domingo, 3 de junho de 2012

Preparador comemora recuperação física e de 'carga emocional' do time

 

Rodrigo Poletto acredita que não disputar a Copa Sul-Americana tem seu lado positivo para a corrida pelo título de pentacampeão do Brasileirão


Por André Casado Rio de Janeiro
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Rodrigo Poletto, preparador do Vasco  (Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco
(Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)
Fora da decisão do estadual e da reta final da Taça Libertadores, o Vasco voltou suas atenções para o Brasileirão, única competição que ainda pode ser conquistada pelo clube no ano. E a preparação teve seu intervalo providencial antes da terceira rodada, contra Náutico, em São Januário. Segundo o preparador físico Rodrigo Poletto, recuperar o elenco é a prioridade do momento antes da briga direta pelos título.
- Para os atletas que ainda precisam se recuperar do nível de jogo, da carga física e até da emocional a que foram submetidos, é um período decisivo. Treino é tão importante quanto o jogo. Estamos tendo condições de colocá-los em nível de competição, em boas condições, durante esses dias. Queremos participar bem até o fim dos campeonatos, e o grupo estará preparado - explicou Poletto, que trabalha com Ricardo Gomes e Cristóvão Borges desde a década passada.
Havia jogadores perto do limite, após um primeiro semestre intenso. Sem confirmar nomes, o profissional ressalta que a integração entre os departamentos faz com quem haja a informação ágil sobre quem deve ser poupado ou estava perto de ter uma lesão. Agora, a intenção é deixar a equipe em nível semelhante até dezembro, ajudado pelo fato de que o Vasco não joga a Copa Sul-Americana, nesta temporada, e poderá se dedicar exclusivamente ao Brasileirão.
- Os atletas se sentem mais seguros com essa pausa. O risco de lesões diminui ainda mais, em relação aos últimos tempos, que já é bem baixo. Se precisamos poupar alguém, temos mecanismos para deter um problema. Com Juninho e Alecsandro, aconteceu isso. E claro que queremos estar em todos os torneios, buscando vencer, mas o espaço de uma semana, que vai se repetir ao longo dos próximos meses, possibilitará um trabalho de qualidade - ressaltou.
Os jogadores folgam neste domingo e retomam os trabalhos a partir desta segunda-feira. Ao todo, haverá três dias de descanso e seis de atividades em São Januário, durante a pausa.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vasco volta aos trabalhos após três dias de descanso

 


 

Foto: Diego Magalhães/ Manchete Online
Depois de três dias de folga o Vasco se reapresentou na manhã desta quarta-feira (30), na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Como só volta a campo no dia 6 de junho, o tempo de preparação é bem folgado, e por isso, o preparador físico Rodrigo Poletto pode comandar apenas um treino físico, fazendo um tradicional circuito de exercícios nas areias.
Os zagueiros Dedé e Rodolfo, o lateral esquerdo Thiago Feltri e o volante Eduardo Costa ficaram em São Januário. O Mito começa a realizar treinos físicos efetivamente. Eduardo Costa e Feltri ainda se recuperam de lesões, mas a evolução é satisfatória. E Rodolfo realizou um exame de imagem nesta terça-feira (29), e aguarda o resultado para saber se tem alguma lesão de fato. O jogador reclamou de dores na coxa após a partida contra a Portuguesa, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
O Vasco só volta a atuar diante do Náutico, no dia 6 de Junho, em São Januário, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro

Vasco comemora pausa para 'encher o tanque' e recuperar jogadores desgastados

Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Rodrigo Poletto com Eduardo Costa: preparador físico vê momento fundamental para o BrasileirãoRodrigo Poletto com Eduardo Costa: preparador físico vê momento fundamental para o Brasileirão
A pausa no Campeonato Brasileiro foi bem recebida pela comissão técnica e jogadores do Vasco. Em razão dos amistosos da seleção brasileira, a competição só recomeça no meio da próxima semana. Com isso, o clube de São Januário ganhou dias preciosos para recuperar os jogadores mais desgastados e treiná-los. Como estava em duas competições simultâneas, raramente os trabalhos eram realizados com a frequência considerada ideal pelos profissionais do futebol.
O Vasco volta a campo no dia 6 de junho, contra o Náutico, às 20h30, em São Januário, pela terceira rodada do torneio nacional. Após três dias de folga, o elenco se reapresenta na manhã da próxima quarta-feira para treinamento físico na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Todo o processo visando melhorar a condição do grupo.
“Os atletas que mais precisam descansar são os que jogam praticamente todas as partidas. Não existe um caso específico. Eles conseguem suportar a maratona de jogos, pois possuem um bom condicionamento físico. Agora, é o momento de voltar a encher o tanque deles. As pausas são importantes e nossos atletas vão ter tempo para tudo. Comemoramos bastante essa folga e os dias para treinar. Isso é muito importante. Estamos apenas em uma competição agora e temos tempo para recuperar os jogadores da melhor forma. Eles precisam disso para manter o desempenho em alta”, afirmou Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco, ao UOL Esporte.
Apesar de o condicionamento físico ser considerado cada vez mais um diferencial no futebol devido ao elevado número de jogos por temporada, Poletto conserva o pensamento de que a técnica ainda faz a dferença principal em campo. Por isso, considera o Vasco um dos times protagonistas na competição.
“Sempre acho que o futebol é aliado de todos os componentes. O futebol se torna sempre um esporte de muita paixão por tudo que o envolve. O atleta sem condição física dificilmente consegue jogar, mas a técnica nunca será colocada de lado. É o que ainda resolve, não adianta. A parte física ajuda, porém, não garante nada sozinha. É preciso ter qualidade. Uma coisa ligada na outra. Trabalhamos com esse pensamento”, encerrou.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Nutrição: Como deve ser o cardápio de um jogador de futebol?

