Futebol, Preparação Física, Fisiologia, Nutrição e Medicina Desportiva
terça-feira, 6 de agosto de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
Treinamentos E.C.Bahia
15 Jun FUT. PROFISSIONAL
Jogadores treinaram na academia e depois com bola no campo
Os atletas começaram as atividades com um trabalho físico na academia do clube, com os preparadores Rodrigo Poletto, Anderson Gomes e Vitor Gonçalves e com o fisiologista Maurício Maltez. Os jogadores se alternaram nos aparelhos, realizando um treino de força.
Em seguida, os atletas desceram para o campo e o treinador Cristóvão Borges e os auxiliares Sebastião Rocha e Cassiano de Jesús, comandaram um treino técnico de posse de bola.
O grupo foi dividido em dois times que se enfrentavam em campo reduzido. O objetivo era passar mais tempo tocando a bola, até fazer o gol.
Na academia, ficaram o meia Marquinhos e os zagueiros Rafael Donato e Demerson, que voltaram de contusão e estão aprimorando a forma física.
Neste domingo (16), o elenco volta a trabalhar às 09 horas, no Fazendão.
16 Jun FUT. PROFISSIONAL
O grupo participou de um trabalho físico técnico.
Mesmo com muita chuva, a comissão técnica iniciou a atividade deste domingo com um trabalho físico técnico, utilizando cintas elásticas, para condicionar os atletas e aprimorar o passe curto.
Em seguida, o técnico Cristóvão Borges aplicou um trabalho de troca de passes curtos, médios e longos.
Finalizações, cruzamentos, cabeceios e defesas também foram trabalhados.
A última etapa do treino foi uma sessão de alongamentos e exercicios de CORE, para prevenir lesões.
O goleiro Marcelo Lomba, que não conseguiu se reapresentar na sexta-feira, em virtude do cancelamento do seu vôo, treinou ontem no turno da tarde e já participou normalmente da atividade de hoje.
O volante Hélder, que também tem problemas com o vôo para Salvador, fez tratamento médico no tornozelo esquerdo ontem e hoje. O atleta ainda sente dores no local que foi atingido na partida contra o Vasco.
O lateral esquerdo Jussandro sentiu um incômodo muscular na coxa direita logo no primeiro dia da intertemporada e desde sexta-feira, o ala faz tratamento e fará um exame de imagem no inicio desta semana.
Na academia, Marquinhos, Demerson e Rafael Donato fizeram um treino físico com o preparador Vitor Gonçalves.
O meia Freddy Adu encontra-se nos Estados Unidos e retornará para Salvador no inicio da semana.
O volante Fahel, que foi submetido a uma pequena cirurgia dentária, se reapresentará nesta segunda-feira.
Todo treinamento teve duração de duas horas e logo após da atividade, os jogadores foram liberados e retornarão aos treinos nesta segunda-feira, às 08h00, no Fazendão.
quarta-feira, 15 de maio de 2013
Conheça os cinco falsos amigos da dieta
Começar uma dieta implica em cortar o que engorda, adicionar o que faz bem e fazer trocas espertas. Os doces e o açúcar vão embora, assim como pães, refrigerantes e frituras. Mas será que os alimentos que passamos a consumir são realmente saudáveis? A nutricionista funcional Andréa Santa Rosa Garcia listou cinco alimentos que não ajudam a emagrecer e que podem colocar o seu regime e sua saúde em risco.
GelatinaÉ a queridinha da dieta por conter e baixa caloria, mas as gelatinas vendidas no mercado têm alta concentração de corantes artificiais, que inflamam as células e dificultam o emagrecimento. Uma dica é preparar gelatina incolor e adicionar suco de uva integral, que tem antioxidantes e ajuda a emagrecer, ou consumir cápsulas de colágeno, que podem ser encontradas em casas de suplemento e possuem a proteína na sua forma pura.
AdoçanteO produto pode ativar uma substância no sistema nervoso central e gerar um processo de compulsão alimentar.
Pão integralOs pães integrais vendidos em padarias e supermercados contêm, normalmente, 90% de farinha branca e 10% de farinha integral. A branca não possui nenhum valor nutricional, pois para produzi-la a casca do trigo, onde todos os nutrientes estão presentes, é retirada. O produto final é rico em amido e tem alta carga glicêmica. Para comprar um pão realmente integral, fique atenta ao rótulo e observe se nos ingredientes a farinha integral vem antes da branca.
ShoyuO molho shoyu é uma bomba de sódio, levando à retenção de líquido e problemas cardiovasculares. O produto também é rico em glutamato monossódico, uma substância que gera excitabilidade no sistema nervoso central, provocando ansiedade e falta de concentração. Prefira o shoyo macrobiótico (existem três marcas no mercado).
SojaA proteína da soja é mais difícil de ser digerida e pode fermentar no estômago, sobrecarregando a digestão e causando sensação de inchaço e desconforto. Para que isso não aconteça, é mais indicado consumir a soja já fermentada, na forma de natto, ou precipitada, o tofu, como fazem os orientais.
GelatinaÉ a queridinha da dieta por conter e baixa caloria, mas as gelatinas vendidas no mercado têm alta concentração de corantes artificiais, que inflamam as células e dificultam o emagrecimento. Uma dica é preparar gelatina incolor e adicionar suco de uva integral, que tem antioxidantes e ajuda a emagrecer, ou consumir cápsulas de colágeno, que podem ser encontradas em casas de suplemento e possuem a proteína na sua forma pura.
AdoçanteO produto pode ativar uma substância no sistema nervoso central e gerar um processo de compulsão alimentar.
Pão integralOs pães integrais vendidos em padarias e supermercados contêm, normalmente, 90% de farinha branca e 10% de farinha integral. A branca não possui nenhum valor nutricional, pois para produzi-la a casca do trigo, onde todos os nutrientes estão presentes, é retirada. O produto final é rico em amido e tem alta carga glicêmica. Para comprar um pão realmente integral, fique atenta ao rótulo e observe se nos ingredientes a farinha integral vem antes da branca.
ShoyuO molho shoyu é uma bomba de sódio, levando à retenção de líquido e problemas cardiovasculares. O produto também é rico em glutamato monossódico, uma substância que gera excitabilidade no sistema nervoso central, provocando ansiedade e falta de concentração. Prefira o shoyo macrobiótico (existem três marcas no mercado).
SojaA proteína da soja é mais difícil de ser digerida e pode fermentar no estômago, sobrecarregando a digestão e causando sensação de inchaço e desconforto. Para que isso não aconteça, é mais indicado consumir a soja já fermentada, na forma de natto, ou precipitada, o tofu, como fazem os orientais.
terça-feira, 14 de maio de 2013
Treinamento de força na Periodização Tática: um aliado mal compreendido
O método criado por Vítor Frade revolucionou a forma de se treinar futebol e deve ser sempre analisado e estudado, mas, na mesma proporção, deve sofrer ajustes
Sandro Sargentim
Com o passar dos anos, cada dia mais novos meios de treinamentos surgem nos desportos competitivos e na rotina de treinamento dos indivíduos não atletas.
Nas modalidades competitivas, meios de treinamento são testados, e os principais se fixam facilitando aos técnicos e preparadores físicos cada dia mais agregar conhecimentos atualizados em busca de um rendimento mais específico em prol do alto rendimento dos atletas e/ou das equipes relativas a cada modalidade.
No futebol, esse processo de atualização esta cada vez mais acelerado e novos meios de treinamento são apresentados aos profissionais, possibilitando um aporte de conhecimento para a evolução do esporte para a melhora do esporte mais popular do mundo.
Nessa linha de evolução dos métodos de treino a mais recente atualização é uma linha criada dentro da Universidade do Porto pelo professor Vítor Frade denominada Periodização Tática.
Dentro da enorme complexidade do excelente método, o professor Frade e seus "seguidores" defendem que todo processo de treinamento para o jogo de futebol deve ser desenvolvido dentro do "modelo de jogo" definido pela equipe técnica.
Não entra nessa metodologia nenhum exercício que não seria desenvolvido através da melhora da forma da equipe jogar. É uma concepção de treino que pretende, através do respeito por uma matriz conceitual e diferentes princípios metodológicos próprios, construindo um jogar específico.
