terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Tomate previne Acidente Vascular Cerebral

 

Substância avermelhada encontrada no vegetal ajuda combater a doença

 
 
Pesquisadores da Finlândia fizeram uma importante descoberta sobre os efeitos do tomate na prevenção do AVC (Acidente Vascular Cerebral). O licopeno, substância avermelhada encontrada no vegetal e também no pimentão vermelho e na melancia ajuda a diminuir a incidência da doença.

A pesquisa reuniu 1.031 homens que tiveram seus níveis de licopeno no sangue avaliados durante 12 anos. De acordo com os testes, os participantes que apresentaram mais licopeno na corrente sanguínea, correram menor risco de sofrer um acidente vascular cerebral. O risco foi reduzido em 55%.

Os resultados apoiam a recomendação para que as pessoas consumam cinco ou mais porções de frutas e vegetais por dia para reduzir o risco de AVC. O tomate também ajuda a diminuir o câncer de próstata, de pâncreas e cervical. Isso porque o licopeno é um poderoso antioxidante que também combate os radicais livres e ajuda a prevenir o envelhecimento.

Por Yasmin Barcellos

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Tendinite do tendão tibial posterior causa dores na parte interna do pé

 

Lesão gera incômodo, que pode irradiar ao longo da linha do tendão. Fazer alongamento dos músculos da panturrilha é a principal forma de prevenção

Por Rio de Janeiro
 
 
 
Mulher com dor no tornozelo (Foto: Getty Images)Dor na parte interna do pé: lesão comum (Foto: Getty)
Você está treinando muito e sentindo um incômodo na parte traseira da perna, perto do pé? Pode ser tendinite do tendão tibial posterior. A lesão ou degeneração causa dor na parte interna do pé, que pode irradiar ao longo da linha do tendão. Essa lesão é mais comum do que se imagina e é frequente em pessoas com mais de 40 anos, principalmente mulheres.
A tendinite do tendão tibial posterior é uma lesão causada pelo esforço (overtraining e overuse) e degeneração do tendão por conta de uma inflamação aguda. Se não for tratada em seus primeiros sintomas de dor, pode ocorrer uma avulsão parcial (onde o tendão se afasta do osso) do anexo ao osso navicular (um dos ossos do tarso). O músculo tibial posterior passa pela parte de trás da perna e sob o maléolo medial (proeminência óssea do lado de dentro do tornozelo). Ele é usado para flexão plantar (como em subir em seus dedos) e inverter o pé (dos pés para dentro).
01
Causas
* Alongamento prolongado do pé e tornozelo em eversão (pé para fora);
* Desgaste do tendão;
* Excesso de esforço;
* Pés em pronação excessiva.
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Como evitar
- Alongar, principalmente, os músculos posteriores (panturrilha);
- Usar tênis firme e estável;
- Usar palmilha para melhorar a biomecânica do pé.
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Tratamento
- Aplicar terapia fria para reduzir a dor (Crioterapia - gelo);
- Alongar os músculos na parte de trás da perna (panturrilha);
- Consultar um profissional especialista em esportes, principalmente seu professor;
- Aplicar eletroterapia como ultrassom para ajudar com a dor;
- Aplicar técnicas de massagem desportiva no tendão e músculo;
- Aconselhar sobre exercício tibial posterior para fortalecer o músculo e tendão;
- Prescrever palmilha, se necessário, para corrigir a biomecânica do pé;
- Se o tendão é rompido, então ele deve ser reparado cirurgicamente
Disfunção do tendão tibial posterior - info euatleta (Foto: Editoria de Arte / EUATLETA.COM)

domingo, 20 de janeiro de 2013

Sem exageros, bebidas alcoólicas oferecem nutrientes e ajudam a prevenir doenças

 

Chopp: assim como o vinho, pode trazer vantagens ao corpo, se consumido com moderação
Chopp: assim como o vinho, pode trazer vantagens ao corpo, se consumido com moderação Foto: Divulgação

Camilla Muniz
 
Pergunta valendo um milhão: bebida alcoólica faz bem à saúde? Ficou na dúvida? A resposta certa é: depende. Ao contrário do que se supõe, bebidas que contêm álcool na composição, sobretudo cerveja e vinho, são ricas em nutrientes que podem ajudar a prevenir doenças. Mas, como numa poção mágica, o segredo está na quantidade. Se um copinho contribui com o organismo, tomar um porre é praticamente se envenenar.
Tanto a cerveja quanto o vinho são fontes de polifenois, compostos antioxidantes que combatem radicais livres. A cerveja também contém vitamina B9, conhecida como ácido fólico.
— Os níveis de folatos encontrados em 100ml de cerveja recém-fabricada foram equivalentes a cerca de 10% do recomendado para adultos, podendo ser um alimento auxiliar à ingestão diária ideal do nutriente, se consumida com moderação — explica a engenheira de alimentos Ana Cecília Poloni Rybka, da Embrapa, que analisou diversos tipos da bebida durante doutorado na Unicamp. — A cerveja sem álcool apresentou teor de folatos similar, podendo ser ingerida por gestantes para prevenir defeitos de formação no feto, como anencefalia, defeitos no tubo neural, espinha bífida e lábio leporino.
Entre os vinhos, o tinto é o mais benéfico à saúde devido à presença de antocianina, pigmento antioxidante que dá cor às uvas vermelhas.
— Mundialmente, o recomendado é a ingestão de uma taça de vinho em cada refeição — ressalta a enóloga Aline Telles Camarão Biasoto, também da Embrapa.
Um golinho para as células do fígado
Provando que tudo tem um lado bom e um ruim, até mesmo para o fígado, quem diria, uma modesta dose de álcool é benéfica. Estudos realizados pela hepatologista Helma Cotrim, da Universidade Federal da Bahia, evidenciaram que um pouquinho de bebida alcoólica diminui a resistência à insulina e, consequentemente, ajuda a evitar uma alteração nos hepatócitos chamada de esteatose (acúmulo de gordura).
— A gordura acumulada provoca uma inflamação nas células e, depois, a morte delas. Se não tratada, a esteatose pode até evoluir para uma cirrose não alcoólica — diz Helma Cotrim.
Para obter esse efeito, o ideal seria beber um copo de cerveja por semana ou um cálice pequeno de vinho por dia, sugere a médica.
Controle da pressão
Na Universidade Federal do Vale de São Francisco, um trabalho recente com ratos hipertensos e vinho sem álcool comprovou o poder dos polifenois para regular a pressão sanguínea. Segundo a farmacêutica e pesquisadora Melissa Negro Dellacqua, os resultados indicam que o benefício deve ser o mesmo em humanos. A boa notícia é que a versão alcoólica da bebida também está cheia desses compostos, como resveratrol, taninos, quercetina, catequina e epicatequina, presentes na casca da uva.

 


terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Aminoácidos essenciais

Nutrição - Ponto de Vista
A "regra de ouro" é V-A-R-I-E-D-A-D-E!!

As proteínas são macronutrientes fundamentais para o crescimento, regeneração e renovação de tecidos (ossos, músculos, pele, cabelos, unhas), produção de hormônios, enzimas e integridade do Sistema Imunológico.

São encontradas, principalmente, em alimentos de origem animal (leite, clara de ovo, carnes em geral), frutos oleaginosos (amendôas, amendoim, castanhas, nozes), grãos (feijões, soja, ervilhas, lentilhas e grão de bico) e sementes (gergelim, girassol, linhaça).

É um macronutriente constituído por cadeias de aminoácidos que tornam-se disponíveis após as proteínas passarem pelo processo de digestão.

Para nosso corpo formar suas próprias proteínas são necessários 22 tipos de aminoácidos, sendo 10 essenciais (necessitam vir da alimentação) e 12 não essenciais (nosso organismo produz).

Em 1991, o método que mede a qualidade das proteínas - PDCAAS (Protein Digestibility-Corrected Amino Acid Score) - foi recomendado pela FAO/WHO (Food Agriculture Organization/World Health Organization) e adotado pela FDA (Food and Drug Administration) na avaliação de todos os alimentos destinados a adultos e crianças acima de 1 ano de idade.


De acordo com este método, que classifica a qualidade das proteínas em uma escala de 0 a 1, a Proteína da Soja possui um valor mínimo de 0,8, próximo ao valor da Carne Bovina, de 0,92, e da Caseína do Ovo (proteína completa), de 1.

Conforme posicionamento da American Dietetic Association (1997), fontes variadas e complementares de aminoácidos, ao longo do dia, garantem perfeitamente o atendimento das necessidades protéicas de indivíduos saudáveis.

Indivíduos adultos saudáveis e sedentários necessitam de 0,8 a 1,2 g de proteínas/Kg de peso corporal/dia.
Aviso aos Esportistas e "puxadores de ferro" de plantão ;-))

Para praticantes de exercícios de força (musculação) sugere-se um consumo de 1,2 a 1,7 g de proteínas /Kg de peso corporal/dia.