Assim como qualquer atleta, um jogador de futebol deve tomar muitos cuidados em relação à sua dieta e hábitos alimentares, pois, é o que ele come no dia-a-dia que fará grande diferença para o rendimento nos treinos, recuperação do corpo e energia nos dias de jogo. Muitos pensam que independente do que comer, terá a mesma performance, porém esse é um grande erro.
Basicamente, o futebolista deve seguir as recomendações de alimentação saudável (reeducação alimentar) para melhorar sua saúde, sistema imunológico, energia e recuperação, porém, existem alguns aspectos na dieta de um atleta que são diferentes do que de uma pessoa que não pratica o mesmo volume de exercícios do que ele. Se o jogador não se organizar em relação à sua dieta e suplementação, poderá perder força, rendimento e velocidade dentro do campo.
A seguir, observe alguns tópicos da nutrição esportiva para o jogador de futebol:
  • Carboidratos: esse nutriente em abundância é fundamental para o bom desempenho do jogador. É o carboidrato o responsável pela energia, força e reserva nos músculos. Então, o jogador deve fazer cerca de 6 refeições ao dia e todas devem contar carboidratos. Fontes: pães, cereais, arroz, macarrão, batata, mandioca, maltodextrina (usada pré e durante treinos), dextrose (usada após o treino ou jogo), biscoitos, massas, etc.
  • Proteínas: são elas que ajudam na reparação e manutenção da massa magra do jogador, muito importante, pois melhora a potência, boa forma e peso do atleta. Não deve haver exagero no consumo desse nutriente, pois senão, o consumo de carboidratos ficará menor. O ideal é o consumo de 1,4-1,6g de proteínas por kg de peso. Fontes: leite, queijos, carnes, aves, peixes e ovos.
  • Gorduras: todos os futebolistas necessitam de um pouco de gordura no cardápio, para uma adequada fabricação hormonal e um pouco de reserva de energia. Eles deverão preferir as gorduras boas: azeite, abacate e castanhas.
  • Vitaminas e Minerais: Muitos atletas pecam nesses nutrientes, pois não gostam muito de frutas, legumes e verduras. Tome cuidado, afinal, as vitaminas e os minerais são peças fundamentais no quebra-cabeça que é o metabolismo. Eles ajudam no fornecimento de energia, mantém a saúde e equilíbrio do corpo, nutrem ossos, dentes e músculos e atuam como coadjuvantes na fabricação de substâncias e hormônios importantes.
  • Líquidos: Importantíssimos! Os futebolistas treinam intensamente todos os dias o que facilita a desidratação. Um atleta desidratado é um atleta fracassado. O ideal é ingerir líquidos durante o dia todo, em grandes quantidades, sejam eles: água mineral, água de coco, isotônicos e sucos naturais. Evitar refrigerantes e álcool!
  • Suplementos: os suplementos mais indicados para jogadores são: maltodextrina, dextrose, hipercalóricos, BCAA, glutamina, creatina, whey protein e cafeína. O uso de suplementos depende muito do objetivo e necessidade individual, então, só deverão ser usados sob prescrição de um nutricionista. Outro fato importante: idade. Como existem futebolistas com menos de 18 anos, é importante a suplementação sempre ser feita sob orientação.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Fisiologia do Exercício - Índices e conceitos relacionados a fisiologia do exercício



Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx.):

É a taxa máxima que o organismo de um indivíduo tem de captar e utilizar o oxigênio do ar que está inspirando para gerar trabalho.

VO2 max é diferente de VO2

VO2 refere-se ao consumo de oxigênio pelo organismo numa determinada intensidade de exercício.

Tanto VO2máx. (consumo máximo de oxigênio) como VO2 (consumo de oxigênio) podem ser expressos em:

a) l . min-1 (litros por minuto = litros de oxigênio absorvidos no espaço de tempo de 1 minuto, pode ser chamado de valor absoluto, Adams 1994).

ou

b) ml . kg -1 . min -1 (mililitros por quilograma de peso por minuto = mililitros de oxigênio absorvidos por quilograma de peso corporal no espaço de tempo de 1 minuto, pode ser chamado de valor relativo, Adams 1994)

Na literatura também encontramos essas duas expressões na seguinte forma:

l/min para expressar l . min-1

e

ml/kg/min para expressar ml . kg -1 . min-1

As expressões l . min-1 e ml . kg -1 . min -1 são consideradas cientificamente corretas.

Para se obter o VO2max relativo a partir do valor absoluto basta transformá-lo em mililitros (ML) e dividi-lo pelo peso corporal do indivíduo. Isto é, um indivíduo que pese 70 kg e possua um VO2 max absoluto de 3,5 l/min-1 terá um VO2max relativo de 50,0 ml . kg -1 . min -1.

