORAES

É muito comum o corredor fazer um trote leve no dia seguinte a uma competição ou de um treino forte, pensando tratar-se de uma atividade regenerativa de sua musculatura. Mas esta não é a melhor opção.
Entre tantas discussões na área de treinamento físico, uma também longe do fim é a questão do que fazer no dia seguinte a um treinamento forte e/ou competição. No futebol, por exemplo, mal ou bem todos nós estamos acostumados a ver nos noticiários que os técnicos adotam condutas diferentes no dia seguinte. Uns dão folga completa, outros mandam seus jogadores para a piscina, outros para a sala de musculação e ainda tem os que adotam um treino leve e descontraído com bola, chamando isso de treino regenerativo. Ou seja, vários procedimentos para a mesma situação.
O fato também acontece com os corredores. Embora realmente não haja consenso nessa questão, não é possível chamar de treino regenerativo o ato de voltar a treinar exatamente a mesma atividade, mesmo em ritmo fraco, no dia seguinte. A gente sabe que qualquer exercício físico, seja ele qual for, provoca microlesões nas fibras musculares e o próprio organismo recompõe os tecidos danificados, tornando-os mais fortes e/ou resistentes, mas precisa de um tempo para que isso aconteça. 

TRÊS MOMENTOS DA MUSCULATURA. É nisso que se baseia o "princípio da adaptação", que acontece em três fases bem distintas e que duram entre 24 e 48 horas: 

FASE DE DESTRUIÇÃO. É quando acontece a ruptura das fibras musculares, formando o hematoma entre elas e a reação anti-inflamatória, como resultado do exercício que ultrapasse a capacidade do músculo. Quando vem na intensidade certa do exercício, vem também acompanhada de dor chamada tardia, que até certo ponto tem que existir mesmo. Mas não pode ser aguda, que indicaria uma lesão.
FASE DE REPARO. Neste momento ocorre a absorção das partículas necrosadas na fase anterior e a reconstrução das fibras musculares. Ou seja, uma faxina geral nas fibras que foram danificadas. Nessa fase a dor tardia ainda está presente, mas começando a diminuir. Reside aí a velha frase que "sem dor não há ganho (de performance)". De fato não há ganho, desde que essa dor não seja aguda.
FASE DE REMODELAÇÃO OU SUPER-COMPENSAÇÃO. Aqui ocorre o amadurecimento das fibras, tornando-as aptas e mais fortes novamente para a atividade física. A dor já não existe mais e o corpo parece nos dar a boa sensação de estar pedindo mais exercício. 

VARIAR PARA POUPAR. Partindo do princípio que o exercício específico é que provocou todo esse processo, não faz sentido o indivíduo voltar a fazer exatamente o mesmo movimento, sem antes as fibras musculares estarem totalmente regeneradas. Ou seja, no caso do corredor voltar a correr, mesmo devagar, depois de um treino forte sob justificativa de estar fazendo um regenerativo, na verdade está é degenerando as fibras musculares porque volta a correr ainda na segunda fase, a de reparo. As fibras musculares ainda não estão curadas e prontas para uma nova tensão. Pior ainda é quando o corredor resolve fazer outro treino forte.
Talvez resida aí a explicação da ocorrência de algumas lesões, especialmente aquelas que se manifestam não imediatamente, mas alguns dias depois. O indivíduo volta a correr ainda com dor, dias depois faz isso de novo, até virar uma lesão. Por conta disso acredito que qualquer outro procedimento tais como exercícios leves, que não sejam a corrida, possam fazer sentido porque não se estará sacrificando as mesmas fibras musculares do mesmo modo. 

A AJUDA DO SANGUE. Sabe-se também que todo o processo depende da quantidade de sangue passando na região afetada, tanto na reconstrução dos tecidos como na remoção dos resíduos, justificando mais uma vez a execução de outros exercícios que de alguma forma irão manter o aporte sanguíneo. Não custa lembrar que a corrida gera um impacto de três vezes o peso corporal e as pernas são as mais prejudicadas, mesmo nos exercícios leves. A intensidade é apenas um detalhe para aumentar o desgaste nas fibras musculares. Isto é, com intensidade maior as fibras recebem duas ações de desgaste: o impacto e a velocidade aumentada. Na corrida leve só diminui a questão da velocidade, mas o impacto permanece.
A musculatura humana tem uma enorme capacidade de adaptação a todo tipo de estresse, tanto nas doenças como nos exercícios. Se compararmos um sedentário com um ultra-maratonista aí vai uma longa distância de adaptação. São muitos os mecanismos de controle que o próprio corpo dispõe para se proteger, mas com limites que não devem ser ultrapassados.
Reside aí o segredo da aplicação do estresse na medida certa ao músculo humano, com objetivo de respostas de desempenho esportivo, que sempre foi e sempre será o controle adequado da intensidade, frequência e duração do exercício, na medida certa para cada pessoa. É certo que depois de um treinamento forte ou competição, o músculo precisa de repouso que pode ou não ser ativo. Tudo depende do "tamanho do estrago", por assim dizer, que o treinamento provocou nas fibras musculares. Voltar logo a correr, mesmo devagar, pode não ser uma boa idéia. 

