domingo, 3 de junho de 2012

Preparador comemora recuperação física e de 'carga emocional' do time

 

Rodrigo Poletto acredita que não disputar a Copa Sul-Americana tem seu lado positivo para a corrida pelo título de pentacampeão do Brasileirão


Por André Casado Rio de Janeiro
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Rodrigo Poletto, preparador do Vasco  (Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco
(Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)
Fora da decisão do estadual e da reta final da Taça Libertadores, o Vasco voltou suas atenções para o Brasileirão, única competição que ainda pode ser conquistada pelo clube no ano. E a preparação teve seu intervalo providencial antes da terceira rodada, contra Náutico, em São Januário. Segundo o preparador físico Rodrigo Poletto, recuperar o elenco é a prioridade do momento antes da briga direta pelos título.
- Para os atletas que ainda precisam se recuperar do nível de jogo, da carga física e até da emocional a que foram submetidos, é um período decisivo. Treino é tão importante quanto o jogo. Estamos tendo condições de colocá-los em nível de competição, em boas condições, durante esses dias. Queremos participar bem até o fim dos campeonatos, e o grupo estará preparado - explicou Poletto, que trabalha com Ricardo Gomes e Cristóvão Borges desde a década passada.
Havia jogadores perto do limite, após um primeiro semestre intenso. Sem confirmar nomes, o profissional ressalta que a integração entre os departamentos faz com quem haja a informação ágil sobre quem deve ser poupado ou estava perto de ter uma lesão. Agora, a intenção é deixar a equipe em nível semelhante até dezembro, ajudado pelo fato de que o Vasco não joga a Copa Sul-Americana, nesta temporada, e poderá se dedicar exclusivamente ao Brasileirão.
- Os atletas se sentem mais seguros com essa pausa. O risco de lesões diminui ainda mais, em relação aos últimos tempos, que já é bem baixo. Se precisamos poupar alguém, temos mecanismos para deter um problema. Com Juninho e Alecsandro, aconteceu isso. E claro que queremos estar em todos os torneios, buscando vencer, mas o espaço de uma semana, que vai se repetir ao longo dos próximos meses, possibilitará um trabalho de qualidade - ressaltou.
Os jogadores folgam neste domingo e retomam os trabalhos a partir desta segunda-feira. Ao todo, haverá três dias de descanso e seis de atividades em São Januário, durante a pausa.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Vasco volta aos trabalhos após três dias de descanso

 


 

Foto: Diego Magalhães/ Manchete Online
Depois de três dias de folga o Vasco se reapresentou na manhã desta quarta-feira (30), na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Como só volta a campo no dia 6 de junho, o tempo de preparação é bem folgado, e por isso, o preparador físico Rodrigo Poletto pode comandar apenas um treino físico, fazendo um tradicional circuito de exercícios nas areias.
Os zagueiros Dedé e Rodolfo, o lateral esquerdo Thiago Feltri e o volante Eduardo Costa ficaram em São Januário. O Mito começa a realizar treinos físicos efetivamente. Eduardo Costa e Feltri ainda se recuperam de lesões, mas a evolução é satisfatória. E Rodolfo realizou um exame de imagem nesta terça-feira (29), e aguarda o resultado para saber se tem alguma lesão de fato. O jogador reclamou de dores na coxa após a partida contra a Portuguesa, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro.
O Vasco só volta a atuar diante do Náutico, no dia 6 de Junho, em São Januário, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro

Vasco comemora pausa para 'encher o tanque' e recuperar jogadores desgastados

Vinicius Castro
Do UOL, no Rio de Janeiro

  • Rodrigo Poletto com Eduardo Costa: preparador físico vê momento fundamental para o BrasileirãoRodrigo Poletto com Eduardo Costa: preparador físico vê momento fundamental para o Brasileirão
A pausa no Campeonato Brasileiro foi bem recebida pela comissão técnica e jogadores do Vasco. Em razão dos amistosos da seleção brasileira, a competição só recomeça no meio da próxima semana. Com isso, o clube de São Januário ganhou dias preciosos para recuperar os jogadores mais desgastados e treiná-los. Como estava em duas competições simultâneas, raramente os trabalhos eram realizados com a frequência considerada ideal pelos profissionais do futebol.
O Vasco volta a campo no dia 6 de junho, contra o Náutico, às 20h30, em São Januário, pela terceira rodada do torneio nacional. Após três dias de folga, o elenco se reapresenta na manhã da próxima quarta-feira para treinamento físico na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro. Todo o processo visando melhorar a condição do grupo.
“Os atletas que mais precisam descansar são os que jogam praticamente todas as partidas. Não existe um caso específico. Eles conseguem suportar a maratona de jogos, pois possuem um bom condicionamento físico. Agora, é o momento de voltar a encher o tanque deles. As pausas são importantes e nossos atletas vão ter tempo para tudo. Comemoramos bastante essa folga e os dias para treinar. Isso é muito importante. Estamos apenas em uma competição agora e temos tempo para recuperar os jogadores da melhor forma. Eles precisam disso para manter o desempenho em alta”, afirmou Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco, ao UOL Esporte.
Apesar de o condicionamento físico ser considerado cada vez mais um diferencial no futebol devido ao elevado número de jogos por temporada, Poletto conserva o pensamento de que a técnica ainda faz a dferença principal em campo. Por isso, considera o Vasco um dos times protagonistas na competição.
“Sempre acho que o futebol é aliado de todos os componentes. O futebol se torna sempre um esporte de muita paixão por tudo que o envolve. O atleta sem condição física dificilmente consegue jogar, mas a técnica nunca será colocada de lado. É o que ainda resolve, não adianta. A parte física ajuda, porém, não garante nada sozinha. É preciso ter qualidade. Uma coisa ligada na outra. Trabalhamos com esse pensamento”, encerrou.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Nutrição: Como deve ser o cardápio de um jogador de futebol?