Caso tenha o VO2max relativo em mãos e queira transformá-lo em absoluto basta multiplicá-lo pelo peso corporal.

Pergunta:

Um sujeito pesa 80 kg e tem um VO2 máximo absoluto de 3,8 min-1 , qual será o seu VO2 máximo relativo?


Resposta:

3,8 litros (l) é igual a 3.800 mililitros (ml)

3.800 ml / 80 kg / min

47,5 ml . kg -1 . min -1

O VO2max é um bom índice para que possamos classificar o nível de aptidão cardiorrespiratório, ou seja, para que possamos comparar com dados estatísticos. Todas as tabelas de classificação de aptidão física foram desenvolvidas a partir de pesquisas realizadas sobre o consumo máximo de oxigênio - VO2 Máximo.

Essa capacidade (VO2máx.) é limitada por alguns fatores, como por exemplo:

Fatores genéticos

Massa muscular

Aptidão física

Condicionamento Físico

Pode ser melhorada com o treinamento, porém dificilmente mais que 30%. Esses 30%, caso o indivíduo, antes de iniciar o programa de treinamento, seja uma pessoa destreinada. Caso já seja treinado o percentual de melhora será bem menor.

Quanto maior for o nível de condicionamento físico mais difícil será aumentar essa capacidade, em alguns casos nem é aumentada.

Por exemplo:

Enquanto um sedentário pode melhorar seu VO2 máximo em até 30%, um atleta muito bem treinado consegue melhorar seu VO2 max em muito pouco, no máximo em 5%.


Vejamos esse caso:

Se geneticamente uma pessoa destreinada de 70,0 kg de peso, tem um VO2 Max de 2,5 l/min poderá melhorar seu VO2 em 30% chegando a um VO2 de 3,25 l/min, o que dá um valor relativo de 46,4 ml/kg/min. No entanto para que ela possa estar figurando entre os melhores maratonistas do mundo necessitaria ter um VO2 de 5,0 l/min, ou seja, 70,0 ml/kg/min (média dos melhores maratonistas). Do ponto de vista do VO2 máximo, ela jamais estará entre os melhores do mundo. Isso não quer dizer que não possa completar uma maratona, mas sim que esse indivíduo dificilmente seria um campeão dessa prova.

Mesmo o consumo máximo de oxigênio não sendo aumentado é possível melhorar a performance de um indivíduo.

O VO2 máximo é o melhor índice fisiológico para classificação e triagem, no entanto o Limiar Anaeróbio se mostra mais adequado para aplicação das cargas de treinamento.

Limiar Anaeróbio:

Refere-se à intensidade de exercício onde o nível de lactato sanguíneo começa a se acumular numa velocidade mais alta do que vinha acontecendo em intensidades de exercício mais leves. A partir desse ponto a velocidade de produção de lactato ultrapassa a velocidade de remoção causando um acúmulo que vai se acentuando cada vez mais.

Existem basicamente dois Limiares:

limiar 1: representa o ponto onde a produção de lactato é aumentada, mas ainda existe um equilíbrio entre produção e remoção, as fontes aeróbias de energia continuam sendo predominantes no fornecimento de energia para a atividade;

limiar 2: representa o ponto onde a produção de lactato é aumentada desproporcionalmente ao que vinha acontecendo nas intensidades inferiores de exercício, e a fonte energética aeróbia não consegue mais manter "sozinha" (predominantemente) o fornecimento de energia, passando a necessitar de ajuda das fontes anaeróbias, que acentuam o acúmulo de lactato induzindo à fadiga precocemente.

A partir de agora quando nos referirmos ao Limiar Anaeróbio estaremos nos referindo ao Limiar 2

Até antes do limiar anaeróbio, produção e remoção de lactato estão equilibradas.

Utilizaremos nessa apostila ácido lático e lactato como sendo sinônimos, desprezaremos suas diferenças.

Em qualquer intensidade de exercício existe produção de lactato, porém em intensidades abaixo do limiar esse lactato não se acumula, pois a velocidade de remoção é igual a velocidade de produção. O lactato só vai se acumular quando a velocidade de remoção for inferior à velocidade de produção.

O Limiar Anaeróbio pode ser expresso em:

VO2: ml.kg-1.min-1;

Carga: km/h, mph, watts, kp, etc.

Frequência Cardíaca: bpm

Freqüência Cardíaca de repouso:

É o número de batimento cardíacos durante um minuto numa situação de repouso.

Peso:

Refere-se à massa corporal do avaliado

Freqüência cardíaca máxima (FC Max.):

É a maior freqüência cardíaca atingida no teste. A freqüência cardíaca máxima é atingida quando percebemos que mesmo aumentando a carga de trabalho não existe um aumento da freqüência cardíaca.

Não pode ser alterada com o treinamento físico. O único fator identificado que altera a FC Máx. é a idade. - A FC Máx. é diminuída em 1 batimento a cada ano. Portanto um indivíduo que possui sua FC Máx de 200 bpm com vinte anos de idade deverá ter sua FC Máx. 20 batimento a menos quando estiver com 40 anos de idade, ou seja 180 bpm.

Carga máxima atingida:

É a carga de trabalho mais alta atingida no teste, geralmente é considerada quando o indivíduo chega à exaustão.

Freqüência cardíaca do limiar:

É a freqüência cardíaca correspondente à intensidade de trabalho (carga de exercício) onde se verificou o limiar anaeróbio.