BOAS OPÇÕES REGENERATIVAS
Hidroginástica. Sabidamente é uma atividade relaxante por causa das propriedades físicas da água. Como geralmente as piscinas destinadas a essa atividade são rasas, o corredor que detesta ficar sem correr pode correr dentro da água, que nesse caso estará fazendo realmente um treino regenerativo, sem impacto.
Pedalar, na bicicleta comum, na ergométrica ou spinning. O ato de pedalar envolve um sincronismo de praticamente todos os grupos musculares das pernas durante os 360 graus do giro, recrutando alguns músculos não tão usados durante a corrida e com a vantagem da diminuição do impacto.
Caminhada. É a atividade mais natural do ser humano, mas apesar de aparentemente simples, por incrível que possa parecer tem corredor que sabe correr, até porque se preocupa com o gesto esportivo, e não sabe caminhar ereto com o tronco, braços e a cabeça em perfeito equilíbrio sobre as pernas em movimento constante e balanço correto dos braços. Isso acontece exatamente porque cada um desde a infância já adquiriu um padrão motor que é o seu possível natural.
Portanto, caminhar desde que seja numa velocidade confortável, constante e com o corpo em equilíbrio também é uma atividade regenerativa porque além do impacto ser infinitamente menor, o padrão motor é diferente da corrida. O único problema é ficar tentado a terminar correndo, principalmente depois de bem aquecido. Alguns poderão achar que caminhar não ajuda em nada, mas o objetivo é exatamente esse: sentir-se bem ao final do treino regenerativo.
Musculação. Também é uma boa opção porque além de estar fazendo um treino regenerativo, se estará fortalecendo outros grupos musculares importantes no equilíbrio do gesto esportivo, enquanto o corpo recupera os músculos da corrida.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Bahia é o único clube da Série A sem jogadores no ...

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Bahia é o único clube da Série A sem jogadores no ...: por Redação Galáticos Online em 16 de Outubro de 2013 13:19 com 6 Comentários em ...

Bahia é o único clube da Série A sem jogadores no DM

O técnico do Bahia, Cristóvão Borges, tem enfrentado poucos problemas com jogadores lesionados no elenco tricolor. Dentre os 20 clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, o Esquadrão é o único time que não tem atletas no departamento médico do clube neste momento da competição.

Apenas Ávine, que não atuou em 2013, segue em tratamento em São Paulo em recuperação de uma cirurgia no joelho. Um trabalho em conjunto desenvolvido pela comissão técnica, departamento médico, fisioterapia, fisiologia e nutrição, além do comprometimento dos atletas com os treinos e atividades, têm ajudado o Bahia a não ter desfalques constantes por conta de lesões neste ano.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Beneficios da Hidromassagem


 
 
1. Hidromassagem - O que é?
Hidromassagem é uma forma terapêutica de utilização da água, que baseia os seus benefícios na acção dinâmica e térmica que a água, sob pressão ou em movimento, exerce sobre a pele e os tecidos.
2. Efeitos Directos da Hidromassagem
Durante uma sessão de hidromassagem, a temperatura e a pressão da água incidem de forma variável sobre o corpo.
Ambas, temperatura e energia dinâmica da água, produzem efeitos determinados sobre a pele, tecidos e articulações que se podem resumir basicamente a um aumento da circulação sanguínea superficial, com maior oxigenação da pele, relaxamento muscular e diminuição do tecido adiposo subcutâneo.
Estas circunstâncias, associadas à diminuição da força da gravidade sobre os músculos, facto que facilita os movimentos e contracções de forma homogénea, vem incentivando a fisioterapia a utilizar a água como meio terapêutico de êxito para o tratamento e reabilitação de lesões musculares e articulares.
A isto acrescenta-se o importante relaxamento físico e psíquico que proporciona uma sessão de hidromassagem, devido à grande sensação de bem-estar posterior que produz.
Muitas autoridades médicas apontam o uso da hidromassagem como uma forma de medicina preventiva. Uma maneira de evitar uma série de males, aumentando sensivelmente a circulação sanguínea e activando veias e artérias
As hidromassagens oferecem um tratamento livre de drogas para a redução do stress. Trata-se notoriamente de um relaxante muscular, encorajador da socialização e ajuda no tratamento da ansiedade. Hidromassagens são ideias para exercitar técnicas de relaxamento e meditação. Restabelecem músculos cansados após fortes exigências como jogging ou ténis.
Medições de temperatura na superfície da pele humana ajudaram a ilustrar as qualidades da água quente como relaxante. A pele na temperatura de 30 graus centígrados até 31 indica stress, de 34 a 35 graus indica relaxamento profundo.
Uma imersão quente reduz a tensão, que é um factor contribuinte para a alta pressão sanguínea, doenças do coração, úlceras e outras doenças relacionadas com o stress.
Hidromassagens são benéficas para algumas pessoas que sofrem de artrite, bursite e outros problemas ósseos e musculares.
^ top
3. Porquê Possuir uma Hidromassagem?
A água possui características exclusivas e terapêuticas. O meio aquático, para além de privilegiado para a prática de exercício, possui também uma vertente terapêutica importantíssima muito divulgada pelos antigos romanos, que espalharam pelas regiões onde se instalaram o hábito de frequentar as termas e os balneários. A hidromassagem é a forma mais simples e prática de receber os benefícios da água e, tal como o nome indica, consiste numa massagem, que este caso é efectuado por meio de jactos de água. Para conseguir identificar melhor qual é a sensação que a hidromassagem proporciona, imagine-se a ser percorrida(o) por dezenas de suaves fluxos de água que massajam cada zona do seu corpo, proporcionando uma enorme sensação de leveza e bem-estar. Uma piscina ou tanque de hidroterapia deve incluir vários tipos de jactos, que localizam a sua acção nas zonas do corpo mais sujeitas a tensões ou dores musculares. Certamente, que já utilizou o chuveiro do duche para obter um efeito sedativo ou estimulante sobre determinada zona do corpo. Por exemplo, quando está cansada(o) e a água bem quente do duche incide na zona dos ombros ou pescoço elimina a tensão aí centrada, proporcionando uma sensação confortável de relaxamento. Agora, imagine este benefício em grande escala, com jactos direccionados e a temperatura correcta. Então, se a água tiver propriedades adicionais como é o caso da de umas termas ou da do mar (talassoterapia), os benefícios da hidromassagem são multiplicados. Uma banheira especial para hidromassagem possui um número variável de jactos, cuja intensidade também pode ser regulada. Por exemplo, para um tratamento completo que incida sobre todo o corpo a banheira pode ter até 180 jactos, com maior ou menor intensidade. O resultado é um banho de imersão que estimula a circulação, tonifica os tecidos e alivia as tensões e o cansaço. Com prescrição médica e seguimento técnico, uma sessão de hidromassagem pode aliviar dores reumáticas, fazendo incidir os jactos de água em zonas específicas do corpo.
^ top
4. Algas: Complementos Enriquecedores
As algas constituem um complemento fundamental e muito enriquecedor da hidromassagem. São verdadeiras fábricas químicas que concentram em si todo o poder do ambiente marinho, com oligoelementos fundamentais para o bom funcionamento do corpo. Possuem poderes adelgaçantes e anticelulíticos, remineralizantes, relaxantes e analgésicos, para além de permitirem ao corpo eliminar as toxinas acumuladas. Através das algas, o organismo, no seu conjunto, sofre um processo de purificação, para além da acção localizada pode incidir em zonas com excesso de gordura ou celulite. Uma sessão de hidromassagem com algas tem, assim, benefícios redobrados, que aliam o poder da massagem ao dos efeitos químicos naturais destes elementos marinhos.
As propriedades da água do mar podem ser aproveitadas ao máximo para transformar a hidromassagem e o mais simples exercício aquático numa benção para o corpo. Para além do cloreto de sódio, a água do mar possui potássio, cálcio, magnésio, sulfatos e carbonatos, elementos fundamentais para regeneração celular e reparação óssea. Quanto às águas termais, as suas características variam de região para região. O nosso país é rico em termalismo e permite-nos escolher o tipo de água necessária para os fins terapêuticos que pretendemos.