Dentro das diretrizes básicas desenvolvidas dentro desse método o que rege a sequencia dos meios de treinamento é o plano tático, esse mesmo sendo o responsável hierarquicamente pelo desenvolvimento das demais características que compõe o futebolista.
Nessa linha de aplicação, o modelo de jogo, determinado pela dimensão tática sobrepõe as dimensões técnicas, físicas, psicológicas e as tomadas de decisões.
Muito bem, até então nada de novo, pois a maioria dos leitores desse site já conhecem muito bem as diretrizes desse método.
O tema que pretendo colocar nessa coluna segue de agora em diante. Segundo as leis que regem a Periodização Tática, tudo o que foge o modelo de jogo, a especificidade, não deve ser treinado.
Possivelmente esse detalhe seja um dos mais polêmicos do método. Segundo Frade e os profissionais que disseminam e aplicam o método, o treino de força deve ser abolido das sessões de treino de uma equipe de futebol.
Dentro da Periodização Tática, o ganho de força seria feito com os exercícios específicos do jogo de futebol, com as inúmeras mudanças de direções e suas respectivas frenagens, desaceleração, arranques e gestos específicos do jogo (chute, saltos, giros, etc.). Frade acredita que se ganha à força naturalmente com os gestos específicos do futebol.
Justamente nesse ponto que o autor se engana, pois mesmo dentro desse engenhoso e detalhista método, quando ele tenta justificar o aumento de força com os gestos naturais dos futebolistas ele ignora tudo que a ciência já comprovou por anos que existem ganhos e melhora do aporte de rendimento especifico do futebolista ou de qualquer desportista.
O treinamento de força é algo comum e recorrente em todas as principais modalidades do mundo. O ganho de força para a melhora dos gestos rápidos e potentes é comum no tênis, no basquete, no vôlei, no futebol americano, rugby, handebol,boxe, lutas, entre tantos.
O aumento da força como defendido dentro da Periodização Tática, através dos gestos naturais realizados no campo, não tem comprovação científica qualquer. Nenhum estudo consegue comprovar que apenas com os gestos específicos do jogo, se aumenta o nível de força (em suas diversas manifestações) ou da potência muscular.
As repetições dos gestos específicos do futebolista, dentro do modelo de jogo, não aumenta força por uma razão muito simples, essas ações exigem o componente neuro muscular do indivíduo, essas ações cobram a força do futebolista e não fornecem força como acreditam os defensores do método.
O que nos deparamos quando analisamos essa questão é uma crença sem aparato científico, ferindo com isso um dos princípios básicos do treinamento desportivo, o princípio da sobrecarga.
Se não fornecer sobrecarga, não ocorrerá aumento de força, e sem aumento de força, não existe aumento na potência muscular (Wilson, 2006) e cada vez mais lento e fadigado o futebolista estará ao longo do jogo e da temporada competitiva.
O aumento de força quando treinado de forma específica, fora dos aparelhos, com os exercícios priorizando a melhora do padrão de movimento em cadeia cinética fechada, através das diversas articulações acometidas no futebolista (tornozelo, joelho e quadril) contribuirá para a melhora dos gestos específicos facilitando as execuções corretas dos exercícios propostos dentro do modelo de jogo (Faude, 2005).
O princípio básico do treinamento de força esta voltado para a melhora no padrão de movimento, e não isolar os grupamentos musculares e suas articulações específicas (Boyle, 2010).
Outro detalhe essencial é o treinamento de força para a profilaxia de lesões.
A falta de equilíbrio muscular especialmente na cadeia posterior do futebolista é a principal causa de lesões dentre os atletas de futebol (Gatz, 2009).
A principal característica de lesões musculares em atletas de futebol acontece quando existe um desequilíbrio entre a ação muscular concêntrica (agonista) e a excêntrica (antagonista) (Fischer-Rasmussen e cols., 2001).
Esse consenso literário não pode ser ignorado e simplesmente acreditarmos que o treinamento específico da modalidade aumentará a força, pois além de não atingir esse objetivo, pode aumentar o desequilíbrio já existente, possibilitando ao atleta uma maior chance de lesões musculares.
O desequilíbrio da musculatura anterior com a musculatura posterior do futebolista é a principal causa de lesões musculares em atletas de futebol de campo (Twomey e cols., 2009).
Um programa de treinamento de força de forma equilibrada, pautada em diretrizes simples que visam o aumento de força, melhora na velocidade de execução do movimento e posteriormente na melhora da resistência dos movimentos potentes e específicos (Sargentim, 2010), podem sim contribuir de forma plena e pontual para as ações exigidas dentro do treinamento do "modelo de jogo".
A questão levantada nessa coluna é que o treinamento força bem pautado que gera uma melhora na potência e na resistência de potência pode sim melhorar o desempenho do futebolista nas ações específicas do futebol, gerando uma maior segurança para o atleta desempenhar suas ações dentro de campo.
Sob esse panorama, se a equipe técnica escolher aplicar a Periodização Tática como método de treino para a melhora da equipe, ela pode sim encontrar no treino de força como um grande aliado e não um inimigo como defende o mentor do método.
Tudo na vida é criado, aplicado, ajustado e adaptado. O método criado por Vítor Frade revolucionou a forma de se treinar futebol, deve ser cada dia mais analisado e estudado, mas na mesma proporção deve sofrer ajustes, caso contrário não conseguirá evoluir e tende em anos a entrar em desuso.
Se por um acaso os mentores do método não quiserem por arrogância ajustar a forma de se pensar e aplicar cabe aos seus "seguidores" absorver o conhecimento e com o tempo alinhar as ideias com as possibilidades específicas de cada equipe e de cada atleta, sempre favorecendo para o crescimento da nossa profissão.
Referências bibliograficas
Boyle, M. Advances in functional training: training techniques for coaches, personal traines and athletes.Ont Traget Publications, 2010, p.314.
Faude, O.; Junge, A.; Kindermann, W.; Dvorak, J. Injuries in female soccer players. American Journal of Sports Medicine, v.33, n.11, p.1694-1700, 2005
Fischer-Rasmussen, T.; Jensen, T. O.; Kjaer, M.; Krogsgaard, M.; Dyhre-Poulsen, P.; Magnusson, S. P. Is proprioception altered during loaded knee extension shortly after ACL rupture? Int. Journal Sports Medicine, v.22, p. 385-391, 2001.
Gatz, G. Complete conditioning for soccer. Human Kinetics, 2009, p.197.
Sargentim, S.: Treinamento de força no futebol. São Paulo:Phorte. 2010. p.120.
Twomey, D; Finch, C; Roediger, E; Lloyd, DG. Preventing lower limb injuries: is the latest evidence being translated into the football field?. Journal of Science & Medicine in Sport. 12(4):452-6, 2009.
Wilson, W. Rugby Fitness Training: A Twelve-Month Conditioning Programme. Crowood Press; illustrated edition. 2006, p-189.
Nas modalidades competitivas, meios de treinamento são testados, e os principais se fixam facilitando aos técnicos e preparadores físicos cada dia mais agregar conhecimentos atualizados em busca de um rendimento mais específico em prol do alto rendimento dos atletas e/ou das equipes relativas a cada modalidade.
No futebol, esse processo de atualização esta cada vez mais acelerado e novos meios de treinamento são apresentados aos profissionais, possibilitando um aporte de conhecimento para a evolução do esporte para a melhora do esporte mais popular do mundo.
Nessa linha de evolução dos métodos de treino a mais recente atualização é uma linha criada dentro da Universidade do Porto pelo professor Vítor Frade denominada Periodização Tática.
Dentro da enorme complexidade do excelente método, o professor Frade e seus "seguidores" defendem que todo processo de treinamento para o jogo de futebol deve ser desenvolvido dentro do "modelo de jogo" definido pela equipe técnica.
Não entra nessa metodologia nenhum exercício que não seria desenvolvido através da melhora da forma da equipe jogar. É uma concepção de treino que pretende, através do respeito por uma matriz conceitual e diferentes princípios metodológicos próprios, construindo um jogar específico.