Diferenças:

É interessante que se faça um teste que esteja o mais próximo possível do tipo de atividade que aquela pessoa realiza ou vai realizar, pois resultados entre testes em bicicleta e em esteira são diferentes. Essas diferenças acontecem devido a dois fatores básicos: massa muscular envolvida na atividade e eficiência mecânica.

Massa muscular envolvida:

Quanto maior a massa muscular envolvida no exercício maior será a sua FC Máxima e também seu VO2 Máximo. É possível que sua FC e seu VO2 do Limiar também sejam maiores. Isso vai depender da eficiência mecânica para determinada atividade.


Eficiência Mecânica:

O teste deve ser realizado o mais próximo possível do tipo de movimento envolvido na atividade, para que seja mantida a eficiência mecânica. Por exemplo é muito pouco eficiente um nadador realizar um teste em esteira rolante com objetivo de buscar índices para treinamento ou mesmo para saber se sua aptidão física melhorou, pois a mecânica do nado é muito diferente à mecânica da corrida.


Um dos principais problemas na avaliação da condição física é o tipo de teste a ser aplicado, pois quanto mais próximos da realidade da performance daquela atleta mais difícil de se controlar as variáveis envolvidas, assim como, quanto mais conseguimos controlar as variáveis, mais distantes da performance estamos. Um bom processo de avaliação é aquele que leva em consideração esses parâmetros.

Temos dois pólos, de um lado a eficiência mecânica (performance) do outro o controle de variáveis

Quanto mais eu controlo as variáveis mais influência exerço sobre o avaliado (posso ter uma alteração sobre o resultado), assim como quanto menos influência eu exerço sobre o avaliado (também posso ter uma alteração sobre o resultado, pois tenho menos dados para analisar).

Portanto o processo de avaliação não se resume a um simples teste, seja ele o mais sofisticado possível.

O teste é uma ferramenta pela qual medimos, avaliação é a interpretação dessa medida.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A influencia do alcool na atividade fisica

•O álcool é completamente diurético, na verdade eliminamos muita água que está em nosso organismo, o nosso corpo é constituído de 90% de água, as quais ficam dentro de nossas células musculares e a água é fundamental para o processo de anabolismo que é gerado pela síntese protéica e ainda conduz todos os nutrientes até os nossos músculos e quando há a ingestão de álcool, isso tudo para de funcionar e se dispersa.
•Quando praticamos exercícios nosso organismo perde muita água através da eliminação de suor, que serve para manter a temperatura de nosso corpo. Com a ingestão de bebidas alcoólicas esse processo acelera ainda mais, podendo comprometer a hidratação do organismo, levando a pessoa a um estágio sério de desidratação.
•O álcool também produz vasodilatação periférica (dilatação dos vasos sanguíneos da pele), isso pode desencadear hipotermia nos ambientes frios ou aquáticos. Além disso o uso prolongado de álcool pode desencadear alterações patológicas no fígado, no coração e nos músculos, podendo levar a incapacidade e a morte.
•O álcool inibe a absorção de vitaminas do complexo B , as quais são essenciais para o metabolismo de carbohidratos e proteínas.


•O álcool também provoca uma diminuição de força, fazendo com que a qualidade do treino diminua.
•Além do mais, o álcool é completamente calórico, libera insulina e diminui a glicemia e quando isso ocorre o corpo é obrigado a encontrar outras fontes de energia e com isso queima todo o nosso estoque protéico, mas a proteína gera pouca energia para o nosso corpo reverter isso e assim ele necessita de muita proteína danificando os músculos, fazendo um intenso catabolismo que é a perda de massa magra(músculos) e deixando a massa gorda (gorduras).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

12 coisas que seu treinador gostaria que você soubesse

1. Treinar em jejum não ajuda a emagrecer. “É um erro clássico. Quando você fica horas sem comer, cai o nível de "combustível" (ele se chama glicogênio) necessário para manter o corpo funcionando. Se estiver em baixa, será extraído dos músculos, provocando perda de massa muscular e fraqueza”, explica o professor de educação física Carlos Henrique Augusto, supervisor técnico da Run For Win Assessoria Esportiva, de São Paulo. Além disso, a fome em conjunto com a exaustão pode levar a tonturas e desmaios. Leia também: Energia para o exercício
2. Milagres não acontecem: você não resolve em pouco tempo o que levou anos para acumular. “Se você esteve muito tempo parado, não adianta voltar querendo malhar todos os dias. Não dá para querer compensar o tempo perdido. É necessário descansar entre um treino e outro. Quem não respeita isso e está fora de forma, pode acabar se lesionando e parando por um tempo ainda maior”, alerta o treinador e atleta Nelson Evêncio, presidente da Associação de Treinadores de Corrida de Rua de São Paulo (ATC-São Paulo).
A busca pelo resultado rápido não é saudável. “É comum ver gente fazendo um esforço fenomenal para atingir determinado objetivo e não conseguir manter o que foi conquistado depois. A mudança deve ser gradual”, orienta o personal trainer e fisiologista Givanildo Matias, diretor da rede Test Trainer, de São Paulo. Leia também: Overtraining: o excesso que faz mal à saúde
3. Correr de moletom para queimar mais calorias não adianta nada. Você não queima gordura, apenas perde líquido. O excesso de roupa só prejudica a malhação, já que traz desconforto em função da alta temperatura, tornando o treino menos eficiente. “Perder líquido em excesso durante o treino é submeter-se às consequências da desidratação e ainda não obter o resultado esperado”, diz o treinador da Run for Win. Leia também: Com que roupa eu vou?
4. Correr na esteira não é correr. “É praticamente saltar no lugar, com a esteira rodando sob os pés. Correr significa empurrar o peso do seu corpo para frente. E para isso os músculos da parte posterior da coxa e glúteos fazem um grande esforço”, diz o personal trainer Carlos Klein, da equipe Movimente-se, de São Paulo. Segundo ele, na esteira isso não acontece, pois o equipamento faz o trabalho de empurrar o pé para trás, economizando energia para os músculos. “Se quer realmente correr, vá para a rua, o parque ou a praia”, sugere. Leia também: Correr na esteira favorece a musculação
5. Aquecimento na esteira não prepara o corpo para o treino de musculação. De acordo com Klein, o ideal é fazer um alongamento dinâmico, com movimentos semelhantes aos da ioga, que aquecem, aumentam a flexibilidade e deixam o corpo preparado para pegar pesado. Leia também: Alongar e aquecer para ganhar flexibilidade, força e amplitude de movimentos