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Preparador físico destaca trabalho de prevenção de lesões no Bahia


Segundo Rodrigo Poletto, trabalho em conjunto com os setores do clube é o segredo para o elenco enfrentar a maratona de jogos

01.10.2013 | Atualizado em 01.10.2013 - 17:03
Visualizações: 71
Tamanho da letra: -A | +A


Da Redação
Campeonato Brasileiro, Copa Sul-Americana, jogo quarta e domingo, treino diário. Assim tem sido a vida dos jogadores do Bahia, uma verdadeira maratona. Para evitar que os atletas sintam o desgaste e desfalquem a equipe por conta de lesões, o departamento médico e físico do Tricolor tem feito um trabalho árduo de prevenção. Segundo Rodrigo Poletto, preparador físico do Bahia, os trabalhos tem sido feito em conjunto por todos os setores do clube.


"A gente já sabia dessa maratona de jogos, já estávamos prevendo isso tudo. Claro que a gente entrou em outra competição, a Copa Sul-Americana, com viagens mais longas. Então, isso tudo a gente colocou dentro de um calendário específico e tem feito um trabalho forte de fisioterapia, fisiologia, nutrição. Esse trabalho em conjunto tem ajudado a sustentar os atletas nessa maratona toda e a gente tem tido um resultado muito positivo, até em função da prevenção de lesões. Tivemos pouquíssimas lesões, quase nenhuma. Então, com um desgaste tão grande, isso tudo é um mérito desse grupo  de trabalho, tanto dos profissionais, quando dos atletas, que estão entendendo a importância do trabalho. A gente tem mantido o nível da performance na competição, com poucas lesões e conquistando bons resultados dentro de tudo isso", explicou Poletto.
Atletas do Bahia estão divididos entre Sul-Americana e Campeonato Brasileiro Com pouco tempo para a preparação dos atletas, a equipe  tem realizados alguns treinos físicos e regenerativos logo após as partidas ou no próprio hotel em que a delegação está hospedada. Rodrigo lembra que a fórmula deu certo na passagem pelo Vasco. Na ocasião, a equipe carioca se manteve entre os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro.
"A gente sabe que o Campeonato Brasileiro é longo, então a gente procura fazer uns trabalhos onde a gente tenha uma forma regular o campeonato todo. Claro que isso muda no decorrer das partidas, de ganhar uma ou duas, influência no psicológico, mas no trabalho de campo, de manutenção, a gente tem feito um trabalho linear para que a gente consiga manter a equipe homogênea. Isso foi feito pela gente no vasco e quase não oscilamos na competição", afirmou o preparador físico.
Após encarar um longa viagem da Colômbia, os atletas tiveram apenas um dia para se preparar para encarar o Vasco e dois para encarar o Corinthians, em duelo que acontece nesta quarta-feira (02), em Mogi Mirim, São Paulo. Os jogadores já embarcaram para Campinas, de onde seguem de ônibus até o local da partida.

domingo, 16 de junho de 2013

Treinamentos E.C.Bahia


15 Jun FUT. PROFISSIONAL

Jogadores treinaram na academia e depois com bola no campo
Na manhã chuvosa deste sábado (15), o elenco do Bahia se reapresentou e treinou no Fazendão. Os jogadores deram prosseguimento aos treinos da intertemporada, que vai até dia 06 de julho. No dia 07, o Tricolor encara o Corinthians, pela 6ª rodada do Campeonato Brasileiro.
 
Os atletas começaram as atividades com um trabalho físico na academia do clube, com os preparadores Rodrigo Poletto, Anderson Gomes e Vitor Gonçalves e com o fisiologista Maurício Maltez. Os jogadores se alternaram nos aparelhos, realizando um treino de força.
 
Em seguida, os atletas desceram para o campo e o treinador Cristóvão Borges e os auxiliares Sebastião Rocha e Cassiano de Jesús, comandaram um treino técnico de posse de bola.
 
