Futebol, Preparação Física, Fisiologia, Nutrição e Medicina Desportiva
sexta-feira, 23 de março de 2012
Juninho Pernambucano tem números de 'garoto'
Jornal O Dia
POR Ricardo Napolitano
Rio - Satisfeito com o gol que marcou e, principalmente, com a atuação que teve no segundo tempo contra o Libertad, Juninho falou em prorrogar seu contrato e, consequentemente, adiar sua aposentadoria.
De acordo com o sistema de monitoramento por GPS utilizado pela comissão técnica a cada partida, Juninho tem percorrido em média de 8,5 a 9,1 km por jogo e chega a dar mais de um pique a 31 km/h — 15% de aumento em relação ao início da temporada —, distância e velocidade alcançadas em grande maioria por atletas entre 25 e 27 anos.
“Além da qualidade técnica, que ele não precisa provar para ninguém, Juninho tem mostrado que está bem. Tem tentado ultrapassagens, disputado bolas perdidas e dado mais opções na frente. Isso tem ajudado o time a encontrar espaços no sistema defensivo dos adversários”, explicou o fisiologista do clube, Daniel Gonçalves.
Reizinho impressiona a comissão técnica com sua forma física | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
“Além da qualidade técnica, que ele não precisa provar para ninguém, Juninho tem mostrado que está bem. Tem tentado ultrapassagens, disputado bolas perdidas e dado mais opções na frente. Isso tem ajudado o time a encontrar espaços no sistema defensivo dos adversários”, explicou o fisiologista do clube, Daniel Gonçalves.
segunda-feira, 12 de março de 2012
Mitos e verdades das refeições
- 1Beber água morna em jejum ajuda a emagrecerMito. De acordo com a nutricionista Sabrina Longhi, da Clínica de Especialidades Integrada, “não há nenhuma comprovação cientifica que recomende beber água morna em jejum como forma de perder peso”.
- 2Comer carboidratos após as 18h engordaVerdade. “Após as 18hs, a taxa metabólica basal (TMB) diminui, o que significa que gastamos menos calorias. Portanto, é preciso evitar o consumo de alimentos calóricos e reduzir a quantidade ingerida por refeição”, explica Sabrina Longhi. A nutricionista funcional Giovanna Arcuri recomenda: “Após esse horário, evite carboidratos refinados, como os pães brancos, preferindo quinoa, arroz e pães integrais”.
- 3Mastigar devagar ajuda a emagrecerVerdade. “Mastigar devagar transforma a digestão em um processo mais rápido e saudável. A trituração bem feita dos alimentos facilita a digestão e aumenta a sensação de saciedade com menos quantidade de comida”, explica a nutricionista Sabrina Longhi.
- 4Margarina é mais saudável do que manteigaVerdade. Giovanna Arcuri explica que a margarina contém menos da metade da gordura saturada presente na manteiga. “Para produzir a manteiga, a nata do leite é batida até que se forme uma emulsão, composta por 80% gordura e 20% de água e resíduo de lactose. A margarina é obtida através da hidrogenação do óleo vegetal, que produz um composto livre de colesterol, menos calórico do que a manteiga”.
- 5Pessoas alérgicas não devem beber leiteVerdade. Segundo a nutricionista Sabrina Longhi, o leite aumenta a produção de muco. “Para os alérgicos, pequenas quantidades de leite já podem causar uma crise. Em alguns casos, é preciso cortá-lo totalmente da alimentação, mas só um nutricionista poderá orientar sobre essa necessidade”, explica a nutricionista.
- 6Feijão e repolho provocam gasesVerdade. “Apesar de ser um alimento rico em nutrientes, o feijão possui substâncias, como o tanino, que podem provocar a formação de gases. Para minimizar o problema, deixe os grãos de molho na água de um dia para o outro. Não cozinhe o feijão nessa água, já que os causadores do problema estão exatamente ali. Troque a água e, então, leve o feijão ao fogo. O repolho também pode estimular a formação de gases em algumas pessoas, mas não há um processo que evite o problema”, diz Sabrina Longhi.