Esportistas novatos (com hipertrofia intensa) apresentam necessidades protéicas maiores (em torno de 1,7g/Kg de peso corporal/dia).

Em contrapartida, quanto mais treinado for o esportista menor será sua necessidade protéica, uma vez que menos intensa é a hipertrofia.

Na prática significa que tanto indivíduos saudáveis e sedentários, como esportistas novatos e aqueles que estão em treinamento avançado atingem suas necessidades protéicas através de uma alimentação equilibrada que atenda, principalmente, as necessidades energéticas totais diárias e que forneça de 12 a 15% desse valor em proteínas, não havendo a necessidade do uso de suplementação.

As sedutoras e caras proteínas de laboratório NÃO SÃO mais eficazes do que a orientação e o trabalho de um nutricionista.

É importante lembrar que treinadores prescrevem exercícios e nutricionistas prescrevem dietas. O trabalho de um complementa e agrega valor ao trabalho do outro.

Segundo o Prof. Dr. Tales de Carvalho, Presidente da Sociedade de Medicina do Esporte e Editor da Diretriz sobre Modificações Dietéticas, Reposição Hídrica, Suplementos Alimentares e Drogas. Comprovação de Ação Ergogênica e Potenciais Riscos para a Saúde:

"Com finalidade ergogênica e estética, no Brasil, tem sido observado um uso abusivo de suplementos alimentares e drogas. Trata-se de atitude que tem crescido em ambientes de prática de exercícios físicos, tendendo mesmo à generalização em algumas academias de ginástica e associações esportivas.Trata-se muitas vezes de um comércio ilegal, sem controle dos setores da vigilância sanitária, funcionando no próprio ambiente de prática de exercícios e contando com a participação, direta ou indireta, de profissionais responsáveis pelas sessões de exercícios físicos. A regra, nestas circunstâncias, é a inexistência de prescrição médica e/ou orientação de nutricionista com formação em ciência do esporte, que são os profissionais qualificados para atuarem neste contexto. Algo que deveria ser cogitado somente excepcionalmente tem sido utilizado por indivíduos para os quais não há nenhuma indicação de uso. Esta prática, mesmo quando conta com a atuação de profissionais da medicina e da nutrição, muitas vezes é adotada sem uma base sólida de conhecimentos, portanto, de forma empírica. Existe, em geral, falta de comprovação científica que justifique a ação proposta. A situação em parte, decorre da falta do conhecimento de que uma alimentação balanceada e de qualidade, a não ser em situações especiais, atende às necessidades nutricionais de um praticante de exercícios físicos, inclusive de atletas de nível competitivo, o que dispensaria o uso de suplementos alimentares."

"As informações fornecidas não são individualizadas. Portanto, o nutricionista deve ser consultado antes de se iniciar um tratamento e/ou acompanhamento nutricional."
Marília Fernandes
CRN 1693
fernandesmarilia@uol.com.br

A CORRIDA E O SEU CORAÇÃO

 

 

O Sedentarismo está reconhecido como um dos mais importantes fatores de risco de doença cardiovascular. Pelo contrário a prática regular da corrida (ou outro desporto ) está associada a mais energia, maior resistência geral, funcionamento mais eficiente e económico do coração e pulmões e redução do risco de ataque cardíaco.

Pode-se dizer que uma das razões para estes efeitos é o fato da corrida servir para « muscular» o coração. Este orgão é um músculo e como todos os restantes músculos desenvolve-se graças ao exercício físico. Um coração musculado desenvolve e cumpre melhor as suas tarefas e com menor fadiga.

Mas a corrida apresenta outra grande vantagem que explica os seus efeitos benéficos: é uma actividade anti «stress», ajuda ao equilíbrio psicológico. O praticante de corrida evidencia geralmente uma maior confiança nas suas capacidades físicas gerais . Independentemente da idade.

Finalmente, a prática da corrida torna-se benéfica por impor uma higiene de vida diferente: raros são os atletas que fumam!!!

A corrida, assim como outro qualquer exercício físico faz baixar a taxa de colesterol sanguíneo, o açucar no sangue, o peso e outros parâmetros que comprometem a saúde das pessoas.


A chave do sucesso na luta contra o sedentarismo é escolher uma atividade que goste e lhe dê prazer e que, na realidade possa mesmo praticar. Se até agora viveu uma vida inativa, tenha calma, seja modesto na sua escolha e comece pela marcha: Ver: http://www.omundodacorrida.com/principiantes.htm

A natação seria uma boa alternativa para se estrear. Não se esqueça que a intensidade do exercício tem que ser aumentada gradualmente ao longo dos meses. Se pretender melhorar a capacidade funcional do seu coração, passe depois para a corrida ou marcha.

Nunca se esqueça do aquecimento antes de começar os exercicios físicos propriamente ditos. Ver: http://www.omundodacorrida.com/aquecimento.htm , além disso, não tire o relógio, vai precisar dele enquanto estiver a fazer exercício, pelo menos para poder medir a frequência do seu pulso. É que o coração pode bater até uma cadência limite, acima da qual pode surgir a sensação de dor no peito ( angina de peito ) ou perigosas alterações do ritmo cardíaco ( pulso irregular ) . Esse limite é a chamada frequência máxima teórica ( FMT). Calcula-se de forma simples: 220 menos a idade . Ou seja, se tiver 50 anos a FMT será para si de 170 batimentos cardíacos por minuto. Para que a prática desportiva seja segura, os cardiologistas aconselham que o pulso se mantenha a 60-75 por cento dessa frequência ( no caso acima exemplificado seria de 102 a 127 batimentos cardíacos por minuto).

O controle do pulso é muito importante e é uma medida muito simples. Pode sentir facilmente as artérias nos pulsos ou no pescoço. No fim da corrida ou de outro exercício não corra imediatamente para a ducha. Tal como o aquecimento inicial, o arrefecimento final (retorno à calma) deve durar entre 5 a 10 minutos.

O Mundo da Corrida/Eduardo Santos

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Nível de hidratação

      
Entenda mais sobre a Tabela de Coloração da Urina e a relação com o desempenho e a saúde
                           
Para saber qual seu nível de hidratação, é possível utilizar a Tabela de Coloração da Urina. Compare a cor de uma amostra de sua urina com as cores dispostas nas barras a seguir. Se sua amostra estiver mais próxima das cores equivalentes aos números 1, 2 e 3 da tabela, parabéns, você está bem hidratado!
Se a cor de sua urina estiver próxima das barras 4, 5 e 6, fique atento, pois você não está hidratado o suficiente, precisa beber líquidos.
E se a cor de sua amostra estiver mais próxima das colorações de números 7 e 8, cuidado, você está desidratado e deve ingerir líquidos!
Fique atento à tabela e não espere a sede chegar.
Lembre-se: a sede já é sinal de desidratação.
Hidrate-se antes, durante e depois dos exercícios para poder repor os líquidos e sais minerais perdidos na atividade! Isso irá contribuir em seu desempenho e com sua saúde.


Fonte: ARMSTRONG, S., C. M. MARESH, J. W. CASTELLANI, M. F. BERGERON, and R. W. KENEFICK. Urinary indices of hydration status. International Journal of Sports Nutrition 4:265-279, 1994.

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Insônia é prejudicial à saúde e deve ser tratada

 

O transtorno aumenta risco de ataque cardíaco e derrame

 
 

Dificuldade em conciliar o sono não provoca apenas cansaço e nervosismo. Estudo realizado no Hospital Geral de Veteranos de Taipei, em Taiwan, apontou que a insônia dobra o risco da pessoa sofrer um ataque cardíaco ou derrame, pois quem dorme pouco tem sua pressão sanguínea elevada.

O estudo durou quatro anos, período em que foram avaliadas 43 mil pessoas com mais de 45 anos de idade, sendo que 10.871 delas sofriam insônia. Após o período de análise foram registrados 424 ataques cardíacos e 3.307 derrames. Os que tinham insônia tinham 2,3 vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco e 1,99 mais riscos de sofrer um derrame.

Muita gente que sofre de insônia acaba aprendendo a conviver com o problema. Mas os cientistas recomendam que as pessoas que sofrem com a falta de sono procurem ajuda para melhorar a qualidade do sono, inclusive recorrendo a terapia médica ou mesmo psicológica. O objetivo é aumentar a qualidade de vida e reduzir o risco de doenças cardiovasculares.

Por Yasmin Barcellos

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho...

Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho...: Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho Federal e Regionais de Educação Física Venho por meio desta carta, que será envia...

Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho Federal e Regionais de Educação Física


Meu Manifesto contra Sistema CONFEF/CREFs Conselho Federal e Regionais de Educação Física

Venho por meio desta carta, que será enviada ao Conselho Federal e Regional do RS de Educação Física, manifestar meu protesto contra o ¨desconto¨ de 50% no pagamento antecipado da anuidade cobrada pelo CREF.

Entendo como abusivo o valor cobrado para os professores de Educação Física que não conseguem pagar o valor com ¨desconto¨ antecipado de 50% .