O grupo foi dividido em dois times que se enfrentavam em campo reduzido. O objetivo era passar mais tempo tocando a bola, até fazer o gol.
 
Na academia, ficaram o meia Marquinhos e os zagueiros Rafael Donato e Demerson, que voltaram de contusão e estão aprimorando a forma física.
 
Neste domingo (16), o elenco volta a trabalhar às 09 horas, no Fazendão.

16 Jun FUT. PROFISSIONAL

O grupo participou de um trabalho físico técnico.
Na manhã deste domingo(16), o elenco do Bahia realizou o terceiro treinamento da intertemporada, trabalhando no campo principal do Fazendão.

Mesmo com muita chuva, a comissão técnica iniciou a atividade deste domingo com um trabalho físico técnico, utilizando cintas elásticas, para condicionar os atletas e aprimorar o passe curto.

Em seguida, o técnico Cristóvão Borges aplicou um trabalho de troca de passes curtos, médios e longos.

Finalizações, cruzamentos, cabeceios e defesas também foram trabalhados.

A última etapa do treino foi uma sessão de alongamentos e exercicios de CORE, para prevenir lesões.

O goleiro Marcelo Lomba, que não conseguiu se reapresentar na sexta-feira, em virtude do cancelamento do seu vôo, treinou ontem no turno da tarde e já participou normalmente da atividade de hoje.

O volante Hélder, que também tem problemas com o vôo para Salvador, fez tratamento médico no tornozelo esquerdo ontem e hoje. O atleta ainda sente dores no local que foi atingido na partida contra o Vasco.

O lateral esquerdo Jussandro sentiu um incômodo muscular na coxa direita logo no primeiro dia da intertemporada e desde sexta-feira, o ala faz tratamento e fará um exame de imagem no inicio desta semana.

Na academia, Marquinhos, Demerson e Rafael Donato fizeram um treino físico com o preparador Vitor Gonçalves.

O meia Freddy Adu encontra-se nos Estados Unidos e retornará para Salvador no inicio da semana.

O volante Fahel, que foi submetido a uma pequena cirurgia dentária, se reapresentará nesta segunda-feira.

Todo treinamento teve duração de duas horas e logo após da atividade, os jogadores foram liberados e retornarão aos treinos nesta segunda-feira, às 08h00, no Fazendão.

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Conheça os cinco falsos amigos da dieta

Começar uma dieta implica em cortar o que engorda, adicionar o que faz bem e fazer trocas espertas. Os doces e o açúcar vão embora, assim como pães, refrigerantes e frituras. Mas será que os alimentos que passamos a consumir são realmente saudáveis? A nutricionista funcional Andréa Santa Rosa Garcia listou cinco alimentos que não ajudam a emagrecer e que podem colocar o seu regime e sua saúde em risco.



GelatinaÉ a queridinha da dieta por conter e baixa caloria, mas as gelatinas vendidas no mercado têm alta concentração de corantes artificiais, que inflamam as células e dificultam o emagrecimento. Uma dica é preparar gelatina incolor e adicionar suco de uva integral, que tem antioxidantes e ajuda a emagrecer, ou consumir cápsulas de colágeno, que podem ser encontradas em casas de suplemento e possuem a proteína na sua forma pura.
AdoçanteO produto pode ativar uma substância no sistema nervoso central e gerar um processo de compulsão alimentar.
Pão integralOs pães integrais vendidos em padarias e supermercados contêm, normalmente, 90% de farinha branca e 10% de farinha integral. A branca não possui nenhum valor nutricional, pois para produzi-la a casca do trigo, onde todos os nutrientes estão presentes, é retirada. O produto final é rico em amido e tem alta carga glicêmica. Para comprar um pão realmente integral, fique atenta ao rótulo e observe se nos ingredientes a farinha integral vem antes da branca.
ShoyuO molho shoyu é uma bomba de sódio, levando à retenção de líquido e problemas cardiovasculares. O produto também é rico em glutamato monossódico, uma substância que gera excitabilidade no sistema nervoso central, provocando ansiedade e falta de concentração. Prefira o shoyo macrobiótico (existem três marcas no mercado).
SojaA proteína da soja é mais difícil de ser digerida e pode fermentar no estômago, sobrecarregando a digestão e causando sensação de inchaço e desconforto.  Para que isso não aconteça, é mais indicado consumir a soja já fermentada, na forma de natto, ou precipitada, o tofu, como fazem os orientais.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Treinamento de força na Periodização Tática: um aliado mal compreendido

       
O método criado por Vítor Frade revolucionou a forma de se treinar futebol e deve ser sempre analisado e estudado, mas, na mesma proporção, deve sofrer ajustes
       