- 7Ingerir líquidos durante as refeições aumenta a barrigaVerdade. “Beber água, sucos ou refrigerantes durante as refeições prejudica a digestão e pode aumentar o volume do estômago. Se você não consegue comer sem ingerir algum líquido, opte por 100 ml de água. Dessa forma, o impacto negativo será minimizado”, recomenda a nutricionista Sabrina Longhi. De acordo com Giovanna Arcuri, “ingerir líquidos durante as refeições pode provocar distensão abdominal, aumentando o volume do estômago e estimulando a vontade de comer”.
- 8Pular o jantar é uma forma saudável de emagrecerMito. “Para manter o metabolismo acelerado, queimando mais calorias, é muito importante fazer pequenas refeições, de três em três horas. Dessa forma, o organismo percebe que está recebendo novos alimentos, o que estimula o gasto calórico. Dê preferência a alimentos menos calóricos e não exagere na quantidade, mas jamais pule o jantar ou fique de estômago vazio por muitas horas”, explica a nutricionista funcional Giovanna Arcuri.
- 9Comer e, em seguida, mergulhar na praia ou piscina pode causar congestãoParcialmente verdade. “Não recomendo a imersão em água após as refeições. Durante o processo de digestão, a circulação sanguínea está concentrada na região do aparelho digestivo, com o objetivo de absorver os nutrientes dos alimentos da refeição. Se uma pessoa mergulhar na água da praia ou piscina logo após se alimentar, esse sangue necessário para a digestão será deslocado para o tecido epitelial, com o objetivo de manter o corpo aquecido, prejudicando o processo digestivo”, orienta Sabrina Longhi.
- 10Assistir TV durante as refeições engordaVerdade. Segundo Giovanna Arcuri, “quando uma pessoa assiste TV durante as refeições, tende a comer mais rápido, sem prestar atenção no que ingere. A mastigação também é mais rápida e o estômago demora a perceber que não precisa de mais alimento. Como consequência, é preciso ingerir mais comida para se sentir saciado”.
sexta-feira, 9 de março de 2012
Após alerta de risco de câncer, Coca pode mudar fórmula de corante
Pesquisa americana afirma que substância seria cancerígena.
Fabricante diz que químico é seguro, mas pode reduzir sua quantidade.
A fabricante de refrigerantes Coca-Cola informou que pode reduzir a quantidade de um químico encontrado no corante caramelo após ele ter sido considerado cancerígeno pela lei do estado americano da California e por um estudo feito por um grupo de defesa do consumidor nos Estados Unidos.
Segundo as agências de notícias Reuters e AFP, tanto Coca-Cola quanto Pepsi vão fazer a redução na Califórnia. Ao G1, a assessoria de imprensa da Coca-Cola no Brasil informou que a medida “pode” ser tomada no estado americano, mas afirmou que não se trata de uma alteração na fórmula.
"O corante caramelo utilizado em nossos produtos é absolutamente seguro. Coca-Cola não alterará sua fórmula mundialmente conhecida. Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não têm potencial para modificar a cor ou o sabor da Coca-Cola. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes sem, entretanto, ter alterado nossa fórmula secreta. Continuamos a nos orientar por evidências científicas sólidas para garantir que nossos produtos sejam seguros. O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade", disse a Coca-cola, em nota.
A AmBev, responsável pela Pepsi no Brasil, ainda não se pronunciou a respeito.
A controvérsia envolvendo o corante caramelo é antiga e atingiu seu pico nas últimas semanas. Em janeiro, o químico 4-metil imidazol (4-MI) entrou na lista de substâncias consideradas de risco na Califórnia.
Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso da substância na produção de corantes é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg (duzentos miligramas por quilo)”.
Segundo o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (Ceatox), a substância se mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg, que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil.
A vigilância sanitária dos Estados Unidos (a FDA – Administração de Comida e Drogas, na sigla em inglês), afirmou não acreditar que os refrigerantes causassem um risco real de câncer, mas que iria investigar a acusação do grupo. “Um consumidor teria que consumir bem mais de mil latas de refrigerante por dia para alcançar as doses administradas [dadas aos animais] nos estudos que mostraram relação com o câncer em roedores”, afirmou Doug Karas, porta-voz do FDA.