Assim como qualquer atleta, um jogador de futebol deve tomar muitos cuidados em relação à sua dieta e hábitos alimentares, pois, é o que ele come no dia-a-dia que fará grande diferença para o rendimento nos treinos, recuperação do corpo e energia nos dias de jogo. Muitos pensam que independente do que comer, terá a mesma performance, porém esse é um grande erro.
Basicamente, o futebolista deve seguir as recomendações de alimentação saudável (reeducação alimentar) para melhorar sua saúde, sistema imunológico, energia e recuperação, porém, existem alguns aspectos na dieta de um atleta que são diferentes do que de uma pessoa que não pratica o mesmo volume de exercícios do que ele. Se o jogador não se organizar em relação à sua dieta e suplementação, poderá perder força, rendimento e velocidade dentro do campo.
A seguir, observe alguns tópicos da nutrição esportiva para o jogador de futebol:
  • Carboidratos: esse nutriente em abundância é fundamental para o bom desempenho do jogador. É o carboidrato o responsável pela energia, força e reserva nos músculos. Então, o jogador deve fazer cerca de 6 refeições ao dia e todas devem contar carboidratos. Fontes: pães, cereais, arroz, macarrão, batata, mandioca, maltodextrina (usada pré e durante treinos), dextrose (usada após o treino ou jogo), biscoitos, massas, etc.
  • Proteínas: são elas que ajudam na reparação e manutenção da massa magra do jogador, muito importante, pois melhora a potência, boa forma e peso do atleta. Não deve haver exagero no consumo desse nutriente, pois senão, o consumo de carboidratos ficará menor. O ideal é o consumo de 1,4-1,6g de proteínas por kg de peso. Fontes: leite, queijos, carnes, aves, peixes e ovos.
  • Gorduras: todos os futebolistas necessitam de um pouco de gordura no cardápio, para uma adequada fabricação hormonal e um pouco de reserva de energia. Eles deverão preferir as gorduras boas: azeite, abacate e castanhas.
  • Vitaminas e Minerais: Muitos atletas pecam nesses nutrientes, pois não gostam muito de frutas, legumes e verduras. Tome cuidado, afinal, as vitaminas e os minerais são peças fundamentais no quebra-cabeça que é o metabolismo. Eles ajudam no fornecimento de energia, mantém a saúde e equilíbrio do corpo, nutrem ossos, dentes e músculos e atuam como coadjuvantes na fabricação de substâncias e hormônios importantes.
  • Líquidos: Importantíssimos! Os futebolistas treinam intensamente todos os dias o que facilita a desidratação. Um atleta desidratado é um atleta fracassado. O ideal é ingerir líquidos durante o dia todo, em grandes quantidades, sejam eles: água mineral, água de coco, isotônicos e sucos naturais. Evitar refrigerantes e álcool!
  • Suplementos: os suplementos mais indicados para jogadores são: maltodextrina, dextrose, hipercalóricos, BCAA, glutamina, creatina, whey protein e cafeína. O uso de suplementos depende muito do objetivo e necessidade individual, então, só deverão ser usados sob prescrição de um nutricionista. Outro fato importante: idade. Como existem futebolistas com menos de 18 anos, é importante a suplementação sempre ser feita sob orientação.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Fisiologia do Exercício - Índices e conceitos relacionados a fisiologia do exercício



Consumo Máximo de Oxigênio (VO2máx.):

É a taxa máxima que o organismo de um indivíduo tem de captar e utilizar o oxigênio do ar que está inspirando para gerar trabalho.

VO2 max é diferente de VO2

VO2 refere-se ao consumo de oxigênio pelo organismo numa determinada intensidade de exercício.

Tanto VO2máx. (consumo máximo de oxigênio) como VO2 (consumo de oxigênio) podem ser expressos em:

a) l . min-1 (litros por minuto = litros de oxigênio absorvidos no espaço de tempo de 1 minuto, pode ser chamado de valor absoluto, Adams 1994).

ou

b) ml . kg -1 . min -1 (mililitros por quilograma de peso por minuto = mililitros de oxigênio absorvidos por quilograma de peso corporal no espaço de tempo de 1 minuto, pode ser chamado de valor relativo, Adams 1994)

Na literatura também encontramos essas duas expressões na seguinte forma:

l/min para expressar l . min-1

e

ml/kg/min para expressar ml . kg -1 . min-1

As expressões l . min-1 e ml . kg -1 . min -1 são consideradas cientificamente corretas.

Para se obter o VO2max relativo a partir do valor absoluto basta transformá-lo em mililitros (ML) e dividi-lo pelo peso corporal do indivíduo. Isto é, um indivíduo que pese 70 kg e possua um VO2 max absoluto de 3,5 l/min-1 terá um VO2max relativo de 50,0 ml . kg -1 . min -1.

Caso tenha o VO2max relativo em mãos e queira transformá-lo em absoluto basta multiplicá-lo pelo peso corporal.

Pergunta:

Um sujeito pesa 80 kg e tem um VO2 máximo absoluto de 3,8 min-1 , qual será o seu VO2 máximo relativo?


Resposta:

3,8 litros (l) é igual a 3.800 mililitros (ml)

3.800 ml / 80 kg / min

47,5 ml . kg -1 . min -1

O VO2max é um bom índice para que possamos classificar o nível de aptidão cardiorrespiratório, ou seja, para que possamos comparar com dados estatísticos. Todas as tabelas de classificação de aptidão física foram desenvolvidas a partir de pesquisas realizadas sobre o consumo máximo de oxigênio - VO2 Máximo.

Essa capacidade (VO2máx.) é limitada por alguns fatores, como por exemplo:

Fatores genéticos

Massa muscular

Aptidão física

Condicionamento Físico

Pode ser melhorada com o treinamento, porém dificilmente mais que 30%. Esses 30%, caso o indivíduo, antes de iniciar o programa de treinamento, seja uma pessoa destreinada. Caso já seja treinado o percentual de melhora será bem menor.

Quanto maior for o nível de condicionamento físico mais difícil será aumentar essa capacidade, em alguns casos nem é aumentada.

Por exemplo:

Enquanto um sedentário pode melhorar seu VO2 máximo em até 30%, um atleta muito bem treinado consegue melhorar seu VO2 max em muito pouco, no máximo em 5%.


Vejamos esse caso:

Se geneticamente uma pessoa destreinada de 70,0 kg de peso, tem um VO2 Max de 2,5 l/min poderá melhorar seu VO2 em 30% chegando a um VO2 de 3,25 l/min, o que dá um valor relativo de 46,4 ml/kg/min. No entanto para que ela possa estar figurando entre os melhores maratonistas do mundo necessitaria ter um VO2 de 5,0 l/min, ou seja, 70,0 ml/kg/min (média dos melhores maratonistas). Do ponto de vista do VO2 máximo, ela jamais estará entre os melhores do mundo. Isso não quer dizer que não possa completar uma maratona, mas sim que esse indivíduo dificilmente seria um campeão dessa prova.

Mesmo o consumo máximo de oxigênio não sendo aumentado é possível melhorar a performance de um indivíduo.

O VO2 máximo é o melhor índice fisiológico para classificação e triagem, no entanto o Limiar Anaeróbio se mostra mais adequado para aplicação das cargas de treinamento.

Limiar Anaeróbio:

Refere-se à intensidade de exercício onde o nível de lactato sanguíneo começa a se acumular numa velocidade mais alta do que vinha acontecendo em intensidades de exercício mais leves. A partir desse ponto a velocidade de produção de lactato ultrapassa a velocidade de remoção causando um acúmulo que vai se acentuando cada vez mais.

Existem basicamente dois Limiares:

limiar 1: representa o ponto onde a produção de lactato é aumentada, mas ainda existe um equilíbrio entre produção e remoção, as fontes aeróbias de energia continuam sendo predominantes no fornecimento de energia para a atividade;

limiar 2: representa o ponto onde a produção de lactato é aumentada desproporcionalmente ao que vinha acontecendo nas intensidades inferiores de exercício, e a fonte energética aeróbia não consegue mais manter "sozinha" (predominantemente) o fornecimento de energia, passando a necessitar de ajuda das fontes anaeróbias, que acentuam o acúmulo de lactato induzindo à fadiga precocemente.

A partir de agora quando nos referirmos ao Limiar Anaeróbio estaremos nos referindo ao Limiar 2

Até antes do limiar anaeróbio, produção e remoção de lactato estão equilibradas.

Utilizaremos nessa apostila ácido lático e lactato como sendo sinônimos, desprezaremos suas diferenças.

Em qualquer intensidade de exercício existe produção de lactato, porém em intensidades abaixo do limiar esse lactato não se acumula, pois a velocidade de remoção é igual a velocidade de produção. O lactato só vai se acumular quando a velocidade de remoção for inferior à velocidade de produção.

O Limiar Anaeróbio pode ser expresso em:

VO2: ml.kg-1.min-1;

Carga: km/h, mph, watts, kp, etc.

Frequência Cardíaca: bpm

Freqüência Cardíaca de repouso:

É o número de batimento cardíacos durante um minuto numa situação de repouso.