O valor para pagamento apresentado no carne do Conselho Regional de Educação Física do RS

Apresenta os seguintes valores:

Pagamento a vista vcto 15/01/2013  R$ 223,57 (50% desconto)

Pagamento a vista vcto 15/02/2013 R$ 268,28  (40% desconto)

Pagamento a vista vcto 15/03/2013 R$ 313,00 (30% desconto)

Pagamento a vista vcto 31/03/2013 R$ 447,14 (sem desconto) ou parcelado em 8x

Portanto os professores que enfrentam problemas no inicio do ano, onde existem todos os demais impostos e despesas particulares de final de ano,  são obrigados a pagarem 50% a mais que aqueles que tem possibilidades de pagar o valor com o ¨desconto antecipado¨.

Não consigo entender como o CONCEF/CREFs  pode proporcionar o ¨desconto antecipado¨ de 50% em 3 meses favorecendo amplamente aqueles que podem pagar o valor antecipado, deixando os demais que realmente estão em uma situação de maior dificuldade financeira tendo que pagar o valor parcelado com o acréscimo de 50% no valor.

Sabendo que a  inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) fechou 2012 em 5,78%, este índice de desconto descarado de 50%, não é mais que um acréscimo de 50% de aumento para quem não pode pagar no primeiro mês do ano.

Considero isso uma afronta a inteligência dos contribuintes, como forma desrespeitosa do CONCEF/CREFs, que deveria manter o mesmo valor do primeiro mês, de forma parcelada e sem aumento ( ou pelo menos apenas o aumento da inflação) facilitando assim o pagamento daqueles que não podem optar pelo ¨Desconto Antecipado¨.

Normalmente o professor contribuinte que mais precisa de ajuda de seu Conselho Regional e Federal, é o mais prejudicado quando não podendo pagar a vista, precisa recorrer ao pagamento com esse aumento abusivo ( 50%) que ainda é apresentado como uma forma de ¨desconto antecipado para pagamento a vista¨. QUE GRANDE FORMA DE ENGANAR SEU CONTRIBUINTE!!!!

Temos que manifestar essa farsa, estamos cansados de sermos enganados!!!!!!!! O CONFEF/CREFs deveria ajudar os professores de Educaçao Física com maiores dificuldades de pagamento, mas ao contrario privilegiam os que conseguem pagar antecipadamente colocando um pesado acréscimo de 50% para os que não podem pagar antecipado.

Vamos Seguir uma corrente nesse Protesto,

Sem Mais, Rodrigo Poletto CREF 004125-G/RS

Carboidratos, hormônios e performance em exercícios de resistência

       
Os atletas devem tomar, a cada 15 a 20 min, 240 a 350 ml de uma bebida esportiva que contenha carboidrato para previnir a queda na glicemia e retardar a fadiga
J. Mark Davis e Adrienne S. Brown
               
As glândulas endócrinas fornecem ao organismo uma série de hormônios, que mantêm as funções orgânicas funcionando harmonicamente, incluindo a glicemia, que permanece em níveis normais para a saúde, mesmo durante os exercícios. A queda nos níveis da glicemia durante a prática de exercícios extenuantes e prolongados é a principal responsável pelo início da fadiga (Davis & Fitts, 1998).
Durante a prática de exercícios, o sistema endócrino procura manter normais os níveis de glicose sanguínea, por meio da mobilização de outras fontes de energia e estimulando a produção de glicose pelos aminoácidos e outros substratos diferentes dos carboidratos. Lamentavelmente, as respostas somente retardam a depleção (redução de matéria armazenada no corpo) de carboidratos das reservas do organismo. Assim, a fadiga instala-se, mesmo com o aumento acentuado dos hormônios circulantes. De fato, como será descrito mais adiante, há evidências que sugerem aumento muito acentuado dos hormônios responsáveis pelo estresse, que ocorre em paralelo ao exercício extenuante, acelerando o início da fadiga.
A ingestão de bebidas com carboidratos, formuladas de maneira adequada, pode retardar a fadiga, por meio da manutenção elevada dos níveis glicêmicos (Coogan & Coyle, 1987) e, talvez, economizando o glicogênio armazenado nos músculos (Hargreaves, 2000). É interessante observar que, durante os exercícios, o aumento dos hormônios relacionados ao estresse é atenuado pela ingestão de carboidratos. Entretanto, qualquer ligação com o processo de fadiga não está evidenciado.
Por outro lado, este trabalho objetiva fazer breve revisão de como os hormônios glico-reguladores (epinefrina, cortisol, insulina, glucagon e hormônio do crescimento) reagem ao exercício e como a ingestão de carboidratos interfere nessas respostas. Também é sua meta julgar se há alguma associação entre as respostas hormonais e o início da fadiga.
Revisão bibliográfica
Respostas hormonais ao exercício prolongado
Durante o exercício, os impulsos nervosos motores desencadeados no cérebro (comando central), com um retorno ao hipotálamo, originado no nervo sensor muscular, estimulam ou inibem a liberação de hormônios. Inicialmente, as secreções hormonais são rápidas, antecipando as necessidades metabólicas e cardiovasculares, suscitando os ajustes necessários para que o organismo possa suportar o aumento da demanda determinada pelo exercício. Essas modificações hormonais manifestam-se de maneira mais intensa quando a intensidade dos exercícios aumenta, ocorrendo então a fadiga. As modificações também acontecem ou se intensificam para que as pessoas suportem os fatores psicológicos ou emocionais que ocorrem durante os exercícios intensos (Galbo, 1992).
A principal manifestação, que demonstra a importância do controle neuroendócrino no organismo, é a diminuição na concentração da glicose sanguínea, que fica mais clara nos estudos relativos à ingestão de dietas pobres em carboidratos, jejum e infusão de glicose (Kjaer, 1992; Wasserman & Cherrington, 1996).
Os exercícios extenuantes e prolongados ocasionam:
- diminuição prevista na glicemia e aumento na concentração de epinefrina (EPI) (Bayley et al., 1993; Burgess et al., 1991a; Francescone, 1988; Nieman et al., 1995);
- aumento na concentração do cortisol (Burgess et al., 1991 a; Nieman et al., 1995; Thuma et al., 1995);
- aumento na concentração do glucagon (Galbo, 1992; Mitchell et al., 1990; Wasserman & Cherrington, 1996);
- aumento na concentração do hormônio do crescimento (GH) (Murray et al., 1995; Neiman et al., 1998; Utter et al., 1999); e
- diminuição na secreção de insulina (Burgess et al., 1991 a,b; Murray et al., 1991, 1995; Utter et al., 1999; Wasserman & Cherrington, 1996).
Esses hormônios apresentam como função principal a manutenção da glicemia em níveis normais. São comumente chamados de hormônios glicoreguladores (Tabela 1).
As respostas dos hormônios glicoreguladores a um exercício extenuante e prolongado (Figura 1) são mais acentuadas quanto maior for a duração do exercício, ou seja, quando a disponibilidade de carboidratos fica limitada e o processo de fadiga inicia-se. As pequenas alterações que ocorrem, principalmente no início de uma atividade física, são específicas, para que ocorra mobilização extra de nutriente energético, destinada a atender à demanda do exercício. Dessa maneira, modifica-se o metabolismo para a utilização de lipídeos, mantendo-se a glicemia em nível normal.
As grandes modificações hormonais que ocorrem na fase final dos exercícios, quando a fadiga está se instalando, são causadas pela depleção do glicogênio hepático e muscular, pela incapacidade do organismo em manter a glicemia e por fatores psicológicos relacionados ao aumento do esforço necessário para manter a força, desequilibrando o estado de bem-estar.
Tabela 1
Principais ações dos hormônios glicoreguladores e alguns de seus efeitos.


Efeito da ingestão de carboidratos na resposta hormonal ao exercício
A ingestão de carboidratos imediatamente antes e/ou durante os exercícios de resistência produz modificações significativas no comportamento dos hormônios glicoreguladores. Essas respostas incluem aumento imediato e característico da EPI, cortisol, glucagon e GH e discreta diminuição na insulina. A insulina pode aumentar durante os exercícios se houver ingestão de carboidratos (Figura 2). Essa resposta geralmente dá suporte à premissa de que a manutenção da glicemia é a principal função desses hormônios durante os exercícios de longa duração.
Figura 1
Representação esquemática das alterações na concentração plasmática dos hormônios glicoreguladores, durante 2 horas de prática de exercícios, a 70% do VO²max., quando não ocorre a ingestão de carboidratos.