Dentro das diretrizes básicas desenvolvidas dentro desse método o que rege a sequencia dos meios de treinamento é o plano tático, esse mesmo sendo o responsável hierarquicamente pelo desenvolvimento das demais características que compõe o futebolista.
Nessa linha de aplicação, o modelo de jogo, determinado pela dimensão tática sobrepõe as dimensões técnicas, físicas, psicológicas e as tomadas de decisões.
Muito bem, até então nada de novo, pois a maioria dos leitores desse site já conhecem muito bem as diretrizes desse método.
O tema que pretendo colocar nessa coluna segue de agora em diante. Segundo as leis que regem a Periodização Tática, tudo o que foge o modelo de jogo, a especificidade, não deve ser treinado.
Possivelmente esse detalhe seja um dos mais polêmicos do método. Segundo Frade e os profissionais que disseminam e aplicam o método, o treino de força deve ser abolido das sessões de treino de uma equipe de futebol.
Dentro da Periodização Tática, o ganho de força seria feito com os exercícios específicos do jogo de futebol, com as inúmeras mudanças de direções e suas respectivas frenagens, desaceleração, arranques e gestos específicos do jogo (chute, saltos, giros, etc.). Frade acredita que se ganha à força naturalmente com os gestos específicos do futebol.
Justamente nesse ponto que o autor se engana, pois mesmo dentro desse engenhoso e detalhista método, quando ele tenta justificar o aumento de força com os gestos naturais dos futebolistas ele ignora tudo que a ciência já comprovou por anos que existem ganhos e melhora do aporte de rendimento especifico do futebolista ou de qualquer desportista.
O treinamento de força é algo comum e recorrente em todas as principais modalidades do mundo. O ganho de força para a melhora dos gestos rápidos e potentes é comum no tênis, no basquete, no vôlei, no futebol americano, rugby, handebol,boxe, lutas, entre tantos.
O aumento da força como defendido dentro da Periodização Tática, através dos gestos naturais realizados no campo, não tem comprovação científica qualquer. Nenhum estudo consegue comprovar que apenas com os gestos específicos do jogo, se aumenta o nível de força (em suas diversas manifestações) ou da potência muscular.
As repetições dos gestos específicos do futebolista, dentro do modelo de jogo, não aumenta força por uma razão muito simples, essas ações exigem o componente neuro muscular do indivíduo, essas ações cobram a força do futebolista e não fornecem força como acreditam os defensores do método.
O que nos deparamos quando analisamos essa questão é uma crença sem aparato científico, ferindo com isso um dos princípios básicos do treinamento desportivo, o princípio da sobrecarga.
Se não fornecer sobrecarga, não ocorrerá aumento de força, e sem aumento de força, não existe aumento na potência muscular (Wilson, 2006) e cada vez mais lento e fadigado o futebolista estará ao longo do jogo e da temporada competitiva.
O aumento de força quando treinado de forma específica, fora dos aparelhos, com os exercícios priorizando a melhora do padrão de movimento em cadeia cinética fechada, através das diversas articulações acometidas no futebolista (tornozelo, joelho e quadril) contribuirá para a melhora dos gestos específicos facilitando as execuções corretas dos exercícios propostos dentro do modelo de jogo (Faude, 2005).
O princípio básico do treinamento de força esta voltado para a melhora no padrão de movimento, e não isolar os grupamentos musculares e suas articulações específicas (Boyle, 2010).
Outro detalhe essencial é o treinamento de força para a profilaxia de lesões.
A falta de equilíbrio muscular especialmente na cadeia posterior do futebolista é a principal causa de lesões dentre os atletas de futebol (Gatz, 2009).
A principal característica de lesões musculares em atletas de futebol acontece quando existe um desequilíbrio entre a ação muscular concêntrica (agonista) e a excêntrica (antagonista) (Fischer-Rasmussen e cols., 2001).
Esse consenso literário não pode ser ignorado e simplesmente acreditarmos que o treinamento específico da modalidade aumentará a força, pois além de não atingir esse objetivo, pode aumentar o desequilíbrio já existente, possibilitando ao atleta uma maior chance de lesões musculares.
O desequilíbrio da musculatura anterior com a musculatura posterior do futebolista é a principal causa de lesões musculares em atletas de futebol de campo (Twomey e cols., 2009).
Um programa de treinamento de força de forma equilibrada, pautada em diretrizes simples que visam o aumento de força, melhora na velocidade de execução do movimento e posteriormente na melhora da resistência dos movimentos potentes e específicos (Sargentim, 2010), podem sim contribuir de forma plena e pontual para as ações exigidas dentro do treinamento do "modelo de jogo".
A questão levantada nessa coluna é que o treinamento força bem pautado que gera uma melhora na potência e na resistência de potência pode sim melhorar o desempenho do futebolista nas ações específicas do futebol, gerando uma maior segurança para o atleta desempenhar suas ações dentro de campo.
Sob esse panorama, se a equipe técnica escolher aplicar a Periodização Tática como método de treino para a melhora da equipe, ela pode sim encontrar no treino de força como um grande aliado e não um inimigo como defende o mentor do método.
Tudo na vida é criado, aplicado, ajustado e adaptado. O método criado por Vítor Frade revolucionou a forma de se treinar futebol, deve ser cada dia mais analisado e estudado, mas na mesma proporção deve sofrer ajustes, caso contrário não conseguirá evoluir e tende em anos a entrar em desuso.
Se por um acaso os mentores do método não quiserem por arrogância ajustar a forma de se pensar e aplicar cabe aos seus "seguidores" absorver o conhecimento e com o tempo alinhar as ideias com as possibilidades específicas de cada equipe e de cada atleta, sempre favorecendo para o crescimento da nossa profissão.
Referências bibliograficas
Boyle, M. Advances in functional training: training techniques for coaches, personal traines and athletes.Ont Traget Publications, 2010, p.314.
Faude, O.; Junge, A.; Kindermann, W.; Dvorak, J. Injuries in female soccer players. American Journal of Sports Medicine, v.33, n.11, p.1694-1700, 2005
Fischer-Rasmussen, T.; Jensen, T. O.; Kjaer, M.; Krogsgaard, M.; Dyhre-Poulsen, P.; Magnusson, S. P. Is proprioception altered during loaded knee extension shortly after ACL rupture? Int. Journal Sports Medicine, v.22, p. 385-391, 2001.
Gatz, G. Complete conditioning for soccer. Human Kinetics, 2009, p.197.
Sargentim, S.: Treinamento de força no futebol. São Paulo:Phorte. 2010. p.120.
Twomey, D; Finch, C; Roediger, E; Lloyd, DG. Preventing lower limb injuries: is the latest evidence being translated into the football field?. Journal of Science & Medicine in Sport. 12(4):452-6, 2009.
Wilson, W. Rugby Fitness Training: A Twelve-Month Conditioning Programme. Crowood Press; illustrated edition. 2006, p-189.
sexta-feira, 26 de abril de 2013
Baixa umidade do ar exige cuidados durante os exercícios e com saúde.
O período de inverno é conhecido por potencializar várias doenças típicas da época, como gripes e alergias. Porém, em 2011, outro fator vem preocupando as entidades de saúde: a falta de umidade. Nas primeiras semanas de agosto, Brasília chegou a registrar um nível de umidade comparável ao deserto do Saara, com 10% de umidade r...elativa do ar. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), um nível considerado aceitável deve estar acima dos 30%.
Em outras regiões, a baixa umidade também causa desconforto, mas algumas atitudes podem ajudar a diminuir os problemas causados pela falta de chuva. Segundo o Ministério da Saúde, a baixa umidade requer cuidados, principalmente com as pessoas que já têm ou tiveram sintomas de doenças do aparelho respiratório.
De acordo com a pneumologista Valéria Martins do Hospital São Luiz de São Paulo, os cuidados com a saúde começam sempre com uma boa hidratação e alimentação saudável. “Antes de qualquer coisa, é sempre importante a pessoa assumir uma alimentação saudável e se hidratar bastante. Além disso, quando estiver em casa, deixar o ambiente livre para a circulação de ar, bem limpo e sem a presença de objetos que acumulem poeira, como cortinas, carpetes e bichos de pelúcia”, disse a médica.