Peso:

Refere-se à massa corporal do avaliado

Freqüência cardíaca máxima (FC Max.):

É a maior freqüência cardíaca atingida no teste. A freqüência cardíaca máxima é atingida quando percebemos que mesmo aumentando a carga de trabalho não existe um aumento da freqüência cardíaca.

Não pode ser alterada com o treinamento físico. O único fator identificado que altera a FC Máx. é a idade. - A FC Máx. é diminuída em 1 batimento a cada ano. Portanto um indivíduo que possui sua FC Máx de 200 bpm com vinte anos de idade deverá ter sua FC Máx. 20 batimento a menos quando estiver com 40 anos de idade, ou seja 180 bpm.

Carga máxima atingida:

É a carga de trabalho mais alta atingida no teste, geralmente é considerada quando o indivíduo chega à exaustão.

Freqüência cardíaca do limiar:

É a freqüência cardíaca correspondente à intensidade de trabalho (carga de exercício) onde se verificou o limiar anaeróbio.

Diferenças:

É interessante que se faça um teste que esteja o mais próximo possível do tipo de atividade que aquela pessoa realiza ou vai realizar, pois resultados entre testes em bicicleta e em esteira são diferentes. Essas diferenças acontecem devido a dois fatores básicos: massa muscular envolvida na atividade e eficiência mecânica.

Massa muscular envolvida:

Quanto maior a massa muscular envolvida no exercício maior será a sua FC Máxima e também seu VO2 Máximo. É possível que sua FC e seu VO2 do Limiar também sejam maiores. Isso vai depender da eficiência mecânica para determinada atividade.


Eficiência Mecânica:

O teste deve ser realizado o mais próximo possível do tipo de movimento envolvido na atividade, para que seja mantida a eficiência mecânica. Por exemplo é muito pouco eficiente um nadador realizar um teste em esteira rolante com objetivo de buscar índices para treinamento ou mesmo para saber se sua aptidão física melhorou, pois a mecânica do nado é muito diferente à mecânica da corrida.


Um dos principais problemas na avaliação da condição física é o tipo de teste a ser aplicado, pois quanto mais próximos da realidade da performance daquela atleta mais difícil de se controlar as variáveis envolvidas, assim como, quanto mais conseguimos controlar as variáveis, mais distantes da performance estamos. Um bom processo de avaliação é aquele que leva em consideração esses parâmetros.

Temos dois pólos, de um lado a eficiência mecânica (performance) do outro o controle de variáveis

Quanto mais eu controlo as variáveis mais influência exerço sobre o avaliado (posso ter uma alteração sobre o resultado), assim como quanto menos influência eu exerço sobre o avaliado (também posso ter uma alteração sobre o resultado, pois tenho menos dados para analisar).

Portanto o processo de avaliação não se resume a um simples teste, seja ele o mais sofisticado possível.

O teste é uma ferramenta pela qual medimos, avaliação é a interpretação dessa medida.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A influencia do alcool na atividade fisica

•O álcool é completamente diurético, na verdade eliminamos muita água que está em nosso organismo, o nosso corpo é constituído de 90% de água, as quais ficam dentro de nossas células musculares e a água é fundamental para o processo de anabolismo que é gerado pela síntese protéica e ainda conduz todos os nutrientes até os nossos músculos e quando há a ingestão de álcool, isso tudo para de funcionar e se dispersa.
•Quando praticamos exercícios nosso organismo perde muita água através da eliminação de suor, que serve para manter a temperatura de nosso corpo. Com a ingestão de bebidas alcoólicas esse processo acelera ainda mais, podendo comprometer a hidratação do organismo, levando a pessoa a um estágio sério de desidratação.
•O álcool também produz vasodilatação periférica (dilatação dos vasos sanguíneos da pele), isso pode desencadear hipotermia nos ambientes frios ou aquáticos. Além disso o uso prolongado de álcool pode desencadear alterações patológicas no fígado, no coração e nos músculos, podendo levar a incapacidade e a morte.
•O álcool inibe a absorção de vitaminas do complexo B , as quais são essenciais para o metabolismo de carbohidratos e proteínas.


•O álcool também provoca uma diminuição de força, fazendo com que a qualidade do treino diminua.
•Além do mais, o álcool é completamente calórico, libera insulina e diminui a glicemia e quando isso ocorre o corpo é obrigado a encontrar outras fontes de energia e com isso queima todo o nosso estoque protéico, mas a proteína gera pouca energia para o nosso corpo reverter isso e assim ele necessita de muita proteína danificando os músculos, fazendo um intenso catabolismo que é a perda de massa magra(músculos) e deixando a massa gorda (gorduras).

sexta-feira, 27 de abril de 2012

12 coisas que seu treinador gostaria que você soubesse

1. Treinar em jejum não ajuda a emagrecer. “É um erro clássico. Quando você fica horas sem comer, cai o nível de "combustível" (ele se chama glicogênio) necessário para manter o corpo funcionando. Se estiver em baixa, será extraído dos músculos, provocando perda de massa muscular e fraqueza”, explica o professor de educação física Carlos Henrique Augusto, supervisor técnico da Run For Win Assessoria Esportiva, de São Paulo. Além disso, a fome em conjunto com a exaustão pode levar a tonturas e desmaios. Leia também: Energia para o exercício
2. Milagres não acontecem: você não resolve em pouco tempo o que levou anos para acumular. “Se você esteve muito tempo parado, não adianta voltar querendo malhar todos os dias. Não dá para querer compensar o tempo perdido. É necessário descansar entre um treino e outro. Quem não respeita isso e está fora de forma, pode acabar se lesionando e parando por um tempo ainda maior”, alerta o treinador e atleta Nelson Evêncio, presidente da Associação de Treinadores de Corrida de Rua de São Paulo (ATC-São Paulo).
A busca pelo resultado rápido não é saudável. “É comum ver gente fazendo um esforço fenomenal para atingir determinado objetivo e não conseguir manter o que foi conquistado depois. A mudança deve ser gradual”, orienta o personal trainer e fisiologista Givanildo Matias, diretor da rede Test Trainer, de São Paulo. Leia também: Overtraining: o excesso que faz mal à saúde
3. Correr de moletom para queimar mais calorias não adianta nada. Você não queima gordura, apenas perde líquido. O excesso de roupa só prejudica a malhação, já que traz desconforto em função da alta temperatura, tornando o treino menos eficiente. “Perder líquido em excesso durante o treino é submeter-se às consequências da desidratação e ainda não obter o resultado esperado”, diz o treinador da Run for Win. Leia também: Com que roupa eu vou?
4. Correr na esteira não é correr. “É praticamente saltar no lugar, com a esteira rodando sob os pés. Correr significa empurrar o peso do seu corpo para frente. E para isso os músculos da parte posterior da coxa e glúteos fazem um grande esforço”, diz o personal trainer Carlos Klein, da equipe Movimente-se, de São Paulo. Segundo ele, na esteira isso não acontece, pois o equipamento faz o trabalho de empurrar o pé para trás, economizando energia para os músculos. “Se quer realmente correr, vá para a rua, o parque ou a praia”, sugere. Leia também: Correr na esteira favorece a musculação
5. Aquecimento na esteira não prepara o corpo para o treino de musculação. De acordo com Klein, o ideal é fazer um alongamento dinâmico, com movimentos semelhantes aos da ioga, que aquecem, aumentam a flexibilidade e deixam o corpo preparado para pegar pesado. Leia também: Alongar e aquecer para ganhar flexibilidade, força e amplitude de movimentos