A ingestão de 30 a 60gr de carboidratos por hora é suficiente para evitar queda na concentração de glicose no sangue e retardar a instalação da fadiga, durante os exercícios de longa duração (Hargreaves, 2000). Estudos a respeito do comportamento hormonal, utilizando protocolos alimentares semelhantes, conduziram à mesma resposta durante os exercícios.
O comportamento do organismo apresentou-se diferente quando a ingestão foi de apenas 13gr por hora, durante aproximadamente 3 horas de exercícios, a 70% do VO²max., pois não ocorreram modificações em diversas variáveis metabólicas que acontecem e são perceptíveis durante o esforço físico, como: EPI, cortisol, glucagon, insulina e tempo de fadiga (Burguess et al., 1991 a).
Insulina: quando ocorre a ingestão de carboidratos durante os exercícios, a concentração plasmática de insulina é mantida nos níveis normais ou, em alguns casos, ocorre aumento (Ahlborg & Felig, 1976; Burguess et al., 1991b; Coyle et al., 1993; Davis et al., 1992; Fritzche et al., 2000; Murray et al., 1991; Nieman et al., 1998).
Epinefrina (EPI): a maioria dos estudos tem demonstrado que a ingestão de carboidratos conduz a um aumento da EPI durante os exercícios (Deuster et al., 1992; Frizche et al., 2000; Mitchell et al., 1990; Nieman et al., 1998). Um interessante estudo demonstrou que ocorre aumento na EPI durante o ciclismo, a 62% do VO²max., durante 122 minutos e seguido de 2,5 horas de ciclismo (não corrida) a 75% do VO²max. (Utter et al. 1999). Não existe explicação para esse comportamento diferenciado em função do tipo de exercício.
Figura 2
Representação esquemática das modificações plasmáticas da concentração dos hormônios glicoreguladores, durante 2 horas de exercício, a 70% do VO²max., quando os atletas ingeriram 30 a 60gr de carboidratos por hora de atividade.


Cortisol: a ingestão de carboidratos durante os exercícios prolongados pode promover aumento na concentração de cortisol. Esta alteração pode manter-se por várias horas após o término do esforço físico (Nieman et al., 1998; Davis et al., 1989). O estudo Utter et al. (1999) demonstrou que a ação do cortisol decresce 2,5 horas após a prática de ciclismo ou de corrida, quando os atletas ingerem soluções de carboidratos, em comparação com a ingestão de placebo, o qual manteve os níveis de cortisol nos valores da situação pré-exercício ou provocou pequeno aumento. Outros pesquisadores encontraram resultado semelhante em exercício contínuo por 2 horas (Deuster et al., 1992; Murray et al., 1991, 1995), ou após sete sessões de ciclismo de 12 min., a 70% do VO² pico (Mitchell et al., 1990).
Glucagon e Hormônio do Crescimento (GH): a elevação dos níveis de glucagon e GH durante os exercícios é atenuada pela ingestão de carboidratos, que bloqueia a resposta do glucagon na prática de 4 horas de ciclismo, a 30% do VO²max (Ahlborg & Felig, 1976). Porém, não afeta a resposta desse hormônio, em exercícios intermitentes de ciclismo a 70% do VO²max., quando os indivíduos ingeriram bebidas carboidratadas, comparativamente àqueles que ingeriram água com placebo (Nieman et al., 1998; Utter et al., 1999).
Figura 3
Representação esquemática do modo de atuação de bebidas esportivas que contêm carboidratos, durante a prática de exercícios extenuantes e prolongados. Essas bebidas levam a um retardo da fadiga, pela modificação na utilização de substratos energéticos (glicose e ácidos graxos), hormônios e metabólitos relacionados à fadiga (triptofano livre e amônia) no sangue. Essas modificações sanguíneas podem afetar as funções cerebrais e musculares, levando à melhoria do rendimento atlético.


Possível ação dos hormônios glicoreguladores no processo da fadiga e sua associação com a ingestão de carboidratos
A diminuição da disponibilidade de carboidratos como substrato energético (glicose e glicogênio) e a ocorrência de desidratação constituem-se os principais fatores limitantes durante a prática de exercícios de resistência. Já é amplamente reconhecido o fato de que a reposição de carboidratos e líquidos durante os exercícios - por meio da ingestão de solução bem formulada contendo carboidratos, como as bebidas esportivas - retarda a instalação da fadiga e melhora o rendimento.
Permanece, porém, a dúvida sobre qual seria o mecanismo responsável pelos resultados positivos obtidos com a ingestão de bebidas esportivas, pois o comportamento metabólico ainda não está perfeitamente esclarecido (Davis & Fits, 1998; Hargreaves, 2000). Em 1987, Coggan e Coyle sugeriram que o principal mecanismo para retardar a instalação da fadiga estaria na manutenção da glicemia e na velocidade de oxidação dos carboidratos, nos últimos estágios dos exercícios, quando a disponibilidade do glicogênio muscular estaria limitada. A ingestão de carboidratos economizaria o glicogênio muscular, em alguns tipos de fibra, durante o ciclismo intermitente e em corridas (Hargreaves, 2000).
Entretanto, também é possível que o mecanismo da fadiga dependa do cérebro (Davis, 2000; Gandevia, 1999). A ingestão de carboidratos estimula a função cerebral e melhora a sensação de bem-estar durante os exercícios (Davis, 2000).
A maioria das pessoas pára de se exercitar ou apresenta baixo rendimento devido a percepção do esforço ser mais intensa. O aumento na percepção do esforço durante os exercícios prolongados, na maioria dos casos, precede a incapacidade do músculo em produzir a força e a potência adequadas (Gandevia, 1999). Por outro lado, os benefícios da ingestão de carboidratos em retardar a fadiga incluem a redução na sensação de esforço, aumento da motivação, bom humor e diminuição da inibição do centro nervoso motor cerebral, situado na região superior do cérebro (Davis, 2000; Gandevia, 1999).
Nossa hipótese é a de que a ingestão de carboidratos durante o exercício ajude a manter a glicemia, reduza a concentração de EPI, glucagon, cortisol e GH no sangue e aumente a concentração da insulina. Portanto, a ingestão de carboidratos pode retardar a depleção de glicogênio muscular e hepático, aumentando a captação de glicose e a oxidação nos músculos e cérebro. Assim, diminui a concentração de ácidos graxos livres (AGL) e amônia, os quais contribuem para o início da fadiga central. Raramente ocorre diminuição acentuada na glicemia (hipoglicemia) no momento da fadiga. Dessa maneira, a disponibilidade de glicose para o cérebro provavelmente não seja o principal fator para retardar o processo da fadiga.
Entretanto, já está bem estabelecido que pequenas diminuições na glicemia causam desequilíbrio nas funções cognitivas e no humor, mesmo antes da ativação da resposta dos hormônios glicoreguladores e do aparecimento dos sintomas da hipoglicemia (De Feo et al., 1988; Jones et al., 1990; Merbis et al., 1996). A manutenção de um fluxo adequado de glicose para o cérebro é importante para diminuir a percepção do esforço comumente observada nessas condições.
Utter et al. (1999) demonstraram que a diminuição da percepção do esforço pelos indivíduos que ingerem bebidas esportivas está associada a um aumento na velocidade de oxidação da glicose, da glicemia e da insulinemia e diminuição nos níveis de cortisol e GH. Também foi observada diminuição na percepção do esforço quando ocorria a infusão com glicose, durante exercícios de baixa intensidade (Tabata et al., 1991), e com o consumo de bebidas esportivas, durante ciclismo prolongado a 70% do VO²max. (Burgress et al., 1991b).
A modesta diminuição nos Ácidos Graxos Livres Plasmáticos após a ingestão de carboidratos (resultante do aumento na insulinemia e diminuição da EPI, GH e cortisol), também pode ser um agente auxiliar no retardo da fadiga central. Como isso ocorre? Quando a concentração de AGL é reduzida, a concentração de triptofano livre também diminui. Isto significa que menos triptofano é transformado em serotonina pelo cérebro. A serotonina é o principal agente promotor da fadiga central (Davis et al., 1992).
Durante os exercícios, a ingestão de carboidratos também diminui os níveis sanguíneos de glucagon e cortisol e aumenta a insulinemia. Estas modificações podem levar à redução nos níveis de amônia do sangue e do cérebro (Wasserman & Cherrington, 1996); a amônia é uma substância tóxica para o cérebro. Além disso, pode alterar o metabolismo muscular.
Sumário
Geralmente, os últimos estágios de um exercício prolongado estão associados a uma grande elevação dos hormônios glicoreguladores. Isto indica a impossibilidade de ocorrer a manutenção adequada da glicemia. Essas modificações hormonais podem ser importantes para impedir a fadiga.
O aumento da EPI, cortisol, glucagon e GH, concomitantemente à diminuição na insulina sérica, pode contribuir para que a fadiga ocorra. A ingestão de carboidratos durante os exercícios pode modificar a resposta desses hormônios glicoreguladores. Em parte, esse fato pode ser responsabilizado pelo retardo da fadiga.
Os atletas devem tomar, a cada 15 a 20 min, 240 a 350 ml de uma bebida esportiva que contenha carboidrato. Esta ingestão, que repõe carboidrato e líquidos, previne a queda na glicemia e retarda a fadiga. O atraso da fadiga, nessas circunstâncias, envolve mecanismos centrais e periféricos.