6. Treinos de musculação não deixam a mulher com corpo de fisiculturista. “Ouço muita garota dizer que não treina musculação porque não quer ficar forte igual a um homem. Isso não vai acontecer, a não ser que você queira. Os treinos de musculação podem ter vários objetivos e são montados levando em conta diversas variáveis como intensidade, quantidade de repetições, velocidade das repetições, número de séries, tempo de intervalo entre as séries e quantidade de exercícios para determinada musculatura”, explica o treinador Carlos Henrique Augusto. Leia também: Braços definidos na medida certa

Foto: Thinkstock/Getty ImagesAmpliar
Excessos no final de semana podem comprometer seus esforços

7. Sim, o final de semana pode estragar tudo. Para o treinador Givanildo Matias, os sábados e domingos costumam ser os vilões dos bons resultados. “As pessoas acabam aumentando o consumo de calorias com pizza, churrasco, bebida, doces, massas, além de diminuir o gasto calórico“. Leia também: Você se cuida e não consegue emagrecer?
8. Não, abdominais não diminuem barriga. Esses exercícios, ainda que realizados com ajuda das “máquinas milagrosas”, mobilizam, no momento do exercício, a musculatura do abdome e não a gordura localizada. “Se você espera ter uma barriga chapada, faça exercícios gerais de musculação (abdominais também) e não esqueça os aeróbios, como corrida e caminhada”, diz o treinador Carlos Henrique Augusto. Leia também: Barriga tanquinho depende 80% da alimentação
9. Para queimar gordura o treino precisa ter intensidade. “Pode caminhar o quanto quiser ou até correr longas distâncias, mas o método mais eficiente para queimar gordura é acelerar o ritmo e chegar perto da exaustão, em pequenos intervalos de muita intensidade”, diz o personal da Movimente-se. Leia também: Intensidade pode definir queima de calorias após exercício
10. Correr de tênis não necessariamente minimiza o impacto nas articulações. “O calçado de corrida pode muitas vezes provoca um tipo de pisada com o calcanhar que acaba gerando mais impacto no corpo. Muita gente tem experimentado a correr descalço ou com calçados minimalistas, do tipo Five Fingers, que levam a uma pisada frontal, menos impactante ao corpo”, explica o personal Carlos Klein.
11. Disciplina é fundamental para ter resultados. A atividade física deve estar inserida na agenda de quem realmente busca resposta aos exercícios. “Durante a semana vários obstáculos aparecem, mas você nunca deve perder o foco. Comprometa-se com o que pode cumprir e siga a risca”, sugere o diretor da Test Trainer. Leia também: Persistência é a chave para perder peso e se manter assim
12. É preciso mudar o estilo de vida e mexer na causa do problema. Quem realmente pretende ter uma vida saudável e um bom resultado estético não pode se limitar apenas ao momento da atividade física. “Algumas pessoas saem da academia e têm coragem de pegar um elevador para subir apenas um lance de escada ou tirar o carro da garagem para ir à esquina comprar pão. Mexa-se e cuide-se o dia todo”, orienta Matias. Leia também: 8 maneiras de introduzir exercícios no seu cotidiano

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Entrevista no site http://www.aovascotudo.com

Confira entrevista exclusiva com Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco!