Sandro Sargentim

               
Com o passar dos anos, cada dia mais novos meios de treinamentos surgem nos desportos competitivos e na rotina de treinamento dos indivíduos não atletas.
Nas modalidades competitivas, meios de treinamento são testados, e os principais se fixam facilitando aos técnicos e preparadores físicos cada dia mais agregar conhecimentos atualizados em busca de um rendimento mais específico em prol do alto rendimento dos atletas e/ou das equipes relativas a cada modalidade.
No futebol, esse processo de atualização esta cada vez mais acelerado e novos meios de treinamento são apresentados aos profissionais, possibilitando um aporte de conhecimento para a evolução do esporte para a melhora do esporte mais popular do mundo.
Nessa linha de evolução dos métodos de treino a mais recente atualização é uma linha criada dentro da Universidade do Porto pelo professor Vítor Frade denominada Periodização Tática.
Dentro da enorme complexidade do excelente método, o professor Frade e seus "seguidores" defendem que todo processo de treinamento para o jogo de futebol deve ser desenvolvido dentro do "modelo de jogo" definido pela equipe técnica.
Não entra nessa metodologia nenhum exercício que não seria desenvolvido através da melhora da forma da equipe jogar. É uma concepção de treino que pretende, através do respeito por uma matriz conceitual e diferentes princípios metodológicos próprios, construindo um jogar específico.
Dentro das diretrizes básicas desenvolvidas dentro desse método o que rege a sequencia dos meios de treinamento é o plano tático, esse mesmo sendo o responsável hierarquicamente pelo desenvolvimento das demais características que compõe o futebolista.
Nessa linha de aplicação, o modelo de jogo, determinado pela dimensão tática sobrepõe as dimensões técnicas, físicas, psicológicas e as tomadas de decisões.
Muito bem, até então nada de novo, pois a maioria dos leitores desse site já conhecem muito bem as diretrizes desse método.
O tema que pretendo colocar nessa coluna segue de agora em diante. Segundo as leis que regem a Periodização Tática, tudo o que foge o modelo de jogo, a especificidade, não deve ser treinado.
Possivelmente esse detalhe seja um dos mais polêmicos do método. Segundo Frade e os profissionais que disseminam e aplicam o método, o treino de força deve ser abolido das sessões de treino de uma equipe de futebol.
Dentro da Periodização Tática, o ganho de força seria feito com os exercícios específicos do jogo de futebol, com as inúmeras mudanças de direções e suas respectivas frenagens, desaceleração, arranques e gestos específicos do jogo (chute, saltos, giros, etc.). Frade acredita que se ganha à força naturalmente com os gestos específicos do futebol.
Justamente nesse ponto que o autor se engana, pois mesmo dentro desse engenhoso e detalhista método, quando ele tenta justificar o aumento de força com os gestos naturais dos futebolistas ele ignora tudo que a ciência já comprovou por anos que existem ganhos e melhora do aporte de rendimento especifico do futebolista ou de qualquer desportista.
O treinamento de força é algo comum e recorrente em todas as principais modalidades do mundo. O ganho de força para a melhora dos gestos rápidos e potentes é comum no tênis, no basquete, no vôlei, no futebol americano, rugby, handebol,boxe, lutas, entre tantos.
O aumento da força como defendido dentro da Periodização Tática, através dos gestos naturais realizados no campo, não tem comprovação científica qualquer. Nenhum estudo consegue comprovar que apenas com os gestos específicos do jogo, se aumenta o nível de força (em suas diversas manifestações) ou da potência muscular.
As repetições dos gestos específicos do futebolista, dentro do modelo de jogo, não aumenta força por uma razão muito simples, essas ações exigem o componente neuro muscular do indivíduo, essas ações cobram a força do futebolista e não fornecem força como acreditam os defensores do método.
O que nos deparamos quando analisamos essa questão é uma crença sem aparato científico, ferindo com isso um dos princípios básicos do treinamento desportivo, o princípio da sobrecarga.
Se não fornecer sobrecarga, não ocorrerá aumento de força, e sem aumento de força, não existe aumento na potência muscular (Wilson, 2006) e cada vez mais lento e fadigado o futebolista estará ao longo do jogo e da temporada competitiva.
O aumento de força quando treinado de forma específica, fora dos aparelhos, com os exercícios priorizando a melhora do padrão de movimento em cadeia cinética fechada, através das diversas articulações acometidas no futebolista (tornozelo, joelho e quadril) contribuirá para a melhora dos gestos específicos facilitando as execuções corretas dos exercícios propostos dentro do modelo de jogo (Faude, 2005).
O princípio básico do treinamento de força esta voltado para a melhora no padrão de movimento, e não isolar os grupamentos musculares e suas articulações específicas (Boyle, 2010).
Outro detalhe essencial é o treinamento de força para a profilaxia de lesões.
A falta de equilíbrio muscular especialmente na cadeia posterior do futebolista é a principal causa de lesões dentre os atletas de futebol (Gatz, 2009).
A principal característica de lesões musculares em atletas de futebol acontece quando existe um desequilíbrio entre a ação muscular concêntrica (agonista) e a excêntrica (antagonista) (Fischer-Rasmussen e cols., 2001).
Esse consenso literário não pode ser ignorado e simplesmente acreditarmos que o treinamento específico da modalidade aumentará a força, pois além de não atingir esse objetivo, pode aumentar o desequilíbrio já existente, possibilitando ao atleta uma maior chance de lesões musculares.
O desequilíbrio da musculatura anterior com a musculatura posterior do futebolista é a principal causa de lesões musculares em atletas de futebol de campo (Twomey e cols., 2009).

Um programa de treinamento de força de forma equilibrada, pautada em diretrizes simples que visam o aumento de força, melhora na velocidade de execução do movimento e posteriormente na melhora da resistência dos movimentos potentes e específicos (Sargentim, 2010), podem sim contribuir de forma plena e pontual para as ações exigidas dentro do treinamento do "modelo de jogo".
A questão levantada nessa coluna é que o treinamento força bem pautado que gera uma melhora na potência e na resistência de potência pode sim melhorar o desempenho do futebolista nas ações específicas do futebol, gerando uma maior segurança para o atleta desempenhar suas ações dentro de campo.
Sob esse panorama, se a equipe técnica escolher aplicar a Periodização Tática como método de treino para a melhora da equipe, ela pode sim encontrar no treino de força como um grande aliado e não um inimigo como defende o mentor do método.
Tudo na vida é criado, aplicado, ajustado e adaptado. O método criado por Vítor Frade revolucionou a forma de se treinar futebol, deve ser cada dia mais analisado e estudado, mas na mesma proporção deve sofrer ajustes, caso contrário não conseguirá evoluir e tende em anos a entrar em desuso.
Se por um acaso os mentores do método não quiserem por arrogância ajustar a forma de se pensar e aplicar cabe aos seus "seguidores" absorver o conhecimento e com o tempo alinhar as ideias com as possibilidades específicas de cada equipe e de cada atleta, sempre favorecendo para o crescimento da nossa profissão.
Referências bibliograficas
Boyle, M. Advances in functional training: training techniques for coaches, personal traines and athletes.Ont Traget Publications, 2010, p.314.
Faude, O.; Junge, A.; Kindermann, W.; Dvorak, J. Injuries in female soccer players. American Journal of Sports Medicine, v.33, n.11, p.1694-1700, 2005
Fischer-Rasmussen, T.; Jensen, T. O.; Kjaer, M.; Krogsgaard, M.; Dyhre-Poulsen, P.; Magnusson, S. P. Is proprioception altered during loaded knee extension shortly after ACL rupture? Int. Journal Sports Medicine, v.22, p. 385-391, 2001.
Gatz, G. Complete conditioning for soccer. Human Kinetics, 2009, p.197.