sábado, 29 de dezembro de 2012

Alimentos que ajudam no ganho de massa magra

      
É interessante que os jogadores mantenham uma dieta reforçada, suplementação orientada e treinos de musculação. Assim, processo será potencializado
Giovana Guido*
               
O gasto energético para treinos e jogos de futebol é altíssimo. Então, os atletas que necessitam ganhar massa magra devem ter uma disciplina especial em suas dietas, afinal, é o fornecimento extra de calorias, de forma saudável, que irá trazer o tão sonhado corpo mais definido e musculoso, além de ajudar na melhora da força, performance e recuperação muscular.
É interessante que os jogadores mantenham uma dieta reforçada, suplementação orientada e treinos de musculação, pois, assim, o ganho de massa será mais rápido. Abaixo listo alguns alimentos que, se consumidos diariamente em grandes quantidades, trarão um ótimo resultado no ganho de peso. Confira:

1- Aves e peixes: Particularmente prefiro indicar as carnes brancas por serem mais magras e de mais fácil digestão do que a vermelha; então, o indivíduo pode comer maiores quantidades evitando nutrientes ruins, como as gorduras saturadas. Inclua em sua dieta diária peito de frango, peru, chester e todos os tipos de peixes, assim, você terá um excelente aporte de proteínas magras;
2- Cereais integrais: Podem ser na forma de pães, torradas, biscoitos, cookies, grãos ou cereais, mesmo. Os carboidratos bons (integrais) ajudam no fornecimento de energia para treino e recuperação e também são responsáveis pela formação de glicogênio que é a reserva de carbos no músculo. O glicogênio é considerado massa magra e ajuda a aumentar o volume muscular, também; então, consuma esses alimentos ao longo do dia;
3- Iogurte: O iogurte é mais bem tolerado e aceito por todas as pessoas, mesmo aquelas que têm intolerância à lactose (em alguns casos mais leves). Por ter sabor e ser mais gostoso que o leite puro, ele pode ser usado nos intervalos de refeições e antes de dormir, sendo uma alternativa às barras de cereais e frutas, pois o iogurte, além de fornecer carboidratos, também fornece proteína e cálcio, tornando-se opção mais saudável e completa para quem deseja ganho de massa;
4- Oleaginosas: As castanhas, amendoim, amêndoas, nozes, pistache, etc. são excelentes para ajudar no aporte calórico de forma saudável, afinal, são fontes de gorduras boas. Inclua-as em seu cardápio diário e irá descobrir que além de ajudar no ganho de massa, o consumo moderado não fará com que você acumule gorduras! Elas podem ser usadas no lugar de carboidratos ruins: bolachas água e sal, salgadinhos, pão, petiscos, etc.;
5- Gordura de côco: Outra fonte de gordura boa e de rápida digestão que você pode incluir na dieta. O óleo (ou gordura) de côco fornece energia de forma rápida e possui mais calorias do que os carboidratos, então, quem quer melhorar o aporte de calorias no dia pode usar esse alimento. Consuma junto com seu shake de proteína ou hipercalórico e na forma sólida pode ser usado no pão ou torrada com geléia ou frutas. Pode ser usado para fazer omeletes e panquecas, também;
6- Shakes de proteínas e calorias: Esses suplementos básicos são excelentes para quem treina e quer manter sua ingestão adequada de proteínas e calorias ao longo do dia. São práticos para carregar (você carrega o pó e mistura com água ou leite desnatado onde estiver) e garantem a substituição de uma refeição saudável e que irá ajudar em sua evolução muscular. Indispensáveis!

As novas tendências do treinamento de força no futebol

      
Estudos recentes levaram os profissionais a perceber que o importante não era analisar o ganho isolado de cada músculo, e sim a melhora no padrão de movimento de cada atleta
Sandro Sargentim*
 
       
               
A força é a capacidade física mais importante no ser humano desde as atividades mais simples até os desportistas de alto rendimento (Sargentim, 2010). Sem a força não existe movimento e sem movimento não tem nenhuma atividade física. Após a ação muscular acontecer todas as outras capacidades físicas recorrentes ao esporte (velocidade, resistência, flexibilidade, coordenação, lateralidade, entre tantas) agem e são solicitadas.
Para a aplicação em atletas de alto rendimento, no decorrer das últimas décadas, a força foi a capacidade física mais estudada, analisada, discutida e disseminada para o ganho de alto rendimento (Badillo e Ayestarán 2001, Komi 2006, Wilson 2006).
A análise do ganho de rendimento de todos os desportes seja individual ou coletivo, cíclico ou acíclico, vem ao encontro da evolução e da aplicação pontual, precisa, fundamentada e específica do treinamento de força em cada modalidade. No futebol, esse panorama não podia ser diferente.
Os métodos de treinamento em qualquer modalidade (independente da capacidade física) devem ser aplicados de acordo com a exigência de cada esporte, respeitando o princípio básico e a chave do treinamento físico, o princípio da especificidade (Bompa 2001)
Ao longo dos anos, especialmente no decorrer da década de 90, era comum ver atletas e equipes realizando treinos de força iguais, sem alteração dos padrões de movimentos, todos executando os mesmos exercícios sem diferenciações de acordo com a modalidade e sua respectiva exigência motora.
Os atletas de vôlei, de basquete, de futebol, os nadadores, corredores de velocidade, maratonistas, entre tantos, realizavam os mesmos exercícios na maior parte das vezes.
Basicamente os aparelhos de musculação serviam como base de desenvolvimento da força para as modalidades. Cadeiras extensoras, adutoras e abdutoras, mesas flexoras, leg press, supino, pulley, remadas, e tantos outros, eram como “regras” os exercícios recomendados para as modalidades de forma geral, sem distinção das necessidades específicas de cada desporto.
Como tudo na vida evolui, e as atualizações são constantes, pesquisadores e profissionais notaram a necessidade de se encontrar métodos específicos para o desenvolvimento da força, determinante nos desportos de alto rendimento.
O avanço dos estudos levaram os profissionais a perceber, cada dia mais, que o importante não era analisar o ganho específico e isolado de cada músculo e sim da melhora no padrão de movimento de cada atleta de acordo seu desporto (Wilson 2006).
O princípio básico do treinamento de força esta voltado para a melhora no padrão de movimento, e não isolar os grupamentos musculares e suas articulações específicas (Boyle, 2010).
A partir desta ótica, que o movimento deve ser priorizado e não os músculos de forma isolada, a aplicação do treino de força ficou cada vez relacionado ao desporto do que os aparelhos de musculação.
Os exercícios com pesos livres, anilhas, barras, caixas para saltos, trenós, elásticos, kettlebell, entre outros, ganharam espaços dentro da aplicação dos meios e métodos de aplicação da força relacionada à especificidade do jogo de futebol.
Cada dia mais os exercícios de força são realizados fora dos aparelhos de musculação, agregando as principais articulações acometidas do jogo de futebol: tornozelo, joelho e quadril (Sargentim e Passos, 2012).
A linha que ainda persiste na aplicação dos exercícios nos aparelhos de musculação não esta relacionada a um erro de treinamento. Muito pelo contrário. O que se defende é apenas uma nova linha, que tem como objetivo atualizar e aperfeiçoar as formas de manipular a força de forma mais específica com o desporto.
A melhora do padrão de movimento do futebolista está relacionada não apenas às ações isoladas específicas como chute, saltos, giros, entre tantos, mas também aos movimentos realizados em alta intensidade como os movimentos potentes e os tiros de curta duração.
O equilíbrio muscular também tem uma atenção especial com essa forma de aplicação do treino de força. As lesões musculares estão relacionadas ao desequilíbrio entre os grupos musculares, especialmente nas ações excêntricas.
O fortalecimento isolado da musculatura não reflete a menor chance de prevenção de lesões musculares (Fischer-Rasmussen e cols, 2001).
Para executar o movimento buscando um equilíbrio maior entre as musculaturas agonistas, antagonistas e sinergistas, além da otimização da relação concêntrico/excêntrico, os exercícios mais indicados são os de cadeia cinética fechada (Faude e cols, 2005).
Os exercícios em cadeia cinética fechada são aqueles nos quais os segmentos distais ficam fixos ou encontram considerável resistência. (Campos e Coraucci Neto, 2004).
Na maior parte das vezes os exercícios em cadeia cinética fechada são realizados com pesos livres e/ou com poucos acessórios, priorizando as ações multiarticulares.
As atividades em aparelhos de musculação não repercutem a ação específica do atleta de futebol, ferem o princípio da especificidade, isolando cada grupamento muscular e indo contra a tendência moderna do treinamento de força, que é priorizar a melhora no padrão de movimento como um todo, gerando transferência para o rendimento específico do futebolista.
O ideal do treinamento de força no futebol não é adaptar nossos atletas para se tornarem grande e sem mobilidade. Muito pelo contrário. O intuito deste método é buscar cada vez mais atletas que possam ser mais rápidos, potentes, com maior mobilidade e sempre com uma menor chance de lesões.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Sono pode ajudar seu Treino

 



Existe um fator tão importante quanto o treinamento e a alimentação, estamos falando do descanso! Enquanto as sessões de treino trabalham os músculos, é durante o descanso que se dá o crescimento muscular.