<b>Confira entrevista exclusiva com Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco!</b>
É inegável que a preparação física é um dos pontos mais importantes do futebol contemporâneo. No caso do Vasco, o ano de 2011 foi extremamente exigente, e se não houvesse um bom trabalho físico, talvez a equipe não fosse tão bem sucedida. Desde a chegada da atual comissão técnica, o responsável por esta área é Rodrigo Poletto, que, nesta entrevista exclusiva ao Ao Vasco, Tudo! fala sobre métodos de avaliação física, novas tendências do futebol, Diego Souza, Felipe, Juninho, dentre vários outros assuntos.
Ao Vasco, Tudo!: É sabido que, atualmente, há testes específicos para demonstrar qual o nível de desgaste muscular dos jogadores. Quais são estes testes e qual a periodicidade com que eles são feitos no Vasco?
Rodrigo Poletto: Esse tipo de avaliação é feita sempre após os jogos e também durante a semana, quando a carga de treinamento é elevada. Através de coleta sanguínea, o aparelho analisa a enzima CK, que nos fornece um índice; quando elevado, isso representa que o atleta apresenta um nível de fadiga que exige controle da carga de trabalho naquela sessão de treino até que o índice seja normalizado.
AVT: Fala-se muito sobre a necessidade de bom condicionamento físico de Diego Souza para que ele jogue em alto nível. Você acha que ele ainda não chegou ao seu ápice físico nesta temporada ou ele já se encontra na sua melhor forma?
RP: Diego Souza é um atleta que tem um biótipo grande, e necessita sempre trabalhos específicos para que se mantenha em sua forma ideal. Ele tem feito todos os treinamentos desde a pré-temporada, sem nunca ter qualquer tipo de lesão. Acontece que, quando ele entra em uma maratona grande de jogos e não tem tempo para fazer treinamentos específicos, sua performance pode oscilar.
AVT: O índice de lesões e problemas de saúde diversos (tais como mal súbito, por exemplo) tem crescido gradativamente no futebol. Você acha que os jogadores estão preparados para o desgaste que o esporte exige atualmente? Não há um exagero na busca desenfreada pela melhor forma física?
RP: Acredito que não. Hoje temos excelentes profissionais de preparação física e fisiologia atuando diretamente nos controles de cargas de trabalho. O futebol evoluiu, se tornou mais rápido, exigindo jogadores velozes e fortes. Os campeonatos também têm um calendário de muitos jogos, portanto o que deve ser cobrado pelos profissionais e clubes são avaliações medicas periódicas e, nesse ponto, acredito que muitos clubes deixam a desejar… Todos os atletas, incluindo categorias de base, devem se submeter a avaliações médicas periódicas para controle das atividades físicas, evitando assim qualquer problema de saúde.
AVT: Técnicos como José Mourinho defendem a não-segregação do treinamento no futebol. Ou seja, a preparação física não deveria ser feita separadamente, mas sim, em conjunto com a preparação técnica, tática e psicossocial, visando a melhor interpretação do jogo por parte dos atletas. Você concorda com esta visão? Acha possível que isso seja aplicado ao Vasco em um curto espaço de tempo?
RP: Acredito que sim. Estive na Europa trabalhando no Dínamo de Moscou e conversei com profissionais que utilizam essa metodologia. Também estive em cursos com auxiliares do Mourinho sobre esse tema. Essa é a metodologia que estamos aplicando no Vasco… implantamos na pré-temporada e o resultado tem sido excelente. Normalmente as equipes demoram para conseguir chegar a um condicionamento físico ideal no inicio do ano; com essa metodologia já iniciamos o ano muito bem, tanto que nosso resultado no primeiro turno foi muito bom, chegamos à final de forma invicta.
AVT: Fale-nos sobre a integração entre a preparação física e a fisiologia. Qual a sua importância e como ela se dá no Vasco?
RP: Temos um departamento de fisiologia integrado à preparação física, mas não é somente esse. Acredito que todas as áreas do clube devem ser integradas, senão o futebol não funciona. Você pode ter excelentes profissionais em um clube, mas se eles não trabalharem de forma conjunta, não dará certo.
AVT: Criou-se um mito de que os clubes cariocas têm estruturas muito fracas na comparação com outros estados do Brasil. Especificamente sobre o Vasco, você sentiu alguma dificuldade? Acha que o clube ainda precisa se desenvolver em determinados pontos?
RP: Acredito que o Vasco evoluiu muito desde o inicio do ano passado até hoje em termos de estrutura. Hoje temos laboratório de fisiologia e musculação excelentes; fisioterapia, departamento médico e vestiário também estão em ótimas condições. Em termos de estrutura, o Vasco necessita ainda campos suplementares. Essa é a maior dificuldade atualmente. Também deve melhorar condições de alojamento e refeitórios. O clube continua evoluindo, dando condições para desenvolvimento profissional em todos os setores e esse é o caminho para o clube moderno.
AVT: Fale-nos um pouco sobre como é feito o trabalho com Felipe e Juninho, especialmente este último. Eles podem ser expostos à mesma carga de treinamentos e jogos dos outros atletas do elenco, ou precisam de programas específicos para que possam render o seu máximo? Em caso positivo, como isto é feito?
RP: Os dois atletas têm programas específicos de treinamento, o trabalho é individualizado. São atletas que necessitam de trabalhos de força e muitas vezes não participam dos trabalhos com o restante do grupo. Mas são esses trabalhos que prolongam a carreira dos atletas e evitam lesões musculares. Conseguimos atingir nossos objetivos, já que ambos estão apresentando excelente performance e nenhum tipo de lesão muscular.
AVT: Alguns clubes no Brasil (caso do São Paulo, por exemplo), apostam em uma comissão técnica permanente. Você acha que os clubes deveriam investir nesse tipo de estruturação?
RP: A continuidade dos profissionais em todos os setores ajuda no desenvolvimento e entendimento facilitado de todas as áreas. Quando a comissão técnica está bem integrada, facilita a aplicação dos treinamentos. Portanto, a mudança prejudica principalmente os atletas que recebem essas cargas de trabalho. Infelizmente nossa cultura prefere apostar em resultados imediatos e muitas vezes não em trabalho de bons profissionais. O prejudicado é o futebol.
AVT: Você foi contratado junto com Ricardo Gomes em 2011. Sua permanência no Vasco depende da manutenção da comissão técnica ou a idéia da diretoria é tê-lo como preparador físico do Vasco independentemente do técnico?
RP: Tenho contrato de trabalho anual, com possibilidades de prorrogação sempre no final de cada contrato. A diretoria não conversou comigo sobre outra possibilidade.
AVT: O Vasco enfrenta (e certamente seguirá enfrentando) uma maratona bastante desgastante de jogos e viagens, que interferem diretamente o trabalho dos profissionais de campo. Como você lida com este tipo de situação?
RP: Essas situações são programadas durante a elaboração do microciclo semanal. E estão diretamente associadas às cargas de trabalho. Devemos ter atenção com todos os desgastes durante as viagens, jogos e treinos. A recuperação física é tão importante quanto o treinamento. Por isso temos avaliações de controle, suplementações alimentares e outros fatores que ajudam na recuperação física.
Para maiores informações sobre treinamento, alimentação e medicina esportiva, acesse: www.rodrigopoletto.blogspot.com