Sargentim, S.: Treinamento de força no futebol. São Paulo:Phorte. 2010. p.120.
Twomey, D; Finch, C; Roediger, E; Lloyd, DG. Preventing lower limb injuries: is the latest evidence being translated into the football field?. Journal of Science & Medicine in Sport. 12(4):452-6, 2009.
Wilson, W. Rugby Fitness Training: A Twelve-Month Conditioning Programme. Crowood Press; illustrated edition. 2006, p-189.

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Baixa umidade do ar exige cuidados durante os exercícios e com saúde.

 
 
O período de inverno é conhecido por potencializar várias doenças típicas da época, como gripes e alergias. Porém, em 2011, outro fator vem preocupando as entidades de saúde: a falta de umidade. Nas primeiras semanas de agosto, Brasília chegou a registrar um nível de umidade comparável ao deserto do Saara, com 10% de umidade r...elativa do ar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nível considerado aceitável deve estar acima dos 30%.

Em outras regiões, a baixa umidade também causa desconforto, mas algumas atitudes podem ajudar a diminuir os problemas causados pela falta de chuva. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças do aparelho respiratório.
De acordo com a pneumologista Valéria Martins do Hospital São Luiz de São Paulo, os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável. “Antes de qualquer coisa, é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Além disso, quando estiver em casa, deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, disse a médica.
Com a queda da umidade, existem duas preocupações principais para a saúde. Além do ar poluído, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios. “Com toda esta poluição, fica mais difícil para a via respiratória se defender do ar com a qualidade ruim. Além disso, os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar”, falou a pneumologista.
Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos, como lembrou a médica. “Algumas dicas são simples e pode ajudar as pessoas, como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa”, disse.
Umidificadores
Atualmente está em alta o uso de umidificadores, que podem ajudar a melhorar a qualidade do ar dentro de casa. Existem vários tipos, mas o uso deles também deve ser controlado. “Esses umidificadores mais modernos jogam uma névoa bem fina, que dificilmente vai deixar todo o ambiente úmido. Recomendo que a pessoa utilize 3 a 4 horas antes de deitar e desligue-o. Se o ambiente tiver almofadas e cortinas, tanto vapor pode provocar o surgimento de fungos, o que não é saudável”, alertou a médica do Hospital São Luiz.
Alimentação
De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, é fundamental o consumo de líquidos para evitar a desidratação durante os períodos de seca. “Eu sempre recomendo que as pessoas bebam bastante água, mesmo sem sentir sede, pois quando a boca está seca já significa que começou o processo de desidratação”, disse.
Além disso, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos ajuda quando o assunto é hidratação. “É importante consumir saladas e frutas da época como abacaxi, melão e melancia, que são ótimos hidratantes naturais”, falou a médica, que ainda fez um alerta para outras bebidas que podem ser menos benéficas.
“Não oriento as pessoas a consumirem muito chá, refrigerantes ou café, pois estas bebidas são diuréticas e não são tão eficazes para combater a desidratação”, avaliou.
Para substituir estas bebidas, é indicado o consumo de suco de frutas, principalmente os naturais.
Exercícios físicos
Nesta época do ano, a prática de atividades físicas sem controle pode ocasionar problemas graves de saúde, como forte desidratação. A pneumologista Valéria Martins recomenda a seus pacientes que as atividades físicas sejam realizadas em horários específicos. “A pessoa deve fazer os exercícios em horários que a umidade não esteja tão baixa, evitando o período entre meio-dia e seis da tarde”, disse.
Já a nutricionista Ana Paula Souza recomenda o consumo de água antes da prática de qualquer exercício. “Sempre que for fazer atividade física, procurar tomar um ou dois copos de água, para já ficar bem hidratado. Durante e após a prática, o consumo de líquido também é recomendado”, completou.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: O que é melhor na hora da lesão: bolsa de gelo ou ...

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: O que é melhor na hora da lesão: bolsa de gelo ou ...: Na tentativa de melhorar o próprio desempenho, é comum as pessoas submeterem o músculo a um esforço acima do normal e, consequentemen...

O que é melhor na hora da lesão: bolsa de gelo ou de água quente?


Na tentativa de melhorar o próprio desempenho, é comum as pessoas submeterem o músculo a um esforço acima do normal e, consequentemente, interromperem a atividade física por conta de uma lesão. Neste momento é melhor pegar gelo e fazer uma compressa, ou ir atrás de uma bolsa de água quente?

De acordo com a fisiologista Natália L. Reinecke, acertou quem escolheu a primeira opção. Colocar um pouco de gelo envolto em um pano (para não queimar a pele), ou segurar uma bolsa de gel com efeito gelado diretamente no local no momento em que a lesão acontece, irá aliviar a dor e diminuir o inchaço causado pelo trauma.