6. Treinos de musculação não deixam a mulher com corpo de fisiculturista. “Ouço muita garota dizer que não treina musculação porque não quer ficar forte igual a um homem. Isso não vai acontecer, a não ser que você queira. Os treinos de musculação podem ter vários objetivos e são montados levando em conta diversas variáveis como intensidade, quantidade de repetições, velocidade das repetições, número de séries, tempo de intervalo entre as séries e quantidade de exercícios para determinada musculatura”, explica o treinador Carlos Henrique Augusto. Leia também: Braços definidos na medida certa

Foto: Thinkstock/Getty ImagesAmpliar
Excessos no final de semana podem comprometer seus esforços

7. Sim, o final de semana pode estragar tudo. Para o treinador Givanildo Matias, os sábados e domingos costumam ser os vilões dos bons resultados. “As pessoas acabam aumentando o consumo de calorias com pizza, churrasco, bebida, doces, massas, além de diminuir o gasto calórico“. Leia também: Você se cuida e não consegue emagrecer?
8. Não, abdominais não diminuem barriga. Esses exercícios, ainda que realizados com ajuda das “máquinas milagrosas”, mobilizam, no momento do exercício, a musculatura do abdome e não a gordura localizada. “Se você espera ter uma barriga chapada, faça exercícios gerais de musculação (abdominais também) e não esqueça os aeróbios, como corrida e caminhada”, diz o treinador Carlos Henrique Augusto. Leia também: Barriga tanquinho depende 80% da alimentação
9. Para queimar gordura o treino precisa ter intensidade. “Pode caminhar o quanto quiser ou até correr longas distâncias, mas o método mais eficiente para queimar gordura é acelerar o ritmo e chegar perto da exaustão, em pequenos intervalos de muita intensidade”, diz o personal da Movimente-se. Leia também: Intensidade pode definir queima de calorias após exercício
10. Correr de tênis não necessariamente minimiza o impacto nas articulações. “O calçado de corrida pode muitas vezes provoca um tipo de pisada com o calcanhar que acaba gerando mais impacto no corpo. Muita gente tem experimentado a correr descalço ou com calçados minimalistas, do tipo Five Fingers, que levam a uma pisada frontal, menos impactante ao corpo”, explica o personal Carlos Klein.
11. Disciplina é fundamental para ter resultados. A atividade física deve estar inserida na agenda de quem realmente busca resposta aos exercícios. “Durante a semana vários obstáculos aparecem, mas você nunca deve perder o foco. Comprometa-se com o que pode cumprir e siga a risca”, sugere o diretor da Test Trainer. Leia também: Persistência é a chave para perder peso e se manter assim
12. É preciso mudar o estilo de vida e mexer na causa do problema. Quem realmente pretende ter uma vida saudável e um bom resultado estético não pode se limitar apenas ao momento da atividade física. “Algumas pessoas saem da academia e têm coragem de pegar um elevador para subir apenas um lance de escada ou tirar o carro da garagem para ir à esquina comprar pão. Mexa-se e cuide-se o dia todo”, orienta Matias. Leia também: 8 maneiras de introduzir exercícios no seu cotidiano

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Entrevista no site http://www.aovascotudo.com

Confira entrevista exclusiva com Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco!

<b>Confira entrevista exclusiva com Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco!</b>
É inegável que a preparação física é um dos pontos mais importantes do futebol contemporâneo. No caso do Vasco, o ano de 2011 foi extremamente exigente, e se não houvesse um bom trabalho físico, talvez a equipe não fosse tão bem sucedida. Desde a chegada da atual comissão técnica, o responsável por esta área é Rodrigo Poletto, que, nesta entrevista exclusiva ao Ao Vasco, Tudo! fala sobre métodos de avaliação física, novas tendências do futebol, Diego Souza, Felipe, Juninho, dentre vários outros assuntos.
Ao Vasco, Tudo!: É sabido que, atualmente, há testes específicos para demonstrar qual o nível de desgaste muscular dos jogadores. Quais são estes testes e qual a periodicidade com que eles são feitos no Vasco?
Rodrigo Poletto: Esse tipo de avaliação é feita sempre após os jogos e também durante a semana, quando a carga de treinamento é elevada. Através de coleta sanguínea, o aparelho analisa a enzima CK, que nos fornece um índice; quando elevado, isso representa que o atleta apresenta um nível de fadiga que exige controle da carga de trabalho naquela sessão de treino até que o índice seja normalizado.
AVT: Fala-se muito sobre a necessidade de bom condicionamento físico de Diego Souza para que ele jogue em alto nível. Você acha que ele ainda não chegou ao seu ápice físico nesta temporada ou ele já se encontra na sua melhor forma?
RP: Diego Souza é um atleta que tem um biótipo grande, e necessita sempre trabalhos específicos para que se mantenha em sua forma ideal. Ele tem feito todos os treinamentos desde a pré-temporada, sem nunca ter qualquer tipo de lesão. Acontece que, quando ele entra em uma maratona grande de jogos e não tem tempo para fazer treinamentos específicos, sua performance pode oscilar.
AVT: O índice de lesões e problemas de saúde diversos (tais como mal súbito, por exemplo) tem crescido gradativamente no futebol. Você acha que os jogadores estão preparados para o desgaste que o esporte exige atualmente? Não há um exagero na busca desenfreada pela melhor forma física?
RP: Acredito que não. Hoje temos excelentes profissionais de preparação física e fisiologia atuando diretamente nos controles de cargas de trabalho. O futebol evoluiu, se tornou mais rápido, exigindo jogadores velozes e fortes. Os campeonatos também têm um calendário de muitos jogos, portanto o que deve ser cobrado pelos profissionais e clubes são avaliações medicas periódicas e, nesse ponto, acredito que muitos clubes deixam a desejar… Todos os atletas, incluindo categorias de base, devem se submeter a avaliações médicas periódicas para controle das atividades físicas, evitando assim qualquer problema de saúde.
AVT: Técnicos como José Mourinho defendem a não-segregação do treinamento no futebol. Ou seja, a preparação física não deveria ser feita separadamente, mas sim, em conjunto com a preparação técnica, tática e psicossocial, visando a melhor interpretação do jogo por parte dos atletas. Você concorda com esta visão? Acha possível que isso seja aplicado ao Vasco em um curto espaço de tempo?
RP: Acredito que sim. Estive na Europa trabalhando no Dínamo de Moscou e conversei com profissionais que utilizam essa metodologia. Também estive em cursos com auxiliares do Mourinho sobre esse tema. Essa é a metodologia que estamos aplicando no Vasco… implantamos na pré-temporada e o resultado tem sido excelente. Normalmente as equipes demoram para conseguir chegar a um condicionamento físico ideal no inicio do ano; com essa metodologia já iniciamos o ano muito bem, tanto que nosso resultado no primeiro turno foi muito bom, chegamos à final de forma invicta.
AVT: Fale-nos sobre a integração entre a preparação física e a fisiologia. Qual a sua importância e como ela se dá no Vasco?
RP: Temos um departamento de fisiologia integrado à preparação física, mas não é somente esse. Acredito que todas as áreas do clube devem ser integradas, senão o futebol não funciona. Você pode ter excelentes profissionais em um clube, mas se eles não trabalharem de forma conjunta, não dará certo.
AVT: Criou-se um mito de que os clubes cariocas têm estruturas muito fracas na comparação com outros estados do Brasil. Especificamente sobre o Vasco, você sentiu alguma dificuldade? Acha que o clube ainda precisa se desenvolver em determinados pontos?
RP: Acredito que o Vasco evoluiu muito desde o inicio do ano passado até hoje em termos de estrutura. Hoje temos laboratório de fisiologia e musculação excelentes; fisioterapia, departamento médico e vestiário também estão em ótimas condições. Em termos de estrutura, o Vasco necessita ainda campos suplementares. Essa é a maior dificuldade atualmente. Também deve melhorar condições de alojamento e refeitórios. O clube continua evoluindo, dando condições para desenvolvimento profissional em todos os setores e esse é o caminho para o clube moderno.
AVT: Fale-nos um pouco sobre como é feito o trabalho com Felipe e Juninho, especialmente este último. Eles podem ser expostos à mesma carga de treinamentos e jogos dos outros atletas do elenco, ou precisam de programas específicos para que possam render o seu máximo? Em caso positivo, como isto é feito?
RP: Os dois atletas têm programas específicos de treinamento, o trabalho é individualizado. São atletas que necessitam de trabalhos de força e muitas vezes não participam dos trabalhos com o restante do grupo. Mas são esses trabalhos que prolongam a carreira dos atletas e evitam lesões musculares. Conseguimos atingir nossos objetivos, já que ambos estão apresentando excelente performance e nenhum tipo de lesão muscular.
AVT: Alguns clubes no Brasil (caso do São Paulo, por exemplo), apostam em uma comissão técnica permanente. Você acha que os clubes deveriam investir nesse tipo de estruturação?
RP: A continuidade dos profissionais em todos os setores ajuda no desenvolvimento e entendimento facilitado de todas as áreas. Quando a comissão técnica está bem integrada, facilita a aplicação dos treinamentos. Portanto, a mudança prejudica principalmente os atletas que recebem essas cargas de trabalho. Infelizmente nossa cultura prefere apostar em resultados imediatos e muitas vezes não em trabalho de bons profissionais. O prejudicado é o futebol.
AVT: Você foi contratado junto com Ricardo Gomes em 2011. Sua permanência no Vasco depende da manutenção da comissão técnica ou a idéia da diretoria é tê-lo como preparador físico do Vasco independentemente do técnico?
RP: Tenho contrato de trabalho anual, com possibilidades de prorrogação sempre no final de cada contrato. A diretoria não conversou comigo sobre outra possibilidade.
AVT: O Vasco enfrenta (e certamente seguirá enfrentando) uma maratona bastante desgastante de jogos e viagens, que interferem diretamente o trabalho dos profissionais de campo. Como você lida com este tipo de situação?
RP: Essas situações são programadas durante a elaboração do microciclo semanal. E estão diretamente associadas às cargas de trabalho. Devemos ter atenção com todos os desgastes durante as viagens, jogos e treinos. A recuperação física é tão importante quanto o treinamento. Por isso temos avaliações de controle, suplementações alimentares e outros fatores que ajudam na recuperação física.
Para maiores informações sobre treinamento, alimentação e medicina esportiva, acesse: www.rodrigopoletto.blogspot.com