sexta-feira, 23 de março de 2012

Fotos do Treino CRVG



Juninho Pernambucano tem números de 'garoto'

 

Jornal O Dia

POR Ricardo Napolitano
Rio - Satisfeito com o gol que marcou e, principalmente, com a atuação que teve no segundo tempo contra o Libertad, Juninho falou em prorrogar seu contrato e, consequentemente, adiar sua aposentadoria.
Reizinho está confirmado e vai jogar | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Reizinho impressiona a comissão técnica com sua forma física | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
De acordo com o sistema de monitoramento por GPS utilizado pela comissão técnica a cada partida, Juninho tem percorrido em média de 8,5 a 9,1 km por jogo e chega a dar mais de um pique a 31 km/h — 15% de aumento em relação ao início da temporada —, distância e velocidade alcançadas em grande maioria por atletas entre 25 e 27 anos.
“Além da qualidade técnica, que ele não precisa provar para ninguém, Juninho tem mostrado que está bem. Tem tentado ultrapassagens, disputado bolas perdidas e dado mais opções na frente. Isso tem ajudado o time a encontrar espaços no sistema defensivo dos adversários”, explicou o fisiologista do clube, Daniel Gonçalves.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Mitos e verdades das refeições


  • 1
    Beber água morna em jejum ajuda a emagrecer
    Mito. De acordo com a nutricionista Sabrina Longhi, da Clínica de Especialidades Integrada, “não há nenhuma comprovação cientifica que recomende beber água morna em jejum como forma de perder peso”.

  • 2
    Comer carboidratos após as 18h engorda
    Verdade. “Após as 18hs, a taxa metabólica basal (TMB) diminui, o que significa que gastamos menos calorias. Portanto, é preciso evitar o consumo de alimentos calóricos e reduzir a quantidade ingerida por refeição”, explica Sabrina Longhi. A nutricionista funcional Giovanna Arcuri recomenda: “Após esse horário, evite carboidratos refinados, como os pães brancos, preferindo quinoa, arroz e pães integrais”.
  • 3
    Mastigar devagar ajuda a emagrecer
    Verdade. “Mastigar devagar transforma a digestão em um processo mais rápido e saudável. A trituração bem feita dos alimentos facilita a digestão e aumenta a sensação de saciedade com menos quantidade de comida”, explica a nutricionista Sabrina Longhi.
  • 4
    Margarina é mais saudável do que manteiga
    Verdade. Giovanna Arcuri explica que a margarina contém menos da metade da gordura saturada presente na manteiga. “Para produzir a manteiga, a nata do leite é batida até que se forme uma emulsão, composta por 80% gordura e 20% de água e resíduo de lactose. A margarina é obtida através da hidrogenação do óleo vegetal, que produz um composto livre de colesterol, menos calórico do que a manteiga”.

  • 5
    Pessoas alérgicas não devem beber leite
    Verdade. Segundo a nutricionista Sabrina Longhi, o leite aumenta a produção de muco. “Para os alérgicos, pequenas quantidades de leite já podem causar uma crise. Em alguns casos, é preciso cortá-lo totalmente da alimentação, mas só um nutricionista poderá orientar sobre essa necessidade”, explica a nutricionista.
  • 6
    Feijão e repolho provocam gases
    Verdade. “Apesar de ser um alimento rico em nutrientes, o feijão possui substâncias, como o tanino, que podem provocar a formação de gases. Para minimizar o problema, deixe os grãos de molho na água de um dia para o outro. Não cozinhe o feijão nessa água, já que os causadores do problema estão exatamente ali. Troque a água e, então, leve o feijão ao fogo. O repolho também pode estimular a formação de gases em algumas pessoas, mas não há um processo que evite o problema”, diz Sabrina Longhi.

  • 7
    Ingerir líquidos durante as refeições aumenta a barriga
    Verdade. “Beber água, sucos ou refrigerantes durante as refeições prejudica a digestão e pode aumentar o volume do estômago. Se você não consegue comer sem ingerir algum líquido, opte por 100 ml de água. Dessa forma, o impacto negativo será minimizado”, recomenda a nutricionista Sabrina Longhi. De acordo com Giovanna Arcuri, “ingerir líquidos durante as refeições pode provocar distensão abdominal, aumentando o volume do estômago e estimulando a vontade de comer”.