Com a queda da umidade, existem duas preocupações principais para a saúde. Além do ar poluído, as vias aéreas ficam mais ressecadas, o que favorece a intensificação de problemas respiratórios. “Com toda esta poluição, fica mais difícil para a via respiratória se defender do ar com a qualidade ruim. Além disso, os cílios das narinas, que são responsáveis por filtrar o ar, passam a ter mais dificuldade para trabalhar”, falou a pneumologista.
Tanto ressecamento pode causar até sangramentos no nariz, mas uma boa dica para quem tem problemas respiratórios como rinite e sinusite é a utilização de soro fisiológico para hidratar as narinas. Além disso, algumas atitudes em casa ajudam a diminuir os transtornos, como lembrou a médica. “Algumas dicas são simples e pode ajudar as pessoas, como o uso de cortinas leves e que possam ser lavadas mais facilmente, a utilização de panos úmidos para a limpeza, evitando as vassouras, e a colocação de bacias com água em ambientes da casa”, disse.
Umidificadores
Atualmente está em alta o uso de umidificadores, que podem ajudar a melhorar a qualidade do ar dentro de casa. Existem vários tipos, mas o uso deles também deve ser controlado. “Esses umidificadores mais modernos jogam uma névoa bem fina, que dificilmente vai deixar todo o ambiente úmido. Recomendo que a pessoa utilize 3 a 4 horas antes de deitar e desligue-o. Se o ambiente tiver almofadas e cortinas, tanto vapor pode provocar o surgimento de fungos, o que não é saudável”, alertou a médica do Hospital São Luiz.
Alimentação
De acordo com a nutricionista Ana Paula Souza, é fundamental o consumo de líquidos para evitar a desidratação durante os períodos de seca. “Eu sempre recomendo que as pessoas bebam bastante água, mesmo sem sentir sede, pois quando a boca está seca já significa que começou o processo de desidratação”, disse.
Além disso, o consumo de alimentos saudáveis e ricos em líquidos ajuda quando o assunto é hidratação. “É importante consumir saladas e frutas da época como abacaxi, melão e melancia, que são ótimos hidratantes naturais”, falou a médica, que ainda fez um alerta para outras bebidas que podem ser menos benéficas.
“Não oriento as pessoas a consumirem muito chá, refrigerantes ou café, pois estas bebidas são diuréticas e não são tão eficazes para combater a desidratação”, avaliou.
Para substituir estas bebidas, é indicado o consumo de suco de frutas, principalmente os naturais.
Exercícios físicos
Nesta época do ano, a prática de atividades físicas sem controle pode ocasionar problemas graves de saúde, como forte desidratação. A pneumologista Valéria Martins recomenda a seus pacientes que as atividades físicas sejam realizadas em horários específicos. “A pessoa deve fazer os exercícios em horários que a umidade não esteja tão baixa, evitando o período entre meio-dia e seis da tarde”, disse.
Já a nutricionista Ana Paula Souza recomenda o consumo de água antes da prática de qualquer exercício. “Sempre que for fazer atividade física, procurar tomar um ou dois copos de água, para já ficar bem hidratado. Durante e após a prática, o consumo de líquido também é recomendado”, completou.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: O que é melhor na hora da lesão: bolsa de gelo ou ...
Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: O que é melhor na hora da lesão: bolsa de gelo ou ...: Na tentativa de melhorar o próprio desempenho, é comum as pessoas submeterem o músculo a um esforço acima do normal e, consequentemen...
O que é melhor na hora da lesão: bolsa de gelo ou de água quente?
Na tentativa de melhorar o próprio desempenho, é comum as pessoas submeterem o músculo a um esforço acima do normal e, consequentemente, interromperem a atividade física por conta de uma lesão. Neste momento é melhor pegar gelo e fazer uma compressa, ou ir atrás de uma bolsa de água quente?
De acordo com a fisiologista Natália L. Reinecke, acertou quem escolheu a primeira opção. Colocar um pouco de gelo envolto em um pano (para não queimar a pele), ou segurar uma bolsa de gel com efeito gelado diretamente no local no momento em que a lesão acontece, irá aliviar a dor e diminuir o inchaço causado pelo trauma.
O mais indicado é que o atleta fique em repouso e coloque a bolsa de água quente no local somente depois que a fase aguda passar, o que pode levar alguns dias em certos casos. ?O tratamento com o calor, ou termoterapia, é indicado para diminuir a dor, aumentar a flexibilidade dos músculos e diminuir a rigidez das articulações. Deve ser usada após a fase aguda de dor?, indica Natália.
Complicações - A troca na ordem dos procedimentos pode significar mais dor e um período de repouso maior. ?O uso do calor provoca uma maior dilatação dos vasos sanguíneos no local, podendo piorar a dor e o edema quando usado durante a fase aguda da lesão?, explica a profissional.
Procedimentos - A primeira atitude do atleta assim que sentir o desconforto ou dor intensa é parar imediatamente de praticar a atividade física. Continuar a forçar o músculo pode fazer com que uma microlesão se transforme em um grande trauma, de acordo com a prodissional.
Caso o dano não tenha sido grave, a indicação é de repouso. ?Deve-se esperar algum tempo antes de retornar à atividade esportiva. Este tempo dependerá do grau da lesão e, neste sentido, a fisioterapia poderá ajudar a acelerar o processo de recuperação e reintegração do atleta à atividade?, sugere a fisiologista.
Em caso de lesões graves, deve-se dirigir imediatamente para um pronto socorro para que um médico possa analisar a gravidade. Em alguns casos, é necessária a imobilização do local afetado.
Alogamento - Segundo Natália, quando um atleta sofre um estiramento muscular não é indicado realizar o alongamento. O procedimento poderá agravar a situação.
Matéria publicada em portal Webrun
De acordo com a fisiologista Natália L. Reinecke, acertou quem escolheu a primeira opção. Colocar um pouco de gelo envolto em um pano (para não queimar a pele), ou segurar uma bolsa de gel com efeito gelado diretamente no local no momento em que a lesão acontece, irá aliviar a dor e diminuir o inchaço causado pelo trauma.
O mais indicado é que o atleta fique em repouso e coloque a bolsa de água quente no local somente depois que a fase aguda passar, o que pode levar alguns dias em certos casos. ?O tratamento com o calor, ou termoterapia, é indicado para diminuir a dor, aumentar a flexibilidade dos músculos e diminuir a rigidez das articulações. Deve ser usada após a fase aguda de dor?, indica Natália.
Complicações - A troca na ordem dos procedimentos pode significar mais dor e um período de repouso maior. ?O uso do calor provoca uma maior dilatação dos vasos sanguíneos no local, podendo piorar a dor e o edema quando usado durante a fase aguda da lesão?, explica a profissional.
Procedimentos - A primeira atitude do atleta assim que sentir o desconforto ou dor intensa é parar imediatamente de praticar a atividade física. Continuar a forçar o músculo pode fazer com que uma microlesão se transforme em um grande trauma, de acordo com a prodissional.
Caso o dano não tenha sido grave, a indicação é de repouso. ?Deve-se esperar algum tempo antes de retornar à atividade esportiva. Este tempo dependerá do grau da lesão e, neste sentido, a fisioterapia poderá ajudar a acelerar o processo de recuperação e reintegração do atleta à atividade?, sugere a fisiologista.
Em caso de lesões graves, deve-se dirigir imediatamente para um pronto socorro para que um médico possa analisar a gravidade. Em alguns casos, é necessária a imobilização do local afetado.
Alogamento - Segundo Natália, quando um atleta sofre um estiramento muscular não é indicado realizar o alongamento. O procedimento poderá agravar a situação.
Matéria publicada em portal Webrun
domingo, 21 de abril de 2013
Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Eletroestimulação X treinamento físico convenciona...
Preparador Físico Futebol Profissional - RODRIGO POLETTO: Eletroestimulação X treinamento físico convenciona...: Sem transpiração e sem esforço mas os resultados não são os esperados. Os eletroestimuladores não substituem o trein...