sexta-feira, 23 de março de 2012

Fotos do Treino CRVG



Juninho Pernambucano tem números de 'garoto'

 

Jornal O Dia

POR Ricardo Napolitano
Rio - Satisfeito com o gol que marcou e, principalmente, com a atuação que teve no segundo tempo contra o Libertad, Juninho falou em prorrogar seu contrato e, consequentemente, adiar sua aposentadoria.
Reizinho está confirmado e vai jogar | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
Reizinho impressiona a comissão técnica com sua forma física | Foto: André Luiz Mello / Agência O Dia
De acordo com o sistema de monitoramento por GPS utilizado pela comissão técnica a cada partida, Juninho tem percorrido em média de 8,5 a 9,1 km por jogo e chega a dar mais de um pique a 31 km/h — 15% de aumento em relação ao início da temporada —, distância e velocidade alcançadas em grande maioria por atletas entre 25 e 27 anos.
“Além da qualidade técnica, que ele não precisa provar para ninguém, Juninho tem mostrado que está bem. Tem tentado ultrapassagens, disputado bolas perdidas e dado mais opções na frente. Isso tem ajudado o time a encontrar espaços no sistema defensivo dos adversários”, explicou o fisiologista do clube, Daniel Gonçalves.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Mitos e verdades das refeições


  • 1
    Beber água morna em jejum ajuda a emagrecer
    Mito. De acordo com a nutricionista Sabrina Longhi, da Clínica de Especialidades Integrada, “não há nenhuma comprovação cientifica que recomende beber água morna em jejum como forma de perder peso”.

  • 2
    Comer carboidratos após as 18h engorda
    Verdade. “Após as 18hs, a taxa metabólica basal (TMB) diminui, o que significa que gastamos menos calorias. Portanto, é preciso evitar o consumo de alimentos calóricos e reduzir a quantidade ingerida por refeição”, explica Sabrina Longhi. A nutricionista funcional Giovanna Arcuri recomenda: “Após esse horário, evite carboidratos refinados, como os pães brancos, preferindo quinoa, arroz e pães integrais”.
  • 3
    Mastigar devagar ajuda a emagrecer
    Verdade. “Mastigar devagar transforma a digestão em um processo mais rápido e saudável. A trituração bem feita dos alimentos facilita a digestão e aumenta a sensação de saciedade com menos quantidade de comida”, explica a nutricionista Sabrina Longhi.
  • 4
    Margarina é mais saudável do que manteiga
    Verdade. Giovanna Arcuri explica que a margarina contém menos da metade da gordura saturada presente na manteiga. “Para produzir a manteiga, a nata do leite é batida até que se forme uma emulsão, composta por 80% gordura e 20% de água e resíduo de lactose. A margarina é obtida através da hidrogenação do óleo vegetal, que produz um composto livre de colesterol, menos calórico do que a manteiga”.

  • 5
    Pessoas alérgicas não devem beber leite
    Verdade. Segundo a nutricionista Sabrina Longhi, o leite aumenta a produção de muco. “Para os alérgicos, pequenas quantidades de leite já podem causar uma crise. Em alguns casos, é preciso cortá-lo totalmente da alimentação, mas só um nutricionista poderá orientar sobre essa necessidade”, explica a nutricionista.
  • 6
    Feijão e repolho provocam gases
    Verdade. “Apesar de ser um alimento rico em nutrientes, o feijão possui substâncias, como o tanino, que podem provocar a formação de gases. Para minimizar o problema, deixe os grãos de molho na água de um dia para o outro. Não cozinhe o feijão nessa água, já que os causadores do problema estão exatamente ali. Troque a água e, então, leve o feijão ao fogo. O repolho também pode estimular a formação de gases em algumas pessoas, mas não há um processo que evite o problema”, diz Sabrina Longhi.

  • 7
    Ingerir líquidos durante as refeições aumenta a barriga
    Verdade. “Beber água, sucos ou refrigerantes durante as refeições prejudica a digestão e pode aumentar o volume do estômago. Se você não consegue comer sem ingerir algum líquido, opte por 100 ml de água. Dessa forma, o impacto negativo será minimizado”, recomenda a nutricionista Sabrina Longhi. De acordo com Giovanna Arcuri, “ingerir líquidos durante as refeições pode provocar distensão abdominal, aumentando o volume do estômago e estimulando a vontade de comer”.

