Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro
- Rodrigo Poletto com Eduardo Costa: preparador físico vê momento fundamental para o Brasileirão
A pausa no Campeonato Brasileiro foi bem recebida pela comissão técnica e jogadores do Vasco. Em razão dos amistosos da seleção brasileira, a competição só recomeça no meio da próxima semana. Com isso, o clube de São Januário ganhou dias preciosos para recuperar os jogadores mais desgastados e treiná-los. Como estava em duas competições simultâneas, raramente os trabalhos eram realizados com a frequência considerada ideal pelos profissionais do futebol.
O Vasco volta a campo no dia 6 de junho, contra o Náutico, às 20h30, em São Januário, pela terceira rodada do torneio nacional. Após três dias de folga, o elenco se reapresenta na manhã da próxima quarta-feira para treinamento físico na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Todo o processo visando melhorar a condição do grupo.
“Os atletas que mais precisam descansar são os que jogam praticamente todas as partidas. Não existe um caso específico. Eles conseguem suportar a maratona de jogos, pois possuem um bom condicionamento físico. Agora, é o momento de voltar a encher o tanque deles. As pausas são importantes e nossos atletas vão ter tempo para tudo. Comemoramos bastante essa folga e os dias para treinar. Isso é muito importante. Estamos apenas em uma competição agora e temos tempo para recuperar os jogadores da melhor forma. Eles precisam disso para manter o desempenho em alta”, afirmou Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco, ao
UOL Esporte.
Apesar de o condicionamento físico ser considerado cada vez mais um diferencial no futebol devido ao elevado número de jogos por temporada, Poletto conserva o pensamento de que a técnica ainda faz a dferença principal em campo. Por isso, considera o Vasco um dos times protagonistas na competição.
“Sempre acho que o futebol é aliado de todos os componentes. O futebol se torna sempre um esporte de muita paixão por tudo que o envolve. O atleta sem condição física dificilmente consegue jogar, mas a técnica nunca será colocada de lado. É o que ainda resolve, não adianta. A parte física ajuda, porém, não garante nada sozinha. É preciso ter qualidade. Uma coisa ligada na outra. Trabalhamos com esse pensamento”, encerrou.