Eletroestimulação X treinamento físico convencional
Sem transpiração e sem esforço mas os resultados não são os esperados. Os eletroestimuladores
não substituem o treinamento com pesos e o uso de aparelhos.
Aparelhos que prometem milagrosas mudanças estéticas no corpo das mulheres, sem o
desconforto da transpiração e sem a necessidade de frequentar academias ou contratar um personal
training , são apresentados com frequência em comerciais na televisão e em outros veículos de
divulgação.
Mulheres famosas, com corpos esculturais enfatizam as vantagens dos estimuladores elétricos
dos músculos como sendo os substitutos ideais da malhação e responsáveis por transformações
antes só conseguidas com a regularidade do treinamento com pesos.
Estudo, não muito recente mas não menos atual, publicado na revista do Conselho Americano do
Exercício prova que tais aparelhos são ineficazes e, às vezes, provocam dores e representam
perda de tempo para os usuários.
Os estimuladores elétricos dos músculos são usados com sucesso na fisioterapia para finalidades
terapêuticas mas não substituem os exercícios convencionais para aumentar a força, queimar
mais calorias e reduzir o peso corporal.
O laboratório de Performance Humana de uma Universidade norte-americana estudou 29 voluntários
durante oito semanas. No início do programa foram avaliados o peso, a estatura, a gordura corporal
e a força, dos participantes.
Todos foram fotografados e dos 29 voluntários estudados, dezessete se submeteram a sessões de
estimulação elétrica com diferentes aparelhos, três vezes por semana, seguindo as orientações dos
manuais dos fabricantes. Por outro lado, 12 voluntários foram colocados no grupo controle.
Após oito semanas de sessões de estimulação elétrica nenhuma mudança significativa foi observada
no peso, na diminuição da gordura corporal, na força e na aparência, analisadas através de comparações
entre as fotografias realizadas antes e depois do treinamento .
O resultado do estudo comprova que nenhuma marca de aparelho de estimulação elétrica dos músculos
substitui, com um mínimo de vantagens, as sessões de exercícios aeróbios e treinamento com pesos. |
quinta-feira, 11 de abril de 2013
quarta-feira, 10 de abril de 2013
O PODER DA BATATA DOCE
Sem dúvida, a batata doce é um dos alimentos fonte de carboidratos prediletos dos praticantes de musculação, especialmente, dos fisiculturistas. Está sempre presente no cardápio da maioria dos campeões, principalmente na fase mais específica da preparação, a pre-contest.
A batata doce (Ipomoea batatas) é a raiz de uma planta rasteira, nativa do continente americano, que cr...esce sem exigir cuidados especiais para o cultivo. Embora seja menos consumida que a batata inglesa, ela é muito apreciada no norte e nordeste do Brasil. Com toda a probabilidade é a América Central a terra de origem da batata-doce, que pertence à família das Convolvuláceas.
É cultivada em 111 países, sendo que aproximadamente 90% da produção é obtida na Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo. Apenas 2% da produção está em países industrializados como os Estados Unidos e Japão.
A China é o país que mais produz, com 100 milhões de toneladas. Pode ser cultivada em locais de climas diversos, como o das Cordilheiras dos Andes; em regiões de clima tropical, como o da Amazônia; temperado, como no do Rio
Grande do Sul e até desértico, como o da costa do Pacífico.
Além de constituir alimento humano de bom conteúdo nutricional, principalmente como fonte energética, a batata-doce tem grande importância na alimentação animal e na produção industrial de farinha, amido e álcool. É considerada uma cultura rústica, pois apresenta grande resistência a pragas, pouca resposta à aplicação de fertilizantes, e cresce em solos pobres e degradados. Em termos de volume de produção mundial, a cultura ocupa o sétimo lugar, mas é a décima quinta em valor da produção, o que indica ser universalmente uma cultura de baixo custo de produção.
No Brasil, há quatro tipos de batata doce, que são classificados de acordo com a cor da polpa: batata-branca, também conhecida como angola ou terra-nova, que tem a polpa bem seca e não muito doce; batata-amarela, parecida com a anterior, mas de sabor mais doce; batata-roxa, com casca e polpa dessa cor, é a mais apreciada por seu sabor e aroma agradáveis, sendo ótima para o preparo de doces; e, batata-doce-avermelhada, conhecida no nordeste do Brasil como coração-magoado, tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados.
O grande sucesso da batata doce em uma dieta é devido em grande parte a seu índice glicêmico. Este índice reflete o impacto promovido pelo carboidrato ingerido nos níveis sangüíneos de glicose, sendo que quanto mais baixo, melhor (exceto em algumas situações específicas, tal como imediatamente após um treinamento). Em relação à glicose, o índice glicêmico da batata doce é 44, o que pode ser considerado baixo comparando-se com o arroz branco (64) ou com o pão branco (71). Isto a torna ideal para ser consumida como fonte de carboidratos durante o dia, e principalmente, entre 1 e 2 horas antes de uma sessão de treinamento com pesos.
Além do índice glicêmico favorável, esse alimento possui alta taxa de vitamina A (sobre tudo a amarela e a roxa), vitaminas do complexo B e alguns sais minerais, como cálcio, ferro, potássio, fósforo e um pouco de vitamina C. Suas folhas também são bem nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha.
Muitas pessoas ainda confundem a batata doce com a inglesa, crendo que os valores nutricionais são semelhantes.
Apesar de haver entre os dois tubérculos uma perfeita concordância no que diz respeito ao teor em substâncias nutritivas, calorias e água, existe grande diferença quanto ao índice glicêmico (a batata inglesa possui um IG muito maior). As batatas-doces também são mais ricas em ferro e possuem 5 vezes mais cálcio. Isto tem uma importância especial para cobrir determinadas necessidades dietéticas. Outro caso é o teor em vitaminas. A batata-doce é muitíssimo mais rica em vitamina A do que a batata inglesa, tendo um alto valor dietético nas doenças causadas por avitaminose A, além de possuir mais fibras.
No período pre-contest, qualquer erro pode significar o insucesso do atleta, portanto a dieta deve ser precisa como um relógio suíço. Procuramos trabalhar com a menor variedade de alimentos possível, visto que dessa forma os eventuais ajustes podem ser realizados com maior facilidade. Dentre esta pequena variedade, preferimos sempre a batata doce como principal fonte de carboidratos da dieta e com o peito de frango como principal fonte protéica. Além de não ser necessária a inclusão de qualquer tempero durante o preparo (que necessita apenas de água fervendo e nenhuma habilidade do cozinheiro), é fácil ajustar as quantidades a serem consumidas.
A batata-doce fornece em média para cada cem gramas: 116 calorias, 1,16 gramas de proteínas, 30,10 gramas de carboidratos e 0,32 gramas de lipídios.
Vale ressaltar que a inclusão da batata doce na dieta do praticante de atividade física ou atleta em quantidades apropriadas, assim como de qualquer outro alimento, depende de uma enormidade de fatores, que só o profissional habilitado pode avaliar. A dieta deve possuir o adequado equilíbrio entre os nutrientes, pois de nada adianta utilizarmos uma ótima fonte de carboidratos, se os demais nutrientes da dieta não estiverem presentes com a mesma harmonia.
terça-feira, 2 de abril de 2013
O Sono e a Musculaçao
O SONO E A MUSCULAÇÃO
O sono é uma questão que pode parecer trivial, e geralmente sua importância passa despercebida, porém dar ao seu corpo uma boa noite de sono é um fator fundamental no processo de hipertrofia muscular.
Se você realmente quer ver mudanças no seu corpo no menor tempo possível, dormir bem todas as noites é uma obrigação.
...
Antes de listar os benefícios do sono para o crescimento muscular, veja o que vai acontecer se você não dormir bem:
O SEU FOCO MENTAL IRÁ DIMINUIR
Um dos maiores problemas da privação do sono é o aspecto mental. Estudos têm demonstrado que apenas uma noite mal dormida pode afetar sensivelmente seu foco mental e disposição para realizar tarefas difíceis e que exijam concentração.
Como inserir o esforço máximo no treino exige concentração, a falta de sono vai atrapalhar o seu treino, e, consequentemente o seu processo de hipertrofia muscular.
