Cientistas contestam o papel deletério associado com os radicais livres.
Resultado revela mecanismo desconhecido de regulação da força dos batimentos.
Resultado revela mecanismo desconhecido de regulação da força dos batimentos.
Diário da Saúde
O medo dos radicais livres pode estar sendo exagerado, de acordo com cientistas da universidade médica sueca Instituto Karolinska.
Em 2010, um estudo publicado por cientistas de Portugal ganhou as manchetes do mundo todo ao contestar o papel deletério sempre associado com os radicais livres - a pesquisa defendia que os radicais livres podem agir contra o envelhecimento.
Agora, neste novo estudo, publicado no Journal of Physiology, os cientistas mostram que os radicais livres funcionam como uma substância sinalizadora que faz o coração bater com a força correta.
Mito dos radicais livres
Radicais livres são moléculas que reagem prontamente com outras substâncias no corpo, e isto pode, em determinadas circunstâncias, ter efeitos negativos na saúde, ao causar danos às células.
Os radicais livres podem ser combatidos por meio de substâncias conhecidas como antioxidantes, que são ingredientes comuns em muitos suplementos dietéticos, mas também em produtos naturais, como o açaí e a romã.
Segundo os cientistas, contudo, a ideia de que os radicais livres são geralmente perigosos e devem ser combatidos é um mito.
"Como sempre, tudo exige moderação. Em condições normais, os radicais livres agem como importantes substâncias sinalizadoras, mas, em níveis muito elevados ou em situações de elevações contínuas, eles podem levar a doenças," explica Hakan Westerblad, que liderou o estudo.
Efeitos dos radicais livresQuando o corpo fica sujeito a diferentes tipos de estresse, o sistema nervoso simpático estimula moléculas conhecidas como receptores beta-adrenérgicos, na superfície das células do músculo cardíaco.
Isto leva a várias alterações no interior das células, uma das quais sendo a fosforilação das proteínas.
A fosforilação, por sua vez, aumenta as contrações das células, fazendo com que o coração bata com mais força.
No estudo agora divulgado, os cientistas mostraram que a estimulação dos receptores beta-adrenérgicos também leva a um aumento na produção dos radicais livres nas mitocôndrias das células, e estas contribuem para as contrações mais fortes das células.
Quando os cientistas expuseram as células aos antioxidantes, uma grande parte do efeito de estimulação dos beta-adrenérgicos sobre as células do coração desapareceu.
Regulação da força do coração
Os resultados revelam um mecanismo até agora desconhecido de regulação da da força dos batimentos do coração, e pode levar a uma melhor compreensão dos diversos tipos de deficiência cardíaca.
"Os radicais livres desempenham um papel importante, uma vez que contribuem para que o coração seja capaz de bombear mais sangue em situações de estresse," diz Westerblad.
"Por outro lado, o estresse persistente pode levar à insuficiência cardíaca, e aumentos crônicos nos níveis de radicais livres podem ser parte do problema neste caso," conclui ele.
Em 2010, um estudo publicado por cientistas de Portugal ganhou as manchetes do mundo todo ao contestar o papel deletério sempre associado com os radicais livres - a pesquisa defendia que os radicais livres podem agir contra o envelhecimento.
Agora, neste novo estudo, publicado no Journal of Physiology, os cientistas mostram que os radicais livres funcionam como uma substância sinalizadora que faz o coração bater com a força correta.
Mito dos radicais livres
Radicais livres são moléculas que reagem prontamente com outras substâncias no corpo, e isto pode, em determinadas circunstâncias, ter efeitos negativos na saúde, ao causar danos às células.
Os radicais livres podem ser combatidos por meio de substâncias conhecidas como antioxidantes, que são ingredientes comuns em muitos suplementos dietéticos, mas também em produtos naturais, como o açaí e a romã.
Segundo os cientistas, contudo, a ideia de que os radicais livres são geralmente perigosos e devem ser combatidos é um mito.
"Como sempre, tudo exige moderação. Em condições normais, os radicais livres agem como importantes substâncias sinalizadoras, mas, em níveis muito elevados ou em situações de elevações contínuas, eles podem levar a doenças," explica Hakan Westerblad, que liderou o estudo.
Efeitos dos radicais livresQuando o corpo fica sujeito a diferentes tipos de estresse, o sistema nervoso simpático estimula moléculas conhecidas como receptores beta-adrenérgicos, na superfície das células do músculo cardíaco.
Isto leva a várias alterações no interior das células, uma das quais sendo a fosforilação das proteínas.
A fosforilação, por sua vez, aumenta as contrações das células, fazendo com que o coração bata com mais força.
No estudo agora divulgado, os cientistas mostraram que a estimulação dos receptores beta-adrenérgicos também leva a um aumento na produção dos radicais livres nas mitocôndrias das células, e estas contribuem para as contrações mais fortes das células.
Quando os cientistas expuseram as células aos antioxidantes, uma grande parte do efeito de estimulação dos beta-adrenérgicos sobre as células do coração desapareceu.
Regulação da força do coração
Os resultados revelam um mecanismo até agora desconhecido de regulação da da força dos batimentos do coração, e pode levar a uma melhor compreensão dos diversos tipos de deficiência cardíaca.
"Os radicais livres desempenham um papel importante, uma vez que contribuem para que o coração seja capaz de bombear mais sangue em situações de estresse," diz Westerblad.
"Por outro lado, o estresse persistente pode levar à insuficiência cardíaca, e aumentos crônicos nos níveis de radicais livres podem ser parte do problema neste caso," conclui ele.
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