O mais indicado é que o atleta fique em repouso e coloque a bolsa de água quente no local somente depois que a fase aguda passar, o que pode levar alguns dias em certos casos. ?O tratamento com o calor, ou termoterapia, é indicado para diminuir a dor, aumentar a flexibilidade dos músculos e diminuir a rigidez das articulações. Deve ser usada após a fase aguda de dor?, indica Natália.

Complicações - A troca na ordem dos procedimentos pode significar mais dor e um período de repouso maior. ?O uso do calor provoca uma maior dilatação dos vasos sanguíneos no local, podendo piorar a dor e o edema quando usado durante a fase aguda da lesão?, explica a profissional.

Procedimentos - A primeira atitude do atleta assim que sentir o desconforto ou dor intensa é parar imediatamente de praticar a atividade física. Continuar a forçar o músculo pode fazer com que uma microlesão se transforme em um grande trauma, de acordo com a prodissional.

Caso o dano não tenha sido grave, a indicação é de repouso. ?Deve-se esperar algum tempo antes de retornar à atividade esportiva. Este tempo dependerá do grau da lesão e, neste sentido, a fisioterapia poderá ajudar a acelerar o processo de recuperação e reintegração do atleta à atividade?, sugere a fisiologista.

Em caso de lesões graves, deve-se dirigir imediatamente para um pronto socorro para que um médico possa analisar a gravidade. Em alguns casos, é necessária a imobilização do local afetado.

Alogamento - Segundo Natália, quando um atleta sofre um estiramento muscular não é indicado realizar o alongamento. O procedimento poderá agravar a situação.

Matéria publicada em portal Webrun

domingo, 21 de abril de 2013

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Eletroestimulação X treinamento físico convenciona...

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Eletroestimulação X treinamento físico convenciona...:           Sem transpiração e sem esforço mas os resultados não são os esperados. Os eletroestimuladores  não substituem o trein...

Eletroestimulação X treinamento físico convencional

         
Sem transpiração e sem esforço mas os resultados não são os esperados. Os eletroestimuladores
 não substituem o treinamento com pesos e o uso de aparelhos.
Aparelhos que prometem milagrosas mudanças estéticas no corpo das mulheres, sem o
 desconforto da transpiração e sem a necessidade de frequentar academias ou contratar um personal
 training , são apresentados com frequência em comerciais na televisão e em outros veículos de
 divulgação.
Mulheres famosas, com corpos esculturais enfatizam as vantagens dos estimuladores elétricos
dos músculos como sendo os substitutos ideais da malhação e responsáveis por transformações
 antes só conseguidas com a regularidade do treinamento com pesos.
Estudo, não muito recente mas não menos atual, publicado na revista do Conselho Americano do
 Exercício prova que tais aparelhos são ineficazes e, às vezes, provocam dores e representam
perda de tempo para os usuários.
Os estimuladores elétricos dos músculos são usados com sucesso na fisioterapia para finalidades
terapêuticas mas não substituem os exercícios convencionais para aumentar a força, queimar
mais calorias e reduzir o peso corporal.
O laboratório de Performance Humana de uma Universidade norte-americana estudou 29 voluntários
 durante oito semanas. No início do programa foram avaliados o peso, a estatura, a gordura corporal
 e a força, dos participantes.
Todos foram fotografados e dos 29 voluntários estudados, dezessete se submeteram a sessões de
estimulação elétrica com diferentes aparelhos, três vezes por semana, seguindo as orientações dos
manuais dos fabricantes. Por outro lado, 12 voluntários foram colocados no grupo controle.
Após oito semanas de sessões de estimulação elétrica nenhuma mudança significativa foi observada
 no peso, na diminuição da gordura corporal, na força e na aparência, analisadas através de comparações
 entre as fotografias realizadas antes e depois do treinamento .
O resultado do estudo comprova que nenhuma marca de aparelho de estimulação elétrica dos músculos
  substitui, com um mínimo de vantagens, as sessões de exercícios aeróbios e treinamento com pesos.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

O Atleta de Futebol


O PODER DA BATATA DOCE



Sem dúvida, a batata doce é um dos alimentos fonte de carboidratos prediletos dos praticantes de musculação, especialmente, dos fisiculturistas. Está sempre presente no cardápio da maioria dos campeões, principalmente na fase mais específica da preparação, a pre-contest.

A batata doce (Ipomoea batatas) é a raiz de uma planta rasteira, nativa do continente americano, que cr...esce sem exigir cuidados especiais para o cultivo. Embora seja menos consumida que a batata inglesa, ela é muito apreciada no norte e nordeste do Brasil. Com toda a probabilidade é a América Central a terra de origem da batata-doce, que pertence à família das Convolvuláceas.

É cultivada em 111 países, sendo que aproximadamente 90% da produção é obtida na Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo. Apenas 2% da produção está em países industrializados como os Estados Unidos e Japão.

A China é o país que mais produz, com 100 milhões de toneladas. Pode ser cultivada em locais de climas diversos, como o das Cordilheiras dos Andes; em regiões de clima tropical, como o da Amazônia; temperado, como no do Rio

Grande do Sul e até desértico, como o da costa do Pacífico.
Além de constituir alimento humano de bom conteúdo nutricional, principalmente como fonte energética, a batata-doce tem grande importância na alimentação animal e na produção industrial de farinha, amido e álcool. É considerada uma cultura rústica, pois apresenta grande resistência a pragas, pouca resposta à aplicação de fertilizantes, e cresce em solos pobres e degradados. Em termos de volume de produção mundial, a cultura ocupa o sétimo lugar, mas é a décima quinta em valor da produção, o que indica ser universalmente uma cultura de baixo custo de produção.