QUEDA NO DESEMPENHO FÍSICO
Além do impacto negativo sobre seu estado de espírito, você também sofrerá consequências físicas se dormir mal. Sem uma boa noite de sono seus níveis de força vão diminuir e consequentemente você vai levantar menos peso ou executar menos repetições do que normalmente é capaz de fazer.
A SUA RECUPERAÇÃO SERÁ PREJUDICADA
Como você provavelmente já sabe, você não ganha músculos no treino, e sim no seu tempo de descanso. E o sono é exatamente o período que o corpo mais usa para recuperar os tecidos musculares rompidos no treinamento, e criar tecidos novos e mais fortes.
OS NÍVEIS HORMONAIS SERÃO COMPROMETIDOS
Privar o seu corpo do sono também pode prejudicar o funcionamento dos hormônios mais importantes para construir músculos ou queimar gordura. Estou falando especificamente de hormônios como o cortisol, testosterona e insulina.
Agora que já falamos sobre o que a falta de sono pode afetar nos seus resultados, veja os principais benefícios que uma boa noite de sono pode lhe proporcionar.
BENEFÍCIOS DO SONO
- Aumento do foco mental e energia
- Melhora da força muscular
- Permite a recuperação adequada entre os treinos
- Diminui os níveis de cortisol
- Aumento dos níveis de testosterona
- Aumento dos níveis de HGH
- Diminui a resistência à insulina
Seedorf indica e Botafogo adquire novo aparelho para fisioterapia

Andrezinho aprovou aparelho | Foto: Divulgação
Segundo o profissional, uma das principais facilidades do aparelho é sua fácil utilização e portabilidade.
Um dos jogadores alvinegros que já está utilizando o aparelho é Andrezinho. O apoiador vem se recuperando de uma lesão no púbis.
''Quando a preparação física e a fisiologia acham que convém, o coordenador médico Gustavo Magliocca solicita este tipo de procedimento para prevenção e manutenção. É usado em jogadores que sentem desconforto, mialgia e dores musculares'', concluiu.
Principais Malefícios do Refrigerante
O ácido fosfórico, presente na bebida, impede a absorção de nutrientes como o cálcio
Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, realizada com 54.367 pessoas em todo o país, o número de pessoas que consomem regularmente refrigerantes e bebidas açucaradas cresceu 13,4% de um ano para o outro. No ano de 2008, 24,6% da população com mais de 18 anos consumia esse tipo de bebida cinco ou mais vezes na semana. Em 2009, o índice subiu para 27,9%.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram também um número bastante elevado para o crescimento cumulativo do consumo de refrigerantes entre 1975 e 2003. No Brasil, nesse período, o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas aumentou 400%.
No entanto, se engana quem pensa que os refrigerantes não causam nenhum mal, ou ainda que os de opção light, diet ou zero estão liberados para o consumo diário. A nutricionista e engenheira de alimentos Andrea de Almeida Alterio responde perguntas e explica os principais malefícios no consumo de refrigerantes e dá orientações para uma boa hidratação. Confira:
:: O consumo de refrigerantes traz algum benefício ao organismo?
Não. O refrigerante não contém nutriente nenhum, assim, não traz benefício algum ao organismo após sua ingestão. É importante ressaltar que, quer seja a versão normal quer seja a diet, zero ou light, o refrigerante não possui nutrientes, como vitaminas e minerais, que o corpo precisa para o metabolismo funcionar. Não estamos falando da questão de isenção ou não de açúcar que agrega as calorias dessa bebida, mas de nutrientes essenciais para que as reações químicas do corpo possam acontecer normalmente.
Outro ponto importante a ser destacado é que o ácido fosfórico, usado como acidulante, presente nessa bebida, eleva muito o teor de fósforo e esse nutriente acaba competindo com outros no organismo, impedindo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio, essencial não só para manutenção de massa óssea, crescimento infantil, como também no metabolismo de hormônios que ajudam a controlar o acúmulo de gordura e, portanto, o ganho de peso.
:: Em quais quantidades diárias é recomendado o consumo de refrigerantes?
Na realidade, essa bebida deveria ser substituída por outras, mais saborosas e nutritivas, como água, sucos, chás e água de coco. Mas sabemos que muitas pessoas não conseguem simplesmente cortá-la do cardápio, então, o melhor a fazer seria consumir no máximo um copo (200 ml) da bebida ao dia, assim, essa quantidade não comprometeria a quantidade de líquidos saudáveis que devem ser consumidos diariamente.
:: Como deve ser esse consumo?
Essa é uma questão muito discutida e com algumas vertentes, sendo uma delas a que preconiza que as bebidas, via de regra, devem ser consumidas 1 hora antes das refeições ou 1 hora após as refeições, nunca durante as refeições, para não diluir o suco gástrico, o que retardaria a digestão dos alimentos. Outra vertente diz que até 1 copo de bebidas pode ser consumido durante as refeições, aos poucos, o que ajudaria na deglutição e digestibilidade. Na verdade, o consumo de bebidas varia muito de pessoa para pessoa e não existe uma regra rígida a ser seguida. Mas, como orientação, o melhor é consumir a bebida após as refeições e de preferência bebidas saudáveis que agreguem nutrientes à dieta.
:: Quais os malefícios que o consumo exagerado de refrigerantes pode provocar ao organismo? Alguma doença podem ser ocasionada por esse hábito?
Diversas pesquisas têm mostrado os malefícios do consumo dos refrigerantes. Entre eles, destacamos o teor de sódio dessa bebida, que é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial. O consumo de açúcar presente na bebida tradicional também era um problema, pois só agregava valor calórico à dieta, sem nenhum outro benefício, o que chamamos de calorias vazias. Mas logo essa questão foi deixada de lado pelo consumo dessas bebidas em suas versões isentas de calorias (diet, light e zero).
A questão, então, se tornou o consumo desse tipo de bebida com adoçantes. Isso porque pesquisadores mostraram que o consumo de adoçantes pode prejudicar a percepção do cérebro quanto ao consumo de açúcar e calorias. Explicando melhor, o cérebro "sentiria" o sabor doce e esperaria o açúcar. Mas, como esse não existe, nosso cérebro não consegue processar o que aconteceu e dispara a vontade de consumir carboidratos para compensar essa falta e acaba por aumentar a vontade de comer, o que prejudica o controle de ingestão calórica. Esse descontrole todo aumenta as chances de desenvolvimento de doenças como sobrepeso, obesidade, síndrome metabólica, diabetes e outras doenças vinculadas a essas, como as doenças cardiovasculares.
Outro malefício que tem sido estudado é quanto ao teor de fósforo nessas bebidas, que, quando em excesso, diminui a absorção de outros nutrientes, causando uma "desnutrição" no organismo. Além disso, um dos nutrientes que o elevado teor de fósforo inibe a absorção é o cálcio, nutriente essencial para manutenção óssea, crescimento infantil e ainda no metabolismo hormonal de controle de depósito de gordura, então, também relacionado ao desenvolvimento de sobrepeso e obesidade e doenças decorrentes do aumento de peso.
Além disso, pesquisas têm mostrado relação entre o consumo elevado de fósforo e o desenvolvimento do câncer de pele, sendo, portanto, um fator crucial para o controle da ingestão desse tipo de bebida. Outra pesquisa indicou que o consumo dessas bebidas aumenta o consumo de frutose ingerida. Isso porque nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi conduzida, as bebidas possuem o xarope de alta frutose como base da bebida. O problema, então, seria que o alto teor de frutose ingerida, como nos alimentos industrializados, incluindo os refrigerantes, impede que ela seja inteiramente processada no fígado e acaba por ser estocada como forma de gordura, seja ela depositada como gordura localizada ou nos órgãos, e quando isso acontece, acaba prejudicando a função desses, principalmente o fígado, podendo levar à cirrose não alcoólica e até à morte, em casos muito críticos. Apesar do exposto, no Brasil, as maiores marcas de refrigerantes não possuem o xarope de frutose na bebida, mas não deixa de ser um ponto importante a ser levado em conta sobre os malefícios do refrigerante.