Para ganhar massa muscular, você precisa treinar e se alimentar bem. De preferência, com uma dieta equilibrada e rica em carboidratos, proteínas e gorduras. Mas, acima de tudo, você precisa repousar. Caso contrário, seu corpo não será capaz de processar os benefícios. Ou seja, treino, alimentação e repouso são complementares.
O sono é a forma de descanso considerada mais completa, pois relaxa tanto o corpo quanto a mente. É durante o sono que se dá a maior parte da recuperação e do crescimento muscular, incluindo a produção natural de hormônios, como o GH e a testosterona, que só ocorre durante o estado profundo de sono.

Os especialistas em medicina esportiva aconselham que os praticantes de exercícios físicos durmam entre 8 e 9 horas por noite. Além do sono, massagens e banhos também ajudam na regeneração e no crescimento muscular.
Praticar exercícios físicos é fundamental para quebrar as fibras musculares, fazendo com que elas cresçam e se tornem mais resistentes. Porém, é fundamental ter uma boa alimentação e um bom período de descanso entre os treinos, para garantir que o corpo reponha os nutrientes e experimente o crescimento muscular.

Muita gente acredita que uma maior carga de treino produz melhores resultados. Mas, quando o assunto é treino, às vezes, menos significa mais. Portanto, treinar demais, sem repousar nos intervalos, não é a forma correta de potencializar os resultados.

O descanso frequente é crucial. Ele renova todos os elementos da nossa vida, e é considerado uma parte importante no processo de restauração e também de adaptação, já que, durante o período de repouso, o metabolismo substitui as células, e as fibras musculares ganham um volume extra.

O descanso e a alimentação são tão ou mais fundamentais que o próprio treino. As pessoas normais precisam de muito mais descanso do que estímulo para crescer.
Se você consegue treinar mais de 2 horas por dia, seis dias por semana, e ainda ter ganhos, você é uma exceção. A maioria das pessoas não consegue ter ganhos em um regime de treinos puxado.
Os especialistas garantem que, após um treino pesado, ocorre um aumento da produção de proteínas nas 48 horas seguintes. Mas, para acontecer essa hipertrofia, é essencial descansar no dia seguinte.
Colocar seu corpo em teste, provocando a fadiga e diminuindo o tempo de descanso, pode surtir efeito contrário, e provocar a perda de massa muscular, algo que alguns especialistas chamam de “overtraining”.
De qualquer maneira, o repouso é essencial em nossas vidas. Não importa se temos um estilo de vida sedentário ou se costumamos fazer atividades físicas leves, moderadas ou intensas.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

As Lesões musculares







Os músculos são os únicos geradores de força capazes de produzir movimento articular. Realizam contração convertendo energia química em trabalho mecânico. São 434 músculos, representando 40% do peso corporal, dentre estes, 75 pares de músculos estriados são envolvidos na postura geral e movimentação do corpo.

As lesões musculares estão entre as mais freqüentes da traumatologia esportiva apresentando 10 a 55% de todas as lesões no esporte.
As lesões musculares podem ser classificadas em:
Diretas (quedas ou traumatismos de impacto);

Indiretas (estiramentos e esforços repetitivos);

Traumáticas (contusões, lacerações e estiramentos),

Atraumáticas (cãimbras e dor tardia);

Parciais (acometem parte do músculo),

Totais (abrangem todo o músculo, causa assimetria e perda da movimentação ativa).



Os tipos de lesões musculares são:

Contusão muscular: são traumatismos diretos onde se desencadeia um processo inflamatório, dor localizada, edema, presença ou não de hematoma, impotência funcional com limitação da força e da mobilidade articular, rigidez e dor ao alongamento passivo. Os músculos mais acometidos são: Quadriceps femural e Gastrocnêmio.

Laceração muscular: são traumatismos graves em sua maioria penetrantes e menos freqüentes nos esportes. O processo de reparo da lesão pode gerar extensa formação de tecido cicatricial e comprometer a capacidade funcional do músculo e a desnervação das fibras pode gerar a perda da função contrátil.

Estiramento muscular: são as lesões mais comuns registradas nos membros inferiores no esporte, resultam em dor, afastamento dos treinos, limitação funcional e redução do rendimento esportivo. É considerado uma lesão indireta, predominante durante as contrações excêntricas e sempre envolvem esportes que demandam aceleração rápida, saltos, chutes e mudanças bruscas de direção e as rotações.

Os músculos mais acometidos são os Ísquiotibiais, o Quadriceps femural e o Tríceps sural, que apresentam as seguintes características : são biarticulares e tem predomínio de fibras tipo II (fibras de contração rápida).Os músculos Ísquiotibiais são os mais acometidos nos membros inferiores, são representados pelos músculos Bíceps femural, Semimembranoso e Semitendinoso, são localizados no compartimento posterior da coxa. A localização anatômica dos estiramentos musculares dos Ísquiotibiais é a transição Miotendínea do músculo Bíceps e menos freqüente no seu ventre muscular.

Os estiramentos dos músculos adutores de quadril tem como principal músculo envolvido o Adutor Longo.

Na perna, as lesões mais comuns comprometem os músculos Gastrocnêmio medial, Gastrocnêmio Lateral e o Sóleo.

Dor muscular tardia (DMT): é comum em indivíduos que iniciaram uma atividade física após um grande período de inatividade, reiniciaram a atividade com volume ou intensidade desproporcional ao condicionamento físico, ou naqueles sem o hábito de praticar esportes.

O desconforto e a dor iniciam geralmente algumas horas após o término da atividade física, sendo mais intenso ao redor de 24 a 48 horas.

Na DMT é gerado um processo inflamatório após o exercício, onde ocorrem microrupturas de fibras musculares, com migração de células e liberação de substâncias, que promovem a remoção dos tecidos e estimula o processo de reparação.



As estratégias de tratamento são:



Alongamentos, métodos de Fisioterapia, Massagem, Suplementação de antioxidantes e administração de anti-inflamatórios e miorrelaxantes. Mais recentemente a atenção é dada a Crioterapia (tratamento com gelo), onde se reduz o processo inflamatório, o edema, a formação de hematoma e também reduz a dor.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Fator mínimo de protetor solar passará a ser 6

 


Esta é um das novas regras divulgadas pela Anvisa


O uso de protetor solar é um hábito essencial, e para uma maior eficácia do produto, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou novas regras. Uma das principais mudanças é que o valor mínimo do Fator de Proteção Solar (FPS) vai aumentar de 2 para 6.

Agora também a proteção contra os raios UVA terá que ser, no mínimo, um terço (1/3) do valor do FPS declarado. A resolução RDC 30/12 ainda aumenta os níveis dos testes exigidos para comprovar a eficácia do protetor.

O rótulo dos protetores também sofrerá mudanças. Por exemplo, fabricantes podem indicar em seus rótulos expressões como Resistente à água, Muito Resistente à água, Resistente à Água/suor ou Resistente à água/transpiração, desde que comprovem essa característica. Fica proibida a alegação de 100% de proteção contra as radiações solares ou a indicação de que o produto não precisa ser reaplicado.

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Treinamento físico e sistema imunológico