Na quinta-feira, ao G1, A Coca-Cola informou em nota que os ingredientes e as quantidades utilizados nos seus produtos “seguem rigorosamente os limites estabelecidos pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”.
Já a AmBev informou que a PepsiCo faz parte da Associação Americana de Bebidas, que se posicionou oficialmente:
“Isso não é nada mais que uma tática de pavor do CSPI e suas afirmações são ultrajantes. A ciência simplesmente não mostra que o 4-MI em alimentos ou bebidas seja uma ameaça à saúde humana. Na verdade, dados de agências reguladoras em todo o mundo, incluindo o FDA, a Autoridade Europeia de Saúde Alimentar e a Saúde Canadá consideram o corante caramelo seguro para uso em alimentos e bebidas. O CSPI alega fraudulentamente que está operando em interesse da saúde pública, quando está claro que sua única motivação é assustar o povo americano”, acusou a associação.
Segundo as agências de notícias Reuters e AFP, tanto Coca-Cola quanto Pepsi vão fazer a redução na Califórnia. Ao G1, a assessoria de imprensa da Coca-Cola no Brasil informou que a medida “pode” ser tomada no estado americano, mas afirmou que não se trata de uma alteração na fórmula.
"O corante caramelo utilizado em nossos produtos é absolutamente seguro. Coca-Cola não alterará sua fórmula mundialmente conhecida. Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não têm potencial para modificar a cor ou o sabor da Coca-Cola. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes sem, entretanto, ter alterado nossa fórmula secreta. Continuamos a nos orientar por evidências científicas sólidas para garantir que nossos produtos sejam seguros. O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade", disse a Coca-cola, em nota.
A AmBev, responsável pela Pepsi no Brasil, ainda não se pronunciou a respeito.
A controvérsia envolvendo o corante caramelo é antiga e atingiu seu pico nas últimas semanas. Em janeiro, o químico 4-metil imidazol (4-MI) entrou na lista de substâncias consideradas de risco na Califórnia.
Nesta semana, um estudo conduzido por um grupo de defesa ao consumidor ( o Centro de Ciência de Interesse Público -- CSPI, na sigla em inglês) afirmou que o 4-MI causaria câncer em animais.
Na pesquisa recente do CSPI, latinhas vendidas em Washington tinham entre 103 e 153 microgramas da substância. A legislação da Califórnia prevê que o limite considerado seguro para o consumo em uma latinha é de 29 microgramas (milionésimos de grama) de 4-MI.Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso da substância na produção de corantes é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg (duzentos miligramas por quilo)”.
Segundo o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (Ceatox), a substância se mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg, que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil.
A vigilância sanitária dos Estados Unidos (a FDA – Administração de Comida e Drogas, na sigla em inglês), afirmou não acreditar que os refrigerantes causassem um risco real de câncer, mas que iria investigar a acusação do grupo. “Um consumidor teria que consumir bem mais de mil latas de refrigerante por dia para alcançar as doses administradas [dadas aos animais] nos estudos que mostraram relação com o câncer em roedores”, afirmou Doug Karas, porta-voz do FDA.
Na quinta-feira, ao G1, A Coca-Cola informou em nota que os ingredientes e as quantidades utilizados nos seus produtos “seguem rigorosamente os limites estabelecidos pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”.
Já a AmBev informou que a PepsiCo faz parte da Associação Americana de Bebidas, que se posicionou oficialmente:
“Isso não é nada mais que uma tática de pavor do CSPI e suas afirmações são ultrajantes. A ciência simplesmente não mostra que o 4-MI em alimentos ou bebidas seja uma ameaça à saúde humana. Na verdade, dados de agências reguladoras em todo o mundo, incluindo o FDA, a Autoridade Europeia de Saúde Alimentar e a Saúde Canadá consideram o corante caramelo seguro para uso em alimentos e bebidas. O CSPI alega fraudulentamente que está operando em interesse da saúde pública, quando está claro que sua única motivação é assustar o povo americano”, acusou a associação.
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