:: Em uma dieta saudável, por quais bebidas os refrigerantes podem ser substituídos?
A hidratação é uma conduta que deve ser praticada por todos, devemos ingerir cerca de 2 litros de água para manter o organismo hidratado e possibilitar que o metabolismo funcione. A melhor bebida a ser ingerida é a água. A água de coco é uma bebida muito importante também, uma vez que, além de hidratar, possui componentes que nutrem o corpo. Os sucos naturais também devem ser vistos como meio de hidratação, além de serem variados, saborosos e altamente nutritivos. Dê preferência a sucos sem coar, assim ainda se agrega fibras à dieta.
Os chás também devem ser incluídos na dieta, sejam os frios ou quentes. Dependendo da escolha da planta, possui fotoquímicos importantes para o organismo em casos específicos. As frutas e verduras ricas em água também são importantes para a hidratação, entre elas estão a melancia, melão, maçã, pera, acerola, limão, laranja, uva, abacaxi, pepino, alface, repolho e o rabanete. Dê sempre preferência para as preparações naturais e não industrializadas, pois são mais ricas em nutrientes e sabor.
Segundo pesquisa do Ministério da Saúde, realizada com 54.367 pessoas em todo o país, o número de pessoas que consomem regularmente refrigerantes e bebidas açucaradas cresceu 13,4% de um ano para o outro. No ano de 2008, 24,6% da população com mais de 18 anos consumia esse tipo de bebida cinco ou mais vezes na semana. Em 2009, o índice subiu para 27,9%.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram também um número bastante elevado para o crescimento cumulativo do consumo de refrigerantes entre 1975 e 2003. No Brasil, nesse período, o consumo de refrigerantes e bebidas açucaradas aumentou 400%.
No entanto, se engana quem pensa que os refrigerantes não causam nenhum mal, ou ainda que os de opção light, diet ou zero estão liberados para o consumo diário. A nutricionista e engenheira de alimentos Andrea de Almeida Alterio responde perguntas e explica os principais malefícios no consumo de refrigerantes e dá orientações para uma boa hidratação. Confira:
:: O consumo de refrigerantes traz algum benefício ao organismo?
Não. O refrigerante não contém nutriente nenhum, assim, não traz benefício algum ao organismo após sua ingestão. É importante ressaltar que, quer seja a versão normal quer seja a diet, zero ou light, o refrigerante não possui nutrientes, como vitaminas e minerais, que o corpo precisa para o metabolismo funcionar. Não estamos falando da questão de isenção ou não de açúcar que agrega as calorias dessa bebida, mas de nutrientes essenciais para que as reações químicas do corpo possam acontecer normalmente.
Outro ponto importante a ser destacado é que o ácido fosfórico, usado como acidulante, presente nessa bebida, eleva muito o teor de fósforo e esse nutriente acaba competindo com outros no organismo, impedindo a absorção de alguns nutrientes, entre eles o cálcio, essencial não só para manutenção de massa óssea, crescimento infantil, como também no metabolismo de hormônios que ajudam a controlar o acúmulo de gordura e, portanto, o ganho de peso.
:: Em quais quantidades diárias é recomendado o consumo de refrigerantes?
Na realidade, essa bebida deveria ser substituída por outras, mais saborosas e nutritivas, como água, sucos, chás e água de coco. Mas sabemos que muitas pessoas não conseguem simplesmente cortá-la do cardápio, então, o melhor a fazer seria consumir no máximo um copo (200 ml) da bebida ao dia, assim, essa quantidade não comprometeria a quantidade de líquidos saudáveis que devem ser consumidos diariamente.
:: Como deve ser esse consumo?
Essa é uma questão muito discutida e com algumas vertentes, sendo uma delas a que preconiza que as bebidas, via de regra, devem ser consumidas 1 hora antes das refeições ou 1 hora após as refeições, nunca durante as refeições, para não diluir o suco gástrico, o que retardaria a digestão dos alimentos. Outra vertente diz que até 1 copo de bebidas pode ser consumido durante as refeições, aos poucos, o que ajudaria na deglutição e digestibilidade. Na verdade, o consumo de bebidas varia muito de pessoa para pessoa e não existe uma regra rígida a ser seguida. Mas, como orientação, o melhor é consumir a bebida após as refeições e de preferência bebidas saudáveis que agreguem nutrientes à dieta.
:: Quais os malefícios que o consumo exagerado de refrigerantes pode provocar ao organismo? Alguma doença podem ser ocasionada por esse hábito?
Diversas pesquisas têm mostrado os malefícios do consumo dos refrigerantes. Entre eles, destacamos o teor de sódio dessa bebida, que é um fator de risco para o desenvolvimento da hipertensão arterial. O consumo de açúcar presente na bebida tradicional também era um problema, pois só agregava valor calórico à dieta, sem nenhum outro benefício, o que chamamos de calorias vazias. Mas logo essa questão foi deixada de lado pelo consumo dessas bebidas em suas versões isentas de calorias (diet, light e zero).
A questão, então, se tornou o consumo desse tipo de bebida com adoçantes. Isso porque pesquisadores mostraram que o consumo de adoçantes pode prejudicar a percepção do cérebro quanto ao consumo de açúcar e calorias. Explicando melhor, o cérebro "sentiria" o sabor doce e esperaria o açúcar. Mas, como esse não existe, nosso cérebro não consegue processar o que aconteceu e dispara a vontade de consumir carboidratos para compensar essa falta e acaba por aumentar a vontade de comer, o que prejudica o controle de ingestão calórica. Esse descontrole todo aumenta as chances de desenvolvimento de doenças como sobrepeso, obesidade, síndrome metabólica, diabetes e outras doenças vinculadas a essas, como as doenças cardiovasculares.
Outro malefício que tem sido estudado é quanto ao teor de fósforo nessas bebidas, que, quando em excesso, diminui a absorção de outros nutrientes, causando uma "desnutrição" no organismo. Além disso, um dos nutrientes que o elevado teor de fósforo inibe a absorção é o cálcio, nutriente essencial para manutenção óssea, crescimento infantil e ainda no metabolismo hormonal de controle de depósito de gordura, então, também relacionado ao desenvolvimento de sobrepeso e obesidade e doenças decorrentes do aumento de peso.
Além disso, pesquisas têm mostrado relação entre o consumo elevado de fósforo e o desenvolvimento do câncer de pele, sendo, portanto, um fator crucial para o controle da ingestão desse tipo de bebida. Outra pesquisa indicou que o consumo dessas bebidas aumenta o consumo de frutose ingerida. Isso porque nos Estados Unidos, onde a pesquisa foi conduzida, as bebidas possuem o xarope de alta frutose como base da bebida. O problema, então, seria que o alto teor de frutose ingerida, como nos alimentos industrializados, incluindo os refrigerantes, impede que ela seja inteiramente processada no fígado e acaba por ser estocada como forma de gordura, seja ela depositada como gordura localizada ou nos órgãos, e quando isso acontece, acaba prejudicando a função desses, principalmente o fígado, podendo levar à cirrose não alcoólica e até à morte, em casos muito críticos. Apesar do exposto, no Brasil, as maiores marcas de refrigerantes não possuem o xarope de frutose na bebida, mas não deixa de ser um ponto importante a ser levado em conta sobre os malefícios do refrigerante.
:: Em uma dieta saudável, por quais bebidas os refrigerantes podem ser substituídos?
A hidratação é uma conduta que deve ser praticada por todos, devemos ingerir cerca de 2 litros de água para manter o organismo hidratado e possibilitar que o metabolismo funcione. A melhor bebida a ser ingerida é a água. A água de coco é uma bebida muito importante também, uma vez que, além de hidratar, possui componentes que nutrem o corpo. Os sucos naturais também devem ser vistos como meio de hidratação, além de serem variados, saborosos e altamente nutritivos. Dê preferência a sucos sem coar, assim ainda se agrega fibras à dieta.