O exercício físico quando realizado regularmente é denominado treinamento físico. A intensidade do treinamento pode variar de acordo com a modalidade esportiva, mas em geral atletas de alto rendimento tendem a realizar períodos de treinamento intenso com o objetivo de melhorar sua performance esportiva. Exercícios intensos podem provocar prejuízos à saúde de atletas, devido a uma diminuição da funcionalidade do sistema imunológico (1-2), enquanto que o treinamento moderado pode trazer melhorias à saúde através de uma melhora do sistema imunológica (3). É bom lembrar que o treinamento intenso, porém bem estruturado, têm menor chance de diminuir a função do sistema imunológico do que o exercício físico intenso mal estruturado.
O sistema imunológico tem a função de combater microorganismos invasores, na remoção de células mortas e detritos celulares e no estabelecimento da memória imunológica (4). Um dos efeitos negativos mais encontrados em atletas com baixa imunidade é a susceptibilidade a infecções virais nos mesmo, especialmente as infecções do trato respiratório superior (5).
Diversos fatores estão envolvidos com a diminuição do sistema imunológico, como o aumento de leucócitos circulantes. Diversos estudos têm sido realizados com populações leucócitarias (neutrófilos, monócitos, linfócitos e macrófagos, entre outros) a fim de analisar a influências de diferentes intensidades de treinamentos (4). Também existe um grande interesse em estudar o comportamento dos leucócitos após um jogo, uma prova ou até mesmo de um período de competição. Nosso laboratório tem desenvolvido estudos com atletas de hockey, futsal, corridas (maratonas e corrida de aventura), triatlon, vôlei, entre outros, a fim de se estudar os possíveis efeitos que diferentes modalidades esportivas de alto nível podem fazer no sistema imunológico de atletas.
Outro parâmetro muito utilizado para se verificar a funcionalidade do sistema imunológico é a produção de citocinas (pequenas proteínas solúveis secretadas por leucócitos, e outras células, e que têm por função modular a resposta imune) (4). Uma das citocinas mais produzidas pelo organismo durante um período de treinamento físico intenso é a citocina Interleucina-6 (Il-6). Esta citocina estimula a ativação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, o que consequentemente estimula a produção do hormônio cortisol. O cortisol tem propriedades imunossupressoras, o que traz malefícios ao sistema imunológico. (10).
Algumas ferramentas podem ser utilizadas para tentar diminuir os riscos dessa diminuição da funcionalidade do sistema imunológico com o treinamento intenso, como vitamina C (6), ácidos graxos (7) e glutamina (8). Um fator interessante a ser considerado é que no inverno os atletas estão mais susceptíveis a doenças (9). O que parece mais coerente é que o treinamento físico deva ser estruturado corretamente por um profissional qualificado, que entenda as respostas no organismo decorrentes de diferentes intensidades de treinamento. Além disso, muitos preparadores físicos se preocupam apenas com o aumento do rendimento esportivo através de um treinamento físico de alta intensidade, porém se esquecem de que este tipo de treinamento pode sim causar uma queda do sistema imunológico, sendo coerente que se utilizem estratégias para se evitar esse fenômeno.

Estresse ou grande trauma emocional podem esbranquiçar cabelos repentinamente

Cientistas acreditam que o estresse produzido pelos radicais livres são os responsáveis




Até pouco tempo atrás a medicina culpava unicamente a genética como a responsável em deixar os cabelos brancos ou cinzas. Porém, relatos da história apontam que casos de estresse ou traumas profundos podem provocar esse fenômeno até de um dia para o outro. A pessoa dorme com o cabelo na cor normal e, no dia seguinte, acorda com ele branco. Segundo relatos históricos, a rainha austríaca Maria Antonieta acordou com o cabelo totalmente branco na noite anterior a sua morte, decapitada na guilhotina.

Embora a ciência não tenha ainda como provar, os cientistas estão cada vem mais certos que o estresse seria um dos responsáveis- ao lado da genética- para o surgimento dos fios brancos. Os cientistas acreditam que o estresse pode desencadear uma reação em cadeia que interfere com a forma como o folículo piloso transmite a melanina, o pigmento que dá a cor ao cabelo.

Segundo o estudo, os radicais livres, que são hormônios que o organismo produz quando está sob estresse, podem bloquear o sinal do folículo piloso para absorver o pigmento da melanina.

Outro fato curioso que a medicina descobriu é que um evento traumático ou estressante faz com que o cabelo pare de crescer temporariamente e fique numa fase de descanso. Ao ‘despertar’, os folículos pilosos começam a agir novamente fazendo surgir uma grande quantidade de fios brancos e cinzas.

Os médicos recomendam que aqueles pacientes que detectarem que seus cabelos brancos são causados por essas situações, devem encontrar soluções para aliviar o estresse. Para isso, eles recomendam a prática de atividades de relaxamento e que melhore a autoestima, como yoga e meditação.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O que comer para emagrecer?


Infelizmente, muitas pessoas ainda pensam que ficar sem comer irá fazê-las eliminar peso… Já está mais do que provado que comer de 3-3 horas acelera o metabolismo, aumentando a queima de gordura e ajudando no processo de emagrecimento. Saiba que ao se consultar com um nutricionista, de forma alguma você terá que passar fome, É ERRADO PASSAR FOME!
Muito pelo contrário, na maioria das vezes as pessoas assustam, pois terão que comer mais do que comiam, o que muda é a qualidade desses alimentos. Mas quais opções escolher ? O que comer ? Que alimentos ajudam a emagrecer ?
Confiram os alimentos TOP em auxiliar o emagrecimento:
 
IOGURTE E LEITE DESNATADO: Itens indispensáveis para quem deseja emagrecer. Os laticínios sem gordura são fontes de proteínas, vitaminas, minerais, como, por exemplo, o cálcio, que atua como coadjuvante no processo de emagrecimento. Quem tem dieta rica em cálcio, tem menos acúmulo de gordura no corpo! Sem contar que as proteínas do leite são de ótima qualidade, reparam fibras musculares e aceleram o metabolismo (assim como as outras proteínas animais também);
CEREAIS INTEGRAIS: Hora de eliminar farinha branca e açúcar do seu cardápio! Os cereais integrais são ricos em fibras, nutrientes e possuem baixo índice glicêmico, fazendo com que sua glicemia fique estável e não haja picos de insulina a todo o momento, grande responsável por estocar gorduras corporais;
PROTEÍNAS MAGRAS: Como dito anteriormente, uma dieta rica em proteínas ajuda a acelerar o metabolismo, pois sua digestão é a mais complexa entre todos os macronutrientes, então, capriche no consumo de proteínas magras
VEGETAIS: Aumente o consumo de frutas/legumes e verduras ao longo do dia, afinal, eles são pobres em calorias e gorduras, rico em fibras, água, vitaminas e minerais, auxiliando no processo de emagrecimento. Os únicos vegetais que devem ser consumidos com moderação são: batata, mandioca, inhame, cará, mandioquinha, abacate, manga, uva e batata-doce, pois possuem um pouco mais de calorias do que os outros;
FEIJÃO: Ouço muito por aí: “Quero emagrecer então vou cortar arroz e feijão!”, grande besteira… Essa dupla é super saudável e não podem ser eliminada da dieta, principalmente o feijão que é rico em ferro, fibras, proteínas vegetais e ajuda na saciedade;
OLEAGINOSAS: Devido ao seu alto teor de gorduras, as castanhas, amendoim, amêndoas e afins, geralmente não fazem parte do cardápio de quem quer emagrecer… é uma pena, afinal, se consumidos com moderação (1 punhado – 1x/dia) , irão ajudar no emagrecimento;
ÁGUA: A população no geral ingere menos água do que o recomendado, então, se você quer emagrecer, deve aumentar o consumo de água que: reduz o apetite, melhora o intestino, diminui o inchaço, elimina toxinas e acelera o metabolismo!

sábado, 22 de setembro de 2012

Malhação na 3º Idade

 

Atividades físicas melhoram a qualidade de vida do idoso

 
 

Como em todas as fases da vida, a qualidade de vida do idoso também melhora com a prática de exercícios. Porém, o tipo de exercício a ser realizado depende das condições de saúde e da vontade de cada um. Estudos mostram que pelo menos 70% dos idosos têm um problema de saúde e a atividade física pode ser uma grande aliada do tratamento. Os exercícios podem controlar a manifestação e os sintomas de várias doenças, como a hipertensão, por exemplo, e reduzir o consumo de remédios. Para isso, é preciso trabalhar com três sistemas do corpo humano: o cardiovascular, o nervoso e o músculo-esquelético.

Após a avaliação de sua capacidade funcional e de sua saúde, o idoso deve escolher a atividade de que mais gosta. É importante que ele tenha prazer.

Entre as atividades que trabalham o sistema cardiovascular estão andar de bicicleta, caminhar e fazer natação. A musculação e a ginástica fortalecem o sistema músculo-esquelético. E atividades como Yoga e Tai Chi Chuan, com seus movimentos mais suaves, dão mais atenção ao sistema nervoso.

O ideal é fazer atividades físicas duas, tres  vezes por semana, pelo menos, por uma hora, mas o idoso pode também dedicar-se apenas uma vez por semana e isso será melhor do que levar uma vida sedentária. Os exercícios melhoram o equilíbrio e a velocidade ao andar; contribuem para a manutenção e/ou o aumento da densidade óssea; diminuem a depressão e auxiliam a mobilidade do idoso, melhorando os reflexos, o que ajuda a prevenir acidentes.

Creatina: vá com calma

 

A creatina divide opiniões até mesmo entre os especialistas. Conheça os contras e os benefícios desse suplemento que promete aumentar os músculos e torná-los mais resistentes.






Se você ousar fazer uma enquete entre o público de academias sobre um composto chamado creatina, arranjará polêmica na certa. Muita gente defende que a substância, ingerida na forma de suplemento, dá mais pilha para os músculos e aumenta o muque. Os entusiastas lembram que seu uso não é considerado dopping e que craques como Zidane, da seleção francesa de futebol, já recorreram a essa espécie de, digamos, combustível. Seus detratores, porém, garantem que ela pode causar danos ao organismo.


Quem tem razão? Os especialistas ainda não têm uma resposta na ponta da língua, mas já sabem um bocado a respeito. É inegável que a suplementação de creatina torna a musculatura mais resistente. "Há evidências experimentais de que ela possibilita um melhor desempenho em atividades de força e também em esportes que necessitam de explosão muscular", confirma Sérgio Andrade Perez, professor do Laboratório de Fisiologia do Exercício da Universidade Federal de São Carlos, no interior paulista.