  • 8
    Pular o jantar é uma forma saudável de emagrecer
    Mito. “Para manter o metabolismo acelerado, queimando mais calorias, é muito importante fazer pequenas refeições, de três em três horas. Dessa forma, o organismo percebe que está recebendo novos alimentos, o que estimula o gasto calórico. Dê preferência a alimentos menos calóricos e não exagere na quantidade, mas jamais pule o jantar ou fique de estômago vazio por muitas horas”, explica a nutricionista funcional Giovanna Arcuri.

  • 9
    Comer e, em seguida, mergulhar na praia ou piscina pode causar congestão
    Parcialmente verdade. “Não recomendo a imersão em água após as refeições. Durante o processo de digestão, a circulação sanguínea está concentrada na região do aparelho digestivo, com o objetivo de absorver os nutrientes dos alimentos da refeição. Se uma pessoa mergulhar na água da praia ou piscina logo após se alimentar, esse sangue necessário para a digestão será deslocado para o tecido epitelial, com o objetivo de manter o corpo aquecido, prejudicando o processo digestivo”, orienta Sabrina Longhi.

  • 10
    Assistir TV durante as refeições engorda
    Verdade. Segundo Giovanna Arcuri, “quando uma pessoa assiste TV durante as refeições, tende a comer mais rápido, sem prestar atenção no que ingere. A mastigação também é mais rápida e o estômago demora a perceber que não precisa de mais alimento. Como consequência, é preciso ingerir mais comida para se sentir saciado”.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Após alerta de risco de câncer, Coca pode mudar fórmula de corante


Pesquisa americana afirma que substância seria cancerígena.
Fabricante diz que químico é seguro, mas pode reduzir sua quantidade.




 

A fabricante de refrigerantes Coca-Cola informou que pode reduzir a quantidade de um químico encontrado no corante caramelo após ele ter sido considerado cancerígeno pela lei do estado americano da California e por um estudo feito por um grupo de defesa do consumidor nos Estados Unidos.
Segundo as agências de notícias Reuters e AFP, tanto Coca-Cola quanto Pepsi vão fazer a redução na Califórnia. Ao G1, a assessoria de imprensa da Coca-Cola no Brasil informou que a medida “pode” ser tomada no estado americano, mas afirmou que não se trata de uma alteração na fórmula.
"O corante caramelo utilizado em nossos produtos é absolutamente seguro. Coca-Cola não alterará sua fórmula mundialmente conhecida. Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não têm potencial para modificar a cor ou o sabor da Coca-Cola. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes sem, entretanto, ter alterado nossa fórmula secreta. Continuamos a nos orientar por evidências científicas sólidas para garantir que nossos produtos sejam seguros. O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade", disse a Coca-cola, em nota.
A AmBev, responsável pela Pepsi no Brasil, ainda não se pronunciou a respeito.
A controvérsia envolvendo o corante caramelo é antiga e atingiu seu pico nas últimas semanas. Em janeiro, o químico 4-metil imidazol (4-MI) entrou na lista de substâncias consideradas de risco na Califórnia.
Nesta semana, um estudo conduzido por um grupo de defesa ao consumidor ( o Centro de Ciência de Interesse Público -- CSPI, na sigla em inglês) afirmou que o 4-MI causaria câncer em animais.
Na pesquisa recente do CSPI, latinhas vendidas em Washington tinham entre 103 e 153 microgramas da substância. A legislação da Califórnia prevê que o limite considerado seguro para o consumo em uma latinha é de 29 microgramas (milionésimos de grama) de 4-MI.
Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso da substância na produção de corantes é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg (duzentos miligramas por quilo)”.
Segundo o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (Ceatox), a substância se mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg, que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil.
A vigilância sanitária dos Estados Unidos (a FDA – Administração de Comida e Drogas, na sigla em inglês), afirmou não acreditar que os refrigerantes causassem um risco real de câncer, mas que iria investigar a acusação do grupo. “Um consumidor teria que consumir bem mais de mil latas de refrigerante por dia para alcançar as doses administradas [dadas aos animais] nos estudos que mostraram relação com o câncer em roedores”, afirmou Doug Karas, porta-voz do FDA.
Na quinta-feira, ao G1, A Coca-Cola informou em nota que os ingredientes e as quantidades utilizados nos seus produtos “seguem rigorosamente os limites estabelecidos pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”.
Já a AmBev informou que a PepsiCo faz parte da Associação Americana de Bebidas, que se posicionou oficialmente:
“Isso não é nada mais que uma tática de pavor do CSPI e suas afirmações são ultrajantes. A ciência simplesmente não mostra que o 4-MI em alimentos ou bebidas seja uma ameaça à saúde humana. Na verdade, dados de agências reguladoras em todo o mundo, incluindo o FDA, a Autoridade Europeia de Saúde Alimentar e a Saúde Canadá consideram o corante caramelo seguro para uso em alimentos e bebidas. O CSPI alega fraudulentamente que está operando em interesse da saúde pública, quando está claro que sua única motivação é assustar o povo americano”, acusou a associação.

Fotos do Treino Fisico