  • 8
    Pular o jantar é uma forma saudável de emagrecer
    Mito. “Para manter o metabolismo acelerado, queimando mais calorias, é muito importante fazer pequenas refeições, de três em três horas. Dessa forma, o organismo percebe que está recebendo novos alimentos, o que estimula o gasto calórico. Dê preferência a alimentos menos calóricos e não exagere na quantidade, mas jamais pule o jantar ou fique de estômago vazio por muitas horas”, explica a nutricionista funcional Giovanna Arcuri.

  • 9
    Comer e, em seguida, mergulhar na praia ou piscina pode causar congestão
    Parcialmente verdade. “Não recomendo a imersão em água após as refeições. Durante o processo de digestão, a circulação sanguínea está concentrada na região do aparelho digestivo, com o objetivo de absorver os nutrientes dos alimentos da refeição. Se uma pessoa mergulhar na água da praia ou piscina logo após se alimentar, esse sangue necessário para a digestão será deslocado para o tecido epitelial, com o objetivo de manter o corpo aquecido, prejudicando o processo digestivo”, orienta Sabrina Longhi.

  • 10
    Assistir TV durante as refeições engorda
    Verdade. Segundo Giovanna Arcuri, “quando uma pessoa assiste TV durante as refeições, tende a comer mais rápido, sem prestar atenção no que ingere. A mastigação também é mais rápida e o estômago demora a perceber que não precisa de mais alimento. Como consequência, é preciso ingerir mais comida para se sentir saciado”.

sexta-feira, 9 de março de 2012

Após alerta de risco de câncer, Coca pode mudar fórmula de corante


Pesquisa americana afirma que substância seria cancerígena.
Fabricante diz que químico é seguro, mas pode reduzir sua quantidade.




 

A fabricante de refrigerantes Coca-Cola informou que pode reduzir a quantidade de um químico encontrado no corante caramelo após ele ter sido considerado cancerígeno pela lei do estado americano da California e por um estudo feito por um grupo de defesa do consumidor nos Estados Unidos.
Segundo as agências de notícias Reuters e AFP, tanto Coca-Cola quanto Pepsi vão fazer a redução na Califórnia. Ao G1, a assessoria de imprensa da Coca-Cola no Brasil informou que a medida “pode” ser tomada no estado americano, mas afirmou que não se trata de uma alteração na fórmula.
"O corante caramelo utilizado em nossos produtos é absolutamente seguro. Coca-Cola não alterará sua fórmula mundialmente conhecida. Mudanças no processo de fabricação de qualquer um dos ingredientes, como o corante caramelo, não têm potencial para modificar a cor ou o sabor da Coca-Cola. Ao longo dos anos já implementamos outras mudanças no processo de fabricação de ingredientes sem, entretanto, ter alterado nossa fórmula secreta. Continuamos a nos orientar por evidências científicas sólidas para garantir que nossos produtos sejam seguros. O elevado padrão de qualidade e segurança dos nossos produtos permanece sendo nossa mais alta prioridade", disse a Coca-cola, em nota.
A AmBev, responsável pela Pepsi no Brasil, ainda não se pronunciou a respeito.
A controvérsia envolvendo o corante caramelo é antiga e atingiu seu pico nas últimas semanas. Em janeiro, o químico 4-metil imidazol (4-MI) entrou na lista de substâncias consideradas de risco na Califórnia.
Nesta semana, um estudo conduzido por um grupo de defesa ao consumidor ( o Centro de Ciência de Interesse Público -- CSPI, na sigla em inglês) afirmou que o 4-MI causaria câncer em animais.
Na pesquisa recente do CSPI, latinhas vendidas em Washington tinham entre 103 e 153 microgramas da substância. A legislação da Califórnia prevê que o limite considerado seguro para o consumo em uma latinha é de 29 microgramas (milionésimos de grama) de 4-MI.
Pelas normas brasileiras, estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o uso da substância na produção de corantes é permitido, “desde que o teor de 4-metil imidazol não exceda no mesmo a 200mg/kg (duzentos miligramas por quilo)”.
Segundo o toxicologista Anthony Wong, diretor do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (Ceatox), a substância se mostrou tóxica para ratos e camundongos na concentração de 360 mg/kg, que é pouco menos que o dobro do limite legal no Brasil.
A vigilância sanitária dos Estados Unidos (a FDA – Administração de Comida e Drogas, na sigla em inglês), afirmou não acreditar que os refrigerantes causassem um risco real de câncer, mas que iria investigar a acusação do grupo. “Um consumidor teria que consumir bem mais de mil latas de refrigerante por dia para alcançar as doses administradas [dadas aos animais] nos estudos que mostraram relação com o câncer em roedores”, afirmou Doug Karas, porta-voz do FDA.
Na quinta-feira, ao G1, A Coca-Cola informou em nota que os ingredientes e as quantidades utilizados nos seus produtos “seguem rigorosamente os limites estabelecidos pela Anvisa e pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento”.
Já a AmBev informou que a PepsiCo faz parte da Associação Americana de Bebidas, que se posicionou oficialmente:
“Isso não é nada mais que uma tática de pavor do CSPI e suas afirmações são ultrajantes. A ciência simplesmente não mostra que o 4-MI em alimentos ou bebidas seja uma ameaça à saúde humana. Na verdade, dados de agências reguladoras em todo o mundo, incluindo o FDA, a Autoridade Europeia de Saúde Alimentar e a Saúde Canadá consideram o corante caramelo seguro para uso em alimentos e bebidas. O CSPI alega fraudulentamente que está operando em interesse da saúde pública, quando está claro que sua única motivação é assustar o povo americano”, acusou a associação.

Fotos do Treino Fisico



quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Rodrigo Poletto diz que trabalho integrado com bola tem feito a diferença

 


Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro
 

Rodrigo Poletto, preparador do Vasco  (Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)O preparador do Vasco Rodrigo Poletto crê que
incômodo de Eder Luis é algo normal
(Foto: Thiago Fernandes / GLOBOESPORTE.COM)
Eder Luis subiu para treinar no campo de São Januário, nesta quinta-feira, junto com os outros jogadores que não participaram do clássico contra o Flamengo (os titulares ganharam o dia de folga). Mas, em um dos primeiros exercícios, fez sinal que estava sentindo um incômodo. Segundo o preparador físico Rodrigo Poletto, não foi nada fora do normal. O profissional diz que o atacante está em um processo de readaptação e, por isso, evita dar um prazo para volta.
- A gente está avaliando ele treino a treino. Estamos fazendo um trabalho de espaço reduzido com ele para que volte a se acostumar com a bola. Temos feito vários trabalhos desse tipo. Ele tem evoluído bem, mas claro que tem sentido alguns incômodos. Por isso que a gente prefere não dar um prazo. Ele tem reclamado de algumas dores porque está se readaptando. Isso é uma questão natural. Não adianta dar dez dias se ele não se sentir confiante, não se sentir confortável. Se fosse só a parte física, seria mais fácil. Mas tem a questão da adaptação. Por isso, fazemos a avaliação com ele dia a dia para saber como ele evolui – explicou.
Rômulo, que teve um edema ósseo no pé direito, e Allan, com um estiramento na coxa esquerda, também seguem entregues à preparação física. O primeiro ainda não tem previsão de volta aos campos, mas o segundo deve estar liberado já na próxima semana.
- O Rômulo tem feito trabalhos físicos e com a fisioterapia, mas não está liberado para trabalhos com bola. O Allan já deve estar com a gente na segunda-feira. Volta a trabalhar com bola e precisa de um treinamento de pelo menos uma semana para poder atuar.
Preparação diferente garante bom início
O bom condicionamento físico do time do Vasco tem chamado a atenção no início deste ano. Contra o Flamengo, a equipe conseguiu levar o jogo em um ritmo acelerado no primeiro tempo e, no fim do segundo, teve forças para buscar o gol da virada. Segundo Poletto, isso foi possível graças a uma mudança de filosofia da preparação no início da temporada.
- É um trabalho mais integrado. A gente une a parte física com a parte técnica. É uma maneira de iniciar a temporada melhor. Existia uma filosofia de treinar a parte física e a parte técnica separado, mas mudamos isso. No calendário brasileiro, como a gente tem um espaço muito curto para trabalhar, a gente acha que é uma maneira de se treinar melhor. Tem que treinar de maneira que se prepare para o jogo. O jogador se sente atée melhor e rende mais assim.
Para a final da Taça Guanabara, contra Fluminense ou Botafogo (os dois times se enfrentam nesta quinta), no próximo domingo, no Engenhão, Rodrigo diz que a estratégia da preparação física é bem simples.
- Esse é o momento de encher o tanque. Os jogadores têm que treinar mais forte, se recuperar e guardar energia. É a hora da decisão.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Vascaínos creditam campanha perfeita à condição física da equipe

