Apoiador teve clara evolução no aspecto físico
A técnica é a mesma de quando surgiu, ainda como lateral, pelo Vasco. Taticamente, sua função não mudou muito desde que retornou ao clube. Então como explicar a evolução de Felipe nos últimos jogos? Fisicamente, o meia, que voltou no meio do ano passado ao Brasil após ter ficado por cinco temporadas no Qatar, tem evoluído jogo a jogo e, mesmo aos 33 anos, mostra que está na ponta dos cascos.
Tanto os preparadores físicos quanto o fisiologista vêm dando atenção especial ao jogador. Alguns trabalhos são individualizados, antes, durante e até depois dos treinamentos. Mas o próprio jogador, consciente de sua importância para o grupo, auxilia no processo.
– Desde que cheguei ao Vasco, me surpreendi com ele. São feitos alguns trabalhos individuais, mas ele mesmo ajuda, diz em que aspecto poderia melhorar, de qual atividade sente falta, etc – explicou Rodrigo Poletto, preparador físico do Vasco.
As mudanças são nítidas desde a reestreia pelo Vasco, contra o Flamengo, em agosto. Se nos primeiros jogos ele dificilmente ficava mais do que um tempo em campo, neste ano, isso vem mudando a cada partida, em evolução desde a chegada de Ricardo Gomes.
Contra o Duque de Caxias, na quarta-feira, por exemplo, ele não foi substituído, mesmo com o time com um jogador a menos e com o campo pesado por conta das chuvas.
Segundo a preparação física, os hábitos do jogador também auxiliam. Além de dormir e acordar cedo, Felipe mantém alimentação saudável. O próprio Felipe sente que, com um melhor condicionamento físico, tem ajudado mais o time.
– Tive tempo para readquirir minha melhor forma física. Estou me sentindo bem e tenho conseguido ajudar bastante o Vasco. Sinto-me melhor a cada jogo – disse o meia.
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