No Brasil, há quatro tipos de batata doce, que são classificados de acordo com a cor da polpa: batata-branca, também conhecida como angola ou terra-nova, que tem a polpa bem seca e não muito doce; batata-amarela, parecida com a anterior, mas de sabor mais doce; batata-roxa, com casca e polpa dessa cor, é a mais apreciada por seu sabor e aroma agradáveis, sendo ótima para o preparo de doces; e, batata-doce-avermelhada, conhecida no nordeste do Brasil como coração-magoado, tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados.

O grande sucesso da batata doce em uma dieta é devido em grande parte a seu índice glicêmico. Este índice reflete o impacto promovido pelo carboidrato ingerido nos níveis sangüíneos de glicose, sendo que quanto mais baixo, melhor (exceto em algumas situações específicas, tal como imediatamente após um treinamento). Em relação à glicose, o índice glicêmico da batata doce é 44, o que pode ser considerado baixo comparando-se com o arroz branco (64) ou com o pão branco (71). Isto a torna ideal para ser consumida como fonte de carboidratos durante o dia, e principalmente, entre 1 e 2 horas antes de uma sessão de treinamento com pesos.

Além do índice glicêmico favorável, esse alimento possui alta taxa de vitamina A (sobre tudo a amarela e a roxa), vitaminas do complexo B e alguns sais minerais, como cálcio, ferro, potássio, fósforo e um pouco de vitamina C. Suas folhas também são bem nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha.
Muitas pessoas ainda confundem a batata doce com a inglesa, crendo que os valores nutricionais são semelhantes.

Apesar de haver entre os dois tubérculos uma perfeita concordância no que diz respeito ao teor em substâncias nutritivas, calorias e água, existe grande diferença quanto ao índice glicêmico (a batata inglesa possui um IG muito maior). As batatas-doces também são mais ricas em ferro e possuem 5 vezes mais cálcio. Isto tem uma importância especial para cobrir determinadas necessidades dietéticas. Outro caso é o teor em vitaminas. A batata-doce é muitíssimo mais rica em vitamina A do que a batata inglesa, tendo um alto valor dietético nas doenças causadas por avitaminose A, além de possuir mais fibras.

No período pre-contest, qualquer erro pode significar o insucesso do atleta, portanto a dieta deve ser precisa como um relógio suíço. Procuramos trabalhar com a menor variedade de alimentos possível, visto que dessa forma os eventuais ajustes podem ser realizados com maior facilidade. Dentre esta pequena variedade, preferimos sempre a batata doce como principal fonte de carboidratos da dieta e com o peito de frango como principal fonte protéica. Além de não ser necessária a inclusão de qualquer tempero durante o preparo (que necessita apenas de água fervendo e nenhuma habilidade do cozinheiro), é fácil ajustar as quantidades a serem consumidas.
A batata-doce fornece em média para cada cem gramas: 116 calorias, 1,16 gramas de proteínas, 30,10 gramas de carboidratos e 0,32 gramas de lipídios.

Vale ressaltar que a inclusão da batata doce na dieta do praticante de atividade física ou atleta em quantidades apropriadas, assim como de qualquer outro alimento, depende de uma enormidade de fatores, que só o profissional habilitado pode avaliar. A dieta deve possuir o adequado equilíbrio entre os nutrientes, pois de nada adianta utilizarmos uma ótima fonte de carboidratos, se os demais nutrientes da dieta não estiverem presentes com a mesma harmonia.

terça-feira, 2 de abril de 2013

O Sono e a Musculaçao

 
 
 
O SONO E A MUSCULAÇÃO


O sono é uma questão que pode parecer trivial, e geralmente sua importância passa despercebida, porém dar ao seu corpo uma boa noite de sono é um fator fundamental no processo de hipertrofia muscular.

Se você realmente quer ver mudanças no seu corpo no menor tempo possível, dormir bem todas as noites é uma obrigação.
...
Antes de listar os benefícios do sono para o crescimento muscular, veja o que vai acontecer se você não dormir bem:

O SEU FOCO MENTAL IRÁ DIMINUIR

Um dos maiores problemas da privação do sono é o aspecto mental. Estudos têm demonstrado que apenas uma noite mal dormida pode afetar sensivelmente seu foco mental e disposição para realizar tarefas difíceis e que exijam concentração.

Como inserir o esforço máximo no treino exige concentração, a falta de sono vai atrapalhar o seu treino, e, consequentemente o seu processo de hipertrofia muscular.

QUEDA NO DESEMPENHO FÍSICO

Além do impacto negativo sobre seu estado de espírito, você também sofrerá consequências físicas se dormir mal. Sem uma boa noite de sono seus níveis de força vão diminuir e consequentemente você vai levantar menos peso ou executar menos repetições do que normalmente é capaz de fazer.

A SUA RECUPERAÇÃO SERÁ PREJUDICADA

Como você provavelmente já sabe, você não ganha músculos no treino, e sim no seu tempo de descanso. E o sono é exatamente o período que o corpo mais usa para recuperar os tecidos musculares rompidos no treinamento, e criar tecidos novos e mais fortes.

OS NÍVEIS HORMONAIS SERÃO COMPROMETIDOS

Privar o seu corpo do sono também pode prejudicar o funcionamento dos hormônios mais importantes para construir músculos ou queimar gordura. Estou falando especificamente de hormônios como o cortisol, testosterona e insulina.

Agora que já falamos sobre o que a falta de sono pode afetar nos seus resultados, veja os principais benefícios que uma boa noite de sono pode lhe proporcionar.

BENEFÍCIOS DO SONO

- Aumento do foco mental e energia

- Melhora da força muscular

- Permite a recuperação adequada entre os treinos

- Diminui os níveis de cortisol

- Aumento dos níveis de testosterona

- Aumento dos níveis de HGH

- Diminui a resistência à insulina