Por isso ela é tão popular, especialmente entre corredores, ciclistas e nadadores. Alguns médicos, no entanto, vêem os resultados com cautela. "Faltam estudos e os que existem não têm muito peso científico", opina Renata Castro, diretora científica da Sociedade de Medicina do Esporte do Rio de Janeiro (Somerj). Um dos temores é de que o tal composto comprometa o funcionamento dos rins.


Para tirar essa história a limpo, cientistas da Escola de Educação Física e Esporte da USP avaliaram praticantes de esportes que ingeriam 10 gramas de creatina em pó por dia. "Nenhum deles apresentou comprometimento da função renal", tranqüiliza o pesquisador Bruno Gualano. E veja bem: isso apesar de os voluntários terem ultrapassado de longe o limite recomendável de 3 gramas do suplemento — dosagem que, segundo boa parte dos especialistas, não oferece nenhum perigo, desde que ingerida por um período máximo de três meses.
O que explicaria, então, os rins sãos e salvos do grupo estudado pelos cientistas da USP? Eles próprios arriscam duas hipóteses: o curto tempo de ingestão e a qualidade da creatina utilizada na pesquisa. Exceção feita às farmácias de manipulação, a venda desse tipo de suplemento está proibida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, desde 1998. A justificativa é de que a substância não é um suplemento alimentar. Por isso — recomenda o órgão —, como um remédio, só o médico deve receitá-la.

Muita gente costuma driblar a proibição recorrendo a produtos importados ou ao mercado informal — o que, lógico, é arriscado. Nunca se garante se a creatina encontrada por aí não vem misturada com outras substâncias, sabe-se lá quais. E o leigo, claro, não consegue separar o joio do trigo quando os componentes da fórmula aparecem no rótulo. A nutricionista Nailza Maestá enfatiza a importância de procurar a orientação de um bom profissional e jamais ingerir o suplemento por conta própria.

"Não se pode fazer a prescrição com base apenas nas informações da embalagem", adverte Nailza. "O consumo indiscriminado não apenas prejudica a saúde como pode piorar o rendimento físico", avisa ainda Daniela Telo. Sem contar que os efeitos são temporários. Quer dizer, temporários em termos de ganho muscular. Já as conseqüências para os rins, essas podem até ser irreversíveis, fique bem entendido.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

ANABOLIZANTES

Os anabolizantes podem ajudar a conquistar o corpo torneado, mas se usados de forma incorreta, os resultados podem ser catastróficos



Uma pesquisa realizada pelo Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), em abril deste ano, revela que o uso de esteroides e anabolizantes cresceu aproximadamente 75% nos últimos 6 anos no Brasil. O sucesso dessas substâncias se dá por motivos simples: “Os anabolizantes aumentam a capacidade do corpo de desenvolver massa muscular, ganhar força e resistência”, explica Carlos Alberto, professor da Academia Bio Ritmo.

De início, parece a fórmula ideal para conquistar um corpo sarado, mas não é bem assim! “Nenhum desses benefícios é alcançado sem um regime de treinos duros e consistentes e uma dieta apropriada”, completa Carlos Alberto.

E outra: os efeitos colaterais podem ser inversos, sabia? Os anabolizantes mais utilizados são oxandrolona, stanozolol, durateston, nandrolona e deca durabolin. Estas substâncias aumentam a síntese de proteína no corpo por conterem testosterona ou progesterona, dois hormônios encontrados em maior quantidade nos homens. Por isso, quando a mulher usa os anabolizantes de forma desorientada, corre o risco de ficar masculinizada.

“A droga pode gerar características masculinas no corpo (como engrossamento da voz e crescimento de pelos além do normal) e outros problemas graves, como irregularidade ou interrupção das menstruações, diminuição dos seios e aumento de apetite”, explica.

O indicado para quem usa anabolizantes é realizar as atividades físicas orientadas por especialistas e acompanhadas de uma dieta específica para o resultado desejado.


Tipos de esteroides

Existem três categorias básicas de esteroides. A primeira é o estrógeno (hormônio feminino), encarregados de produzir as características sexuais femininas. A segunda categoria é formada pelos andrógenos, hormônio masculino produzidos principalmente nos testículos e responsáveis pela produção das características masculinas, tais como massa muscular, força, etc.

De acordo com o professor, tanto o homem quanto a mulher produzem estrógenos e andrógenos, mas cada qual com uma predominância maior. A última categoria é a cortisona, produzida por ambos os sexos e com efeito analgésico e anti-inflamatório.

O uso dos anabolizantes é proibido?

Para os treinos, o uso de anabolizantes é ilegal, embora sejam usados ilicitamente, ou para outro tipo de objetivo. “O uso mais comum de esteroides anabólicos é para condições crônicas debilitantes, como o câncer e a AIDS. Os esteroides anabólicos foram descobertos nos anos 1930 e têm sido usados desde então para inúmeros procedimentos médicos e nos tratamento de pacientes submetidos a grandes cirurgias ou que tenham sofrido acidentes sérios, situações que em geral acarretam um colapso de proteínas no corpo”, explica Carlos.

Danos ao corpo com uso de anabolizantes


A oferta de conseguir músculos e menos gordura corporal é tentadora, mas tem outro lado. Além das consequências já explícitas, usar anabolizantes trás mais danos para o corpo:

- Aumento da pressão arterial, podendo favorecer um ataque cardíaco
- Piora dos níveis de colesterol, elevando o nível de LDL (colesterol ruim) e diminuindo o de HDL (colesterol bom). Isso pode ocasionar elevação do risco de doenças cardiovasculares e coronárias.
- Acne
- Calvície prematura
- Hepatotoxicidade (danos no fígado, por efeito colateral de medicamento ou substâncias ingeridas)
- Supercrescimento gengival
- Aumento da clitóris

Tomar iogurte ajuda a reduzir a pressao arterial. revela estudo



 


 

Pesquisa americana avaliou 2 mil pessoas ao longo de 15 anos.
Ideal é adicionar à dieta pelo menos 170 gramas a cada três dias.


Pessoas que consomem iogurte há anos são menos propensas a ter pressão alta, aponta um novo estudo conduzido pela Universidade Tufts, em Massachusetts, nos EUA. Os resultados foram apresentados em congresso da Associação Americana do Coração.

Segundo a pesquisa, que avaliou 2 mil pessoas ao longo de 15 anos, os benefícios ocorrem quando o indivíduo adiciona à dieta iogurte com baixo índice de gordura, sem aumentar o número total de calorias diárias.

Cada participante respondeu, em três períodos diferentes, a um questionário sobre a ingestão de iogurte. Nenhum deles tinha hipertensão inicialmente.

De acordo com o estudo, o ideal é acrescentar, no mínimo, 170 gramas do alimento a cada três dias, o que já pode ser capaz de diminuir o risco de hipertensão em 31%, desde que pelo menos 2% do valor energético diário venha dessa fonte.

Os efeitos se mostraram ainda mais positivos sobre a pressão sistólica, ou seja, o número mais alto da leitura – o 12 do 12/8, por exemplo. A sístole ocorre quando o músculo cardíaco se contrai e o sangue faz força contra as paredes das artérias.

Dor nas Costas e Atividade Fisica




Dor na região lombar das costas é um dos piores problemas de saúde da nossa sociedade. Mais de 80% das pessoas vão ter um episódio de dor lombar pelo menos uma vez na vida. E este quadro pode variar de uma dor intensa e de longa duração até uma dor leve e de rápida resolução. Por isso deve-se estar atento mesmo para dores leves na região lombar das costas.
Os pesquisadores postulam muitas teorias sobre o que causa a dor lombar, mas nenhuma delas se aplica a todos os pacientes. Pode estar relacionada a dano ou envelhecimento dos discos, contraturas musculares, artrite da coluna, problemas com tendões e ligamentos.
Na grande maioria das vezes não ocorre nenhum trauma ou esforço que tenha desencadeado a dor, e sim um mau uso geral da coluna, como má postura, excesso de peso corpóreo, vida sedentária, trabalhos que exigem longos períodos sentado entre outros.
A nossa coluna, que não foi “projetada” para andarmos em pé, sofre muito com todas estas agressões que podem culminar com fortes dores lombares e até mesmo dor ciática irradiando para os membros inferiores, podendo em casos graves diminuir a força dos músculos das pernas e exigir até correção cirúrgica.
Nesta eventualidade toda atividade física deve ser interrompida e iniciado tratamento adequado visando o rápido retorno ao esporte.
Portanto cuide muito bem desta preciosa estrutura que nos mantém eretos e sustenta todo peso do tronco, cabeça, braços e todo peso que eles carregam.
Quem cuida muito bem de sua coluna terá muito menos problemas.

Dr. Roberto Ranzini