quarta-feira, 1 de junho de 2011

Comissão Técnica do Vasco

Ricardo Gomes, o maquinista da Colina

Ricardo Gomes conversa com o zagueiro Dedé Foto: Jorge William

Daniel Penna-Firme e Rodrigo Stafford
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É impensado desassociar o sucesso do Vasco na temporada ao técnico Ricardo Gomes. Quando chegou ao clube, o cenário era o pior possível, com o time destroçado psicologicamente após quatro derrotas seguidas. Com calma, ele assumiu o comando da Maria Fumaça sem rumo, colocou-a nos trilhos e o transformou no Trem Bala da Colina, que hoje, faz parada na primeira estação na decisão da Copa do Brasil contra o Coritiba, às 21h50m, em São Januário.
Os números do time com o "maquinista" Gomes são impressionantes. Ele assumiu a equipe contra o Americano — vitória por 3 a 0. Desde lá, são 22 jogos, com 13 vitórias, oito empates e apenas uma derrota — contra o Macaé na estreia da Taça Rio por 3 a 1. O time fez 49 gols (média de 2,2) e sofreu 16 (média 0,7). Mesmo com um retrospecto tão positivo, Ricardo rechaça sua importância e prefere salientar o trabalho feito em torno da equipe.
— Não tenho nenhuma importância. Existe um trabalho da diretoria, de comissão técnica. A importância é bola na rede, essa que vai nos dar o título — afirmou o treinador vascaíno.
O meia Felipe discorda do treinador e coloca boa parte do sucesso da equipe na sua chegada e na sua maneira de comandar a equipe.
— A importância dele é grande. O Ricardo é uma pessoa muito tranquila, que conversa bastante. Um exemplo de profissional, de treinador. O segredo dele é ter uma comissão maravilhosa, com Cristovão Borges, Rodrigo Poletto. Ele procura tratar todo mundo, reservas e titulares, da mesma maneira. Trouxe motivação e alegria a todos, por isso faz um bom trabalho — disse o camisa 6.

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