23 de fevereiro de 2012 01h49 atualizado às 02h11
No clássico contra o Flamengo, o Vasco saiu atrás e conseguiu a virada e a manutenção dos 100% de aproveitamento. Foto: Daniel Ramalho/Especial para TerraNo clássico contra o Flamengo, o Vasco saiu atrás e conseguiu a virada e a manutenção dos 100% de aproveitamento

Contrariando a máxima de que as equipes de futebol sofrem no começo de temporada, por conta do mau condicionamento físico, o Vasco apresenta 100% de aproveitamento no Campeonato Carioca. Para os jogadores, o desempenho em campo é reflexo da pré-temporada realizada pelo time, em Atibaia, interior de São Paulo.
"Acho que fizemos uma boa pré-temporada, nosso condicionamento físico está muito bom. A gente vem tendo bons treinos, bom senso para poupar jogadores em alguns momentos e dar folga para o elenco às vezes, como amanhã (quinta-feira)", destacou o atacante Alecsandro.
O físico da equipe foi um dos motivos para o Vasco ter conseguido virar a partida contra o Flamengo, que começou com um gol de Vagner Love logo aos 3min de jogo, mas terminou em 2 a 1, após os tentos de Alecsandro e Diego Souza.
"Mesmo perdendo por 1 a 0, a gente teve força para correr atrás. Sempre digo que quem está perdendo passa a ter que correr uma maratona. Temos que correr mais para ultrapassar nosso adversário", definiu o camisa 9 cruzmaltino.
O técnico Cristóvão Borges concorda com seu atacante e credita a vitória desta quarta-feira no Engenhão ao empenho dos jogadores em campo. O treinador ainda destaca que a equipe tem amadurecido e conseguido absorver um gol sofrido para depois ir atrás do resultado.
"Usamos todas as maneiras para os jogadores ficarem na melhor forma possível, adquirirem condição física logo para a equipe continuar competitiva como foi ano passada. O esforço que esse grupo está fazendo é muito grande. Eles amadureceram e é por isso que quando surge uma dificuldade eles conseguem achar caminhos", analisou Cristóvão Borges.
Depois de vencer todos os seus jogos no Grupo B da Taça Guanabara e a semifinal diante do Flamengo, o Vasco agora descansa e aguarda a definição do adversário da final, que sai nesta quinta-feira, quando Botafogo e Fluminense se enfrentam no Engenhão.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Preparador explica planejamento de Felipe e Juninho, outra vez poupados

 

Rodrigo Poletto revela que jogadores têm desgaste físico avaliado após cada jogo para evitar lesões e diz que podem se revezar em jogos menos relevantes


Por Thiago Fernandes Rio de Janeiro

Juninho Pernambucano no treino do Vasco (Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco da Gama)Juninho Pernambucano nçao joga neste sábado
(Foto: Marcelo Sadio / Site Oficial do Vasco)
Neste sábado, o Vasco entra em campo outra vez sem Juninho. O Reizinho vai ser poupado mais uma vez dentro da programação traçada pela preparação física. Felipe, que está pendurado, vai ficar fora do jogo por causa disso, mas também tinha chance de ganhar um descanso. Mas os termos descanso e poupado não são exatamente aqueles com que a comissão técnica trabalha.
- A gente avalia eles jogo a jogo e vê o desgaste físico que sofrem. Isso é feito com todos os jogadores, mas quem tem mais de 30 (anos) recebe uma atenção especial. Temos feito isso este ano e os resultados são bons. Fora o Allan, não tivemos mais lesões. Mas não se pode dizer que eles são poupados de treinos, por exemplo. Eles fazem um trabalho de regeneração. Nos jogos em que ficam fora, eles treinam. Recuperação física envolve treino, ganho de força. Isso vai fazer com que eles fiquem ainda melhores para os próximos jogos e para o restante da temporada. Com jogo a cada três dias, os atletas quase não treinam. Jogam, se recuperam e jogam de novo. O treino faz falta – explica o preparador físico Rodrigo Poletto.
Um fato que causou estranheza na semana passada foi o fato de Juninho atuar contra o Friburguense, no domingo, e contra o Nacional-URU, na quarta, e ficar fora do clássico contra o Fluminense, no outro domingo. Ficou a dúvida sobre o motivo do Reizinho ter jogado contra o time serrano e ter ficado fora do duelo contra o Tricolor. Rodrigo explica.
- O problema foi o desgaste do jogo do Nacional-URU. A partida foi muito intensa e o Juninho se entrega muito. O resultado foi um desgaste acima do normal. Ficamos avaliando ele durante toda a semana, mas vimos que ele não ia estar 100%. Preferimos não arriscar. A idéia é ter ele e Felipe nos principais jogos, como os da Libertadores. Às vezes, vamos ter um ou outro nos outros jogos. Pensamos nisso também, em ter sempre um jogador com a experiência e liderança deles em campo. Podemos revezar.
Poletto revela que a decisão de jogar ou não sempre é decidida em grupo. Participam da decisão membros da comissão técnica de várias áreas e também o técnico Cristóvão Borges.
- A gente avalia se pode jogar ou não em conjunto. A preparação física, junto com a fisiologia, a fisioterapia e o treinador. A opinião dos atletas também é muito importante para a gente saber como eles se sentem.
Sem Juninho e Felipe, o Vasco enfrenta o Boavista, neste sábado, no Engenhão. O jogo, que tem início às 19h (horário de Brasília) é válido pela última rodada da primeira fase da Taça Guanabara.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Regras básicas do treinamento de força!