Os chás também devem ser incluídos na dieta, sejam os frios ou quentes. Dependendo da escolha da planta, possui fotoquímicos importantes para o organismo em casos específicos. As frutas e verduras ricas em água também são importantes para a hidratação, entre elas estão a melancia, melão, maçã, pera, acerola, limão, laranja, uva, abacaxi, pepino, alface, repolho e o rabanete. Dê sempre preferência para as preparações naturais e não industrializadas, pois são mais ricas em nutrientes e sabor.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Quando Consumir Proteína Sólida e Líquida para Melhores Ganhos de Massa Muscular
Recentemente foi feito um estudo para determinar se o ideal para maximizar a síntese proteica era o consumo de proteína líquida ou sólida antes do treinamento....
As refeições foram feitas 45 minutos antes do treinamento, e o grupo que ingeriu a proteína líquida a dividiu em porções tomadas a cada 15 minutos, para tentar imitar a digestão dos alimentos sólidos, que é mais lenta.
O estudo constatou que os níveis de aminoácidos do grupo que consumiu a proteína em forma líquida voltou ao normal antes que o treino terminasse.
No entanto, o grupo dos alimentos sólidos manteve os níveis da síntese proteica elevados até 2 horas após o treinamento.
Sendo assim, podemos concluir que o ideal antes do treino, principalmente para quem quer ganhar massa muscular, é consumir a proteína em uma refeição sólida, pois os ganhos e a recuperação serão bem maiores.
Por outro lado, após o treinamento o ideal é consumir a proteína em uma refeição líquida, pois nesse momento nosso corpo precisa absorver os nutrientes rapidamente.
Dica: a maneira mais rápida de consumir a proteína em uma refeição líquida é misturar Whey Protein e água.
Portanto, para ter os melhores resultados possíveis você deve fazer o seguinte:
- 45 minutos antes do treino você deve fazer uma refeição proteica sólida, utilizando como fontes alimentos como frango, carne, atum, ovos, etc. É importante que essa refeição contenha pelo menos 30g de proteínas.
- Imediatamente após o treino é recomendado tomar um shake com 40g de proteínas ou mais.
Isso é tudo que você precisa fazer para otimizar a síntese proteica muscular durante a após o seu treinamento, de forma que os ganhos de massa sejam o mais satisfatórios possíveis.
quinta-feira, 14 de março de 2013
Caminhos que o Futebol me levou...
Tudo começou relacionado ao futebol desde os estudos, escolha
do curso de educação física e trabalho nas categorias de base ate a chegada no profissional. A primeira viagem
internacional foi para cursar o mestrado na Universidade de Matanzas em Cuba, foi diretamente ligada ao futebol na busca do aprimoramento
científico e profissional.
Primeira viagem a um país com características únicas, com
grande aprendizado não só no campo do esporte, mas na saúde, educação, politica
e cultura social. Um pais surpreendente na questão de superação das
dificuldades com um povo que acredita muito mais no ¨Ser¨ ao contrario do mundo capitalista que valoriza
tão somente o ¨Ter¨. A capital de Cuba Havana, é muito interessante por toda
parte histórica da Revolução de 1959 e tem um contraste enorme com outra
maravilha cubana a Praia de Varadero
localizada a 140km da capital.
Capitólio - Havana - Cuba
Mosaico Che Guevara - havana - CubaCapitólio - Havana - Cuba
Voltei ao Brasil para trabalhar durante anos em clube brasileiro onde surgiu a oportunidade de trabalhar na Rússia na cidade de Moscou. Nessa viagem a primeira parada foi em Lisboa, Portugal, onde passamos 15 dias vendo treinamentos da seleção de Portugal comandada na época por Luiz Felipe Scolari. Também aproveitei essa viagem para conhecer cidades históricas como Sintra onde possui o Palácio Nacional de Pena, um castelo histórico que representa uma das melhores expressões do Romantismo arquitetônico do século XIX no mundo, e a cidade de Cascais, sendo essa localizada a 30 minutos de Lisboa junto a orla marítima, com praias lindíssimas.
Palacio Nacional de Pena - Cidade de Sintra - Portugual
Cascais- Portugual
Chegando em Moscou,
encontramos outra cultura peculiar, uma cidade maravilhosa com a Praça
Vermelha, o Kremlin (cidadela Real), a Catedral de São Basílio, o Balé Bolshoi,
o circo de Moscou, muitos locais interessantes para conhecer.
Estando na Rússia e disputando o campeonato do país, tivemos
a possibilidade de viajar por diversas cidades e ver as diferenças entre elas e
também em relação ao clima que muda bastante do verão ao inverno, chegando a
temperaturas negativas abaixo dos 20°.
Outro País que estive foi a Ucrânia onde realizamos um jogo amistoso na cidade de Kiev.
Kiev - Ucrania
Kiev - Ucrania
Depois desse período, retornei ao Brasil, para clubes
brasileiros, mas o futebol me levou ainda para Argentina na cidade de Córdoba
para apresentação da tese de Mestrado que formulei em Cuba.
Mais um tempo e logo, nova oportunidade, desta vez a Seleção
do Panamá. Nova viagem para a Cidade do Panamá,
capital do Panamá, país da América
central com o muito conhecido Canal do Panamá que liga o oceano atlântico ao
oceano pacífico.
Cidade do Panama - Panama
Com a Seleção do Panamá viajamos para a Jamaica na cidade capital de Kingston,
conheci essa cidade interessante onde possui a mao-inglesa (circulação na ruas
pela esquerda e volante do lado direito dos carros) e também conhecida como
berço do reggae onde pude fazer a visitação do Museu do Bob Marley.
Viajamos também para os Estados
Unidos da América nas cidades de Boston
em Massachusetts, Tampa e Miami na Florida, Houston no Texas e New Jersey.
Em Miami, Florida tivemos um Jogo Amistoso no famoso
Estádio Orange Bowl inaugurado em 1937.
Tampa - Florida EUA
Também com a Seleção pude conhecer várias cidades da América
Central como: San Jose na Costa Rica conhecida pela exuberante beleza natural e o
slogan ¨pura vida¨ que seus nativos usam
como cumprimentos de boas vindas , San Salvador em El Salvador onde se
encontra o Estádio Cuscatlán com capacidade para 44mil pessoas sendo o maior da
América Central e Caribe, Cidade da
Guatemala e Mazatenango na Guatemala, Tegucigalpa em Honduras, Manágua na Nicarágua com suas moto-taxis antigas
como meio de transporte.
Pude conhecer a cidade de Puebla no México, a
quarta cidade com maior população neste país localizadas num grande vale cercado de vulcões por todos os lados.
Puebla - Mexico
Ainda com a seleção estive em uma temporada de preparação por
cerca de 15 dias na cidade de Buenos
Aires na Argentina com sua Casa
Rosada (atual sede do Poder executivo do País), obelisco (emblema da cidade de
Buenos Aires), o Caminito no bairro pitoresco de La Boca e o Estádio La
Bombonera onde assisti uma partida do Boca Juniors.
o Caminito Casa Rosada
La Bombonera
Mais amistosos, agora na Cidade de Puerto la Cruz na Venezuela e
no Chile nas cidades de Santiago (capital), vinã del mar e Valparaíso com seus vinhedos produzindo vinhos ótimos apreciados em
todo mundo.
Depois de dois anos vivendo no Panamá, retornei ao Brasil
para equipes brasileiras e disputando Copa Sul-Americana e Libertadores da América
ainda pude conhecer outros países.
Cidade de Cochabamba
na Bolívia com altitude de 2560
metros de altitude, sendo a terceira mais populosa da Bolívia.
Outra cidade que conheci foi a capital Lima no Peru, uma cidade
com ótimas opções para fazer negócios na América Latina principalmente no
comércio.
Também estive no nosso País vizinho Paraguai, na cidade de Assunção
, sendo esse um país com fronteira com o Brasil, muito conhecido pelo
contrabando de produtos eletrônicos.
Estive na cidade de Montevidéu,
no Uruguai e também pude conhecer
esse país com a ligação terrestre pela fronteira com o rio grande sul do Brasil
e desfrutar da parrillada o churrasco feito na grelha pelos uruguaios.
Estes foram alguns países que pude conhecer ate agora, espero
que o futebol continue me levando para outros lugares interessantes que possam
sempre contribuir com meu aprendizado cultural, social e esportivo.
Qual será o próximo destino???....
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