Segue um conjunto de regras básicas que, se seguido de perto, vai melhorar a eficiência e os resultados de um programa de treinamento de força. Estas regras de treinamento de força netse artigo são um apanhado de pesquisas e artigos que foram publicados sobre o tema. Enquanto algumas regras treinamento de força podem ser quebradas, estas não!
As regras básicas de treinamento de força são:
  1. Primeiro técnica depois sobrecarga.
  2. Equilíbrio muscular
  3. Treine com um objetivo
  4. Especificidade.
  5. Periodização.
  6. Descanso e recuperação.
  7. Variabilidade
  8. Regularidade.
1. Primeiro técnica depois sobrecarga.
Antes de adicionar sobrecarga a um exercício, certifique-se que você está usando a técnica adequada. Caso contrário irá diminuir a eficiência do exercício e pode aumentar o risco de lesões.
Quando você tiver certeza que você está usando a mecânica adequada você pode com segurança aumentar o peso para o exercício de força. Tente adicionar uma quantidade moderada de peso em primeiro lugar, para garantir que não há problemas imprevistos com o movimento. Se tudo correr bem você deve ser capaz de utilizar com segurança esta sobrecarga para o exercício.
2. Equilíbrio Muscular
Equilíbrio muscular se refere à força ou resistência de um músculo ou grupo muscular em comparação a outro músculo ou grupo muscular. A regra de equilíbrio significa que cada grupo muscular oposto (ou seja, os músculos anteriores em relação aos posteriores de um segmento do corpo ou dos músculos agonistas em relação aos antagonistas num movimento) são exercitados a um nível que mantenha um equilíbrio adequado.
Nos princípio de um programa de treinamento de força pensava-se que cada grupo muscular deveria ser desenvolvido de forma proporcional. Atualmente, pesquisas têm mostrado que há uma razão diferente, que devem ser mantidas por diferentes grupos musculares.
Um exemplo é a razão Anterior vs. Posterior da coxa. Os músculos envolvidos são o quadríceps e os isquiotibiais. Se os músculos isquiotibiais foram tão fortes como os músculos do quadríceps haveria uma relação de força indevida na articulação do joelho. Os músculos do quadríceps devem ser por volta de uma vez e meia mais forte em relação os isquiotibiais (1).
Algumas atividades irão causar um desequilíbrio de um grupo muscular, como por exemplo, velocistas que por muitas vezes desenvolvem os seus quadríceps em maior grau do que os isquiotibiais. Um lançador de beisebol desenvolve fortemente os músculos do manguito rotador do ombro de seu braço jogando, o que resulta em desequilíbrio muscular. Em casos como estes, o atleta deve ter o cuidado de exercer o grupo de músculos opostos para manter os músculos em equilíbrio.
Para a maioria das pessoas não é necessário se submeter a qualquer teste muscular extensa para determinar o equilíbrio muscular (2). Apenas certifique-se de exercitar grupos musculares opostos.
Abaixo está uma pequena lista de diretrizes gerais para relações entre grupos musculares opostos. Tenha em mente que esta é uma orientação geral somente, não são proporções exatas e não podem ser a razão adequada para todos. Por exemplo, a relação entre o quadríceps e isquiotibiais é 3:2. Isto significa que para cada 2kgs que o seu isquiotibiais podem mover, o seu quadríceps deve ser capaz de se mover 3kg.
  • Tornozelo – flexão plantar / dorsiflexão (Músculo da panturrilha / Anterior da perna) 3:1
  • Joelho – Extensão / flexão (Quadríceps / isquiotibiais) 3:2
  • Cotovelo – Flexão / extensão (Bíceps / tríceps) 1:1
  • Ombro – Flexão / extensão (Anterior do ombro / Posterior do ombro) 2:3
3. Treine com um objetivo
Treinar sem uma meta é como passear ao redor de uma cidade desconhecida sem um mapa. Você vai ter alguns exercícios feitos, mas você não vai chegar a lugar nenhum. Defina uma meta para que tenha o que trabalhar. O objetivo pode ser para melhorar tempos de execução ou aumento de resistência, tonificar o corpo, melhorar a distância de salto ou ganhar uma campeonato de supino de academia. Ter um objetivo irá melhorar a intensidade do exercício e ajuda o atleta/aluno a motivá-lo a trabalhar de forma consistente.
4. Especificidade
A regra da especificidade significa que você deve escolher exercícios de força que são projetados especificamente para você atingir seu objetivo. Se você é um corredor de longa distância tentando melhorar o seu desempenho, você deve completar seu treinamento com os exercícios que são específicos para esse evento, focando no aumento a resistência. Se você é um velocista, você vai fazer treinamento de força focando em exercícios mais explosivos.
Cada modalidade esportiva tem movimentos específicos e que são usados ​​repetidamente. Cada um destes movimentos requer o uso de músculos de maneiras específicas. Quando você cria um programa de treinamento de força, você deve aproximar estes movimentos, tanto quanto você puder. Isto irá assegurar que seu objetivo será cumprido.
5. Periodização
Periodização é um ciclo de intensidade, volume e tipo de treinamento. Os ciclos podem ser tão curtos como dias ou longos como os meses. O objetivo da periodização é controlar os estímulos para evitar sobrecarga excessiva e atingir o “pico” (alcançar um nível superior de aptidão para competições ou eventos importantes) Participar de um programa de treinamento de força periodizado permitirá controlar o descanso bem como definir objetivos em fases de força, velocidade, potência e manutenção…Essa é uma explicação muito sucinta de uma tema tão complexo . Você pode assistir uma vídeo-aula sobre periodização aqui!
6. Descanso e recuperação
Durante as séries de exercícios intensos, os músculos treinados sofrem micro-traumas nas fibras. Esta quebra e reparação do músculo contribui para ganhos de força e condicionamento. É necessário um descanso muscular suficiente para a recuperação total a ocorrer.
Para as atividades de treinamento de resistência você deve descansar cada músculo exercitado por 24 horas. Para fazer isso você pode alternar entre treinar somente os membros superiores e inferiores do corpo. Por exemplo, você pode trabalhar a parte superior do corpo na segunda-feira, quarta-feira e sexta-feira, e parte inferior do corpo na terça-feira, quinta-feira e sábado. Esta é uma maneira de garantir os descanso necessário da musculatura. Você pode dividi-la da maneira que quiser, contanto que cada músculo tenha descanso entre as sessõe. Alguns atletas treinam todo o corpo em dias alternados, é outra opção.
Para o treinamento cardiovascular, como correr ou andar de bicicleta, você pode alternar treinamentos intensos e regenerativos. O princípio de sobrecarregar e depois recuperar dando um descanso permanece o mesmo.
7. Variabilidade
Quando você executa o exercício de força sempre da mesma maneira e com a mesma intensidade, após um tempo o seu músculo “aprende” o movimento (adaptação neuromusucular). Quando o músculo aprende um exercício, torna-se mais eficiente no movimento. Tornar-se mais eficiente é o objetivo para gestos de habilidade como rebater uma bola de beisebol ou driblar uma bola de basquete. No entanto em termos de treinamento de força, treinar sempre da mesma forma impõe um limite nos ganhos de força.
Você deve continuamente “gerar novos estímulos” nos músculos com movimentos novos ou intensidades diferentes, a fim de manter a eficiência do exercício. Você pode alterar a intensidade, o tipo de movimento, a velocidade, o volume ou posição do corpo, muitas vezes.
É possível alternar entre pesos livres ou máquinas. Você pode alternar a posição do corpo (isto é, sentado de pé, incline-queda) e intensidade ou volumem(mais ou menos repetições e sobrecargas utilizadas). Adicionando a variabilidade no treinamento também vai ajudar a manter o atleta motivado.
8. Regularidade
A regularidade é uma regra importante a seguir se você quer benefícios de longo prazo. Treinar de forma regular, nos intervalos corretos e sem interrupções na rotina de treinos, permitirá ao atleta melhorias progressivas no seu desempenho e nos níveis de adaptações e condicionamento. A regularidade é especialmente importante na fase inicial de treinamento ou com atletas inexperientes, pois permite que o treinamento de força se torne parte de sua rotina diária. Falta de regularidade é uma das principais causas do abandono de um